F1 2020 VAI SER UM ‘GRAND FINALE’

Por a 18 Janeiro 2020 07:20

Sou otimista e naquela que será a derradeira temporada da regulamentação híbrida como a conhecemos desde 2014, há sinais claros que vamos ter mais uma grande época de Fórmula 1, mesmo que esses indiquem que o domínio Mercedes não deverá desaparecer. Mas, acreditem, 2020 será o “Grand Finale” desta era.

Por José Manuel Costa

Claro que a Mercedes venceu os seis campeonatos da era híbrida. Claro que os seus pilotos foram os únicos campeões do Mundo, com Nico Rosberg a impedir Lewis Hamilton de estar, nesta altura, com seis cetros consecutivos e igualado com Michael Schumacher. Claro que a Ferrari tem sido a maior rival, mas passa a vida a jogar como aquele defesa que só marca autogolos.

Por isso, não duvidem, o domínio em 2020 será da… Mercedes.

Porém, isso não quer dizer que tenhamos de ter um campeonato monótono ou desprovido de interesse. A edição de 2019 do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 não foi interessante? Sim, a Mercedes ganhou, mas esteve longe do conforto de outras temporadas e a Ferrari, apesar de um carro coxo desde a nascença, mas com grande qualidade e necessidade de interpretação do seu carácter, mostrou que poderia ter sido uma rival à altura. Sim, houve corridas monótonas, sensaboronas, mitigadas por outras absolutamente espetaculares, entre elas a de Hockenheim. Uma pista que não interessa a ninguém e que dá corridas chochas, foi banhada pela chuva e tudo mudou. Até Hamilton escorregou! Rima e é verdade…

Há novidades nas pistas, há muita gente nova a empurrar os velhos para a reforma e as equipas de topo, apesar de ser o último ano desta regulamentação, vão voltar a gastar milhões para o objetivo supremo: derrotar a Mercedes e Lewis Hamilton.

O QUE TORNA F1 2020 TÃO INTERESSANTE? REGULAMENTO?

Todos dizem que sem teto orçamental a Fórmula 1 morre a médio prazo. Ora, esse mesmo teto vai ser lei em 2021, com um alçapão que permite às equipas ziguezaguear dentro desse limite, mas 2020 será o pai de todos os gastos. Pode Ross Brawn apregoar que este não será o ano recordista de custos. A Ferrari já disse que vai gastar o que for preciso para voltar a ganhar e impedir que a Mercedes possa ostentar no seu palmarés o domínio de uma geração regulamentar inteira. Não sendo passaporte para a vitória, este anúncio vai despoletar a ida aos bolsos por parte de Mercedes e Red Bull e os mais de 400 milhões gastos em 2019 podem não ser suficientes. Porém, há muitas mais coisas que vão tornar o ano de 2020, o último com a atual regulamentação, muito interessante. Há mudanças, mas essas não vão fazer a diferença. Por exemplo, as alterações nos regulamentos técnicos e desportivos.

No que toca à legislação desportiva, as penalizações por não passagem na báscula quando requerido ou por falsa partida foram aliviadas e a bandeira de xadrez tradicional está de regresso no lugar do sinal de “End of Race”.

Na zona técnica, não se poderiam esperar grandes diferenças, mas a FIA ainda introduziu algumas alterações, a mais evidente a adoção de uma pequena barbatana na cobertura do motor para que o número do carro fique em evidência. O regulamento tem mudanças no articulado para evitar que as equipas armazenem excesso de combustível fora dos depósitos e, sobretudo, deixem de ser usadas embraiagens desenhadas para ajudar os pilotos na largada. Os espelhos também merecem um novo articulado para evitar o “regabofe” aerodinâmico dos últimos anos. O resto são detalhes que não serão percetíveis pelos espetadores. Estavam previstas mais alterações que acabaram por não ir em frente: obrigatoriedade de duas paragens ao invés de uma; uma Q4 na qualificação; corridas de qualificação com grelha invertida, entre outras.

O QUE TORNA F1 2020 TÃO INTERESSANTE? JUVENTUDE?

Podemos discutir se a grelha de partida de 2020 estará mais ou menos interessante. Seria possível recuar no tempo e encontrar temporadas com muitos pilotos, muita juventude, mas vamos até 2012, o ano em que mais campeões do mundo estavam na grelha de partida, nada menos que seis: Sebastian Vettel, Fernando Alonso, Kimi Räikkönen, Lewis Hamilton, Jenson Button e Michael Schumacher. Esse número não se voltou a repetir e em 2020 serão apenas três os campeões do Mundo: Lewis Hamilton, Sebastian Vettel e Kimi Räikkönen. Mas a chave para uma temporada que poderá ser muito interessante, é a juventude!

Max Verstappen, Charles Leclerc, Lando Norris, Esteban Ocon, George Russell e Alex Albon asseguram que a Fórmula 1 tem um futuro brilhante e que tem entre estes “miúdos” muitos que podem ser heróis dos futuros adeptos da Fórmula 1. O facto de a dança das cadeiras não ter acontecido para 2020, permite que o plantel seja mais ou menos o mesmo e à juventude se possa juntar homens como Daniel Ricciardo e Valteri Bottas. Ou seja, mesmo que a opção para a vitória esteja circunscrita aos mesmos – entre eles estão Leclerc e Verstappen – os jovens e os aspirantes a novos contratos vão dar muitas dores de cabeça aos “veteranos”.

O QUE TORNA F1 2020 TÃO INTERESSANTE? MERCADO DE PILOTOS?

O ano de 2020 é uma charneira para um novo regulamento e para… uma “silly season” que já começou! Se olharmos para o plantel de 2020, Sebastian Vettel termina o seu contrato com a Ferrari no final deste ano, o mesmo se passando com Max Verstappen e… Lewis Hamilton. Aliás, se olharmos bem para a situação contratual dos pilotos, há apenas três pilotos que têm o seu futuro totalmente definido: Charles Leclerc (rubricou uma extensão de 5 anos com a Ferrari!), Esteban Ocon e Sérgio Perez. Ou seja, a “silly season” de 2021… já começou. Os rumores da ida de Lewis Hamilton para a Ferrari – e que até poderia arrastar Toto Wolff para o campo dos “vermelhos” – vai-se intensificando e o “dominó” dos pilotos continua a tentar encaixar-se com pilotos como Daniel Ricciardo ainda na eterna esperança de entrar na Mercedes ou na Ferrari.

O QUE TORNA F1 2020 TÃO INTERESSANTE? LUTA PELO TÍTULO?

O ano de 2021 não deverá ser muito interessante porque, como sempre sucede com um novo regulamento, quem encontra primeiro o caminho das pedras, chega ao objetivo mais depressa. Por isso mesmo, 2020 será o ano em que apostamos as fichas todas numa luta sem quartel entre Mercedes, Ferrari e Red Bull. Porque dizemos isto? Em primeiro lugar porque apesar do aumento de gastos para se chegar ao objetivo de ser campeão, não haverá uma guerra tecnológica, pois o regulamento não conheceu, pela primeira vez, mudanças palpáveis ou decisivas. Por isso mesmo, o foco estará na luta entre pilotos, e acreditando naquilo que 2019 nos disse no final da temporada, tanto Ferrari como Red Bull foram capazes de vencer a Mercedes, com Max Verstappen, Charles Leclerc e Sebastian Vettel a vencerem no ocaso da temporada e Valtteri Bottas a também conhecer o sabor da vitória. É verdade que os títulos estavam decididos, mas foi um bom indicador. E a partir daqui podemos sonhar: primeiro título de Max Verstappen? Leclerc poderá ter a consistência necessária para dar à Ferrari um novo título de pilotos? Conseguirá Vettel ultrapassar as suas insuficiências e conquistar o quinto título de pilotos? Será que Bottas na versão 2.0 consegue aproveitar ter um Mercedes nas mãos para “roubar” o título a Hamilton como Rosberg fez em 2016? Tudo isto só será possível se Lewis Hamilton se distrair.

O QUE TORNA F1 2020 TÃO INTERESSANTE? SÉTIMO TÍTULO DE LEWIS HAMILTON?

O britânico disse que a temporada de 2019 foi a melhor da sua carreira, pelo que todos acreditamos que 2020 poderá ser ainda melhor. Porquê? Primeiro porque o britânico está “no ponto”! Amadureceu muito, enfrenta muito melhor as fases de ocaso da equipa e consegue, mesmo em situações complicadas, ter a frieza necessária para recolher importantes pontos. Agora que está ali a um passinho de igualar Michael Schumacher, Hamilton não dá mostras de abrandar o ritmo e, naturalmente, é o grande candidato a ser campeão em 2020, com o aliciante de poder bater mais uma série de recordes do alemão e ficar como o piloto mais bem sucedido de sempre da Fórmula 1.

Hamilton não perdeu velocidade, está cada vez mais “esperto” nas lutas corpo a corpo e a experiência acumulada permite-lhe um nível de consistência que ninguém no plantel exibe. Esmagou Vettel nos últimos anos, conseguiu sobrepor-se a Verstappen e a Leclerc, embora face a este tenha sofrido uma derrota que pode soar a alarme. Porém, Hamilton tem uma capacidade e um talento que, apesar de o deixarem com um enorme alvo nas costas, o estão a colocar à porta do olimpo da Fórmula 1. Michael Schumahcer tem 91 vitórias e sete títulos, recordes que estão ao alcance de Hamilton já esta temporada de 2020: basta vencer oito vezes (ganhou 11 vezes em 2019 e desde 2014 que venceu sempre 8 ou mais corridas por temporada) e sagrar-se campeão, para ocupar o mesmo espaço do alemão. Rei da qualificação – 88 no bornal contra 68 de Schumacher – o piloto britânico pode tornar-se em 2020 o homem com o melhor palmarés da Fórmula 1. E por larga margem!

O QUE TORNA F1 2020 TÃO INTERESSANTE? RECUPERAÇÃO DA FERRARI?

O ano de 2019 foi trágico-cómico para a equipa de Maranello: começou em fanfarra em Barcelona, levou um violento murro no estômago na primeira metade do campeonato, recuperou depois do verão, passou por acusações e múltiplas desconfianças da FIA, sobreviveu à luta pelo poder entre Leclerc e Vettel, mas com muita falta de jeito, ganhou corridas e perdeu corridas tropeçando nos próprios atacadores.

Se levar Charles Leclerc para a Ferrari foi uma das boas decisões tomadas por Mattia Binotto, o monegasco foi uma enorme dor de cabeça e uma pedra no sapato para Vettel. Embrulharam-se os dois de forma inadmissível em Itália, Rússia e Brasil, penalizaram a equipa, perderam o terceiro lugar dos pilotos, enfim, uma dor de cabeça para Binotto. O trabalho técnico é brilhante pois ganharam corridas com um carro que, afinal, tinha um erro de conceção – não divulgado na íntegra – e o motor do Cavalino Rampante deixava Mercedes e Honda no chinelo. Portanto, após a afirmação que estão dispostos a gastar o que for preciso para recuperar os títulos, acredita-se que a Ferrari vai recuperar e dar-nos espetáculo ao longo de 2020. Mesmo que ao volante estejam dois teimosos que recuperam a dupla Hamilton/Rosberg que tantos cabelos brancos ofereceu a Toto Wolf em 2016.

O QUE TORNA F1 2020 TÃO INTERESSANTE? RED BULL E HONDA NO PONTO?

As alterações feitas ao regulamento de 2019 foram um duro golpe para a Red Bull, “estragando” o projeto de Adrian Newey. Mas o génio britânico rapidamente deu a volta ao texto e ofereceu a Verstappen um carro que voava nas suas mãos. Claro que a equipa de Milton Keynes tinha de passar por um momento Helmut Marko, com a troca de Pierre Gasly por Alexander Albon, mas sem ligar muito a isso, o holandês lá foi fazendo o seu caminho e ganhou corridas em 2019, contando com um motor Honda cada vez melhor. O que muda em 2020 para permitir que Max Verstappen possa olhar olhos nos olhos Lewis Hamilton? Quase tudo! Não vão existir alterações de regulamento, logo Adrian Newey fez o carro de 2020 sem que tivesse de tergiversar no final do processo criativo; a Honda mostrou que tem uma unidade motriz capaz de ombrear com a Mercedes, logo capaz de dar dores de cabeça aos alemães, veremos como será face à Ferrari; Max Verstappen vai envelhecendo e ganhando experiência e, sobretudo, maturidade aliada ao seu gigantesco talento. Tudo isto e a manutenção de um investimento na Red Bull e na Toro Rosso na região dos 800 milhões de dólares, permitem acreditar que a casa de Milton Keynes pode dar um salto qualitativo enorme, sempre com Verstappen no centro das atenções. Isto porque quem se sentar ao lado do holandês já sabe que a equipa gira em torno dele. Veremos se Alex Albon será um cordeiro ou terá garras para arranhar a couraça de proteções de Max Versatappen? 2020 vai ser, também por aqui, muito interessante.

O QUE TORNA F1 2020 TÃO INTERESSANTE? NOVAS PISTAS?Inevitavelmente, um campeonato que recebe novas equipas ou novos circuitos torna-se mais interessante. Se no primeiro capítulo não há nada de novo há muito tempo, no segundo, 2020 será um ano de bónus: dois circuitos fazem a sua estreia no Mundial de F1. Falamos, claro, do Vietname e de Zandvoort.

O primeiro é a chegada de um novo traçado, mas também de um novo país, desconhecido da maioria, exceção feita à guerra travada com os EUA. O nível de excitação sobe quando percebemos que é a estreia absoluta do país e logo com um circuito que foi desenhado com a ajuda decisiva da própria Fórmula 1! O Hanoi Motor Sport Circuit tem 5,6 quilómetros de perímetro, dos quais 1,5 km são da reta principal. Depois, o traçado vietnamita tem zonas desenhadas, especificamente, para oferecerem mais oportunidades de ultrapassagem, recebendo enorme inspiração de outros circuitos. Segundo a Liberty Media, o Hanoi Motor Sport Circuit foi pensado e desenhado para ser uma pista para pilotos, no centro de uma das cidades asiáticas com mais história.

E porque se quer mais pistas para homens de barba rija, Zandvoort está de regresso ao calendário a Fórmula 1, depois dele ter saído em 1985. Trinta e cinco anos depois, está de regresso a mítica pista desenhada nas dunas de Zandvoort e que surgiu pela primeira vez na Fórmula 1 em 1952. O traçado desenhado por um grupo de pessoas entre elas John Hugenholtz, conta com as curvas “Tarzan” e as curvas Hugenholtz e Arie Luyendik (esta última antes da reta da meta e que atira, literalmente, os carros para a reta), com “banking” à imagem das pistas norte americanas. O traçado recebeu algumas alterações para o modernizar, e apesar de algumas vozes contra, a prova vai mesmo realizar-se em 2020. Zandvoort junta-se, assim, a pistas tradicionais como Monza, Spa,

Barcelona, Suzuka, Monaco ou Canadá, oferecendo uma perspetiva de espetáculo que será muito bem-vinda.

O QUE TORNA F1 2020 TÃO INTERESSANTE? DUELO VETTEL – LECLERC?

Acreditamos que em 2020 teremos de reforçar o stock de Pipocas, pois o duelo entre Sebastian Vettel, no último ano de contrato com a Ferrari, e Charles Leclerc, confirmado na Scuderia por mais cinco ano, vai fazer faísca. A luta entre os dois foi sendo fervida em lume brando até que no GP do Brasil tudo extravasou e os dois acabaram fora de pista a apontar o dedo um ao outro e com Mattia Binotto a ganhar cabelos brancos e na sua bonomia enervada a dizer que “não deveria ter acontecido!” Mais tarde veio dizer que “felizmente ocorreu no final da temporada e deu oportunidade para clarificarmos as coisas. No próximo ano isto não sucederá!” Temos muitas dúvidas sobre isso, e se por um lado está um tetra campeão do mundo que teve tudo dentro da Ferrari e não conseguiu nada, muito propenso a achaques sobre pressão e a caminho da porta da rua, do outro está um miúdo cheio de talento, que deu água pela barba a Lewis Hamilton quando assinou a vitória pela Ferrari em Monza (algo que Vettel nunca conseguiu!) e que já provou “tê-los” no sítio, querendo justificar a aposta da casa de Maranello neste novo contrato. As faíscas vão voar e não vão ser poucas, a não ser que as ordens de equipa sejam claras desde o início. O que na Ferrari, desde que saiu Jean Todt, acontece poucas vezes.

O QUE TORNA F1 2020 TÃO INTERESSANTE? RECUPERAÇÃO DA MCLAREN E DA WILLIAMS?

A McLaren ressurgiu das cinzas, não só porque Zak Brown percebeu que precisava de alguém que percebesse da poda – Andreas Seidl, vindo da Porsche foi absolutamente decisivo –, como trouxe para a equipa sangue novo. Carlos Sainz Jr. e Lando Norris deram espetáculo em 2019. Com a troca dos motores Renault pelos Mercedes, reeditando uma parceria de enorme sucesso, Sainz e Norris podem ser a grande surpresa de 2020, com o jovem britânico a querer mostrar serviço para poder encarar com outro estatuto as constantes brincadeiras de Daniel Ricciardo. No caso da Williams, já ganhou um troféu antes de começar a temporada – que pode ser-lhe tirado se houver algum episódio rocambolesco na Red Bull, algo que é habitual lá para os lados de Milton Keynes –, com Nicholas Latiffi a ser o “rookie do ano” pois… será ele o único estreante. George Russell não terá dificuldades em trucidar o canadiano, podendo concentrar-se em ajudar a Williams a melhorar, ele que é piloto Mercedes e tal como sucedeu com Pascal Wehrlein, Paul di Resta, Esteban Ocon e outros, continua com a ascenção tapada por Lewis Hamilton e o seu fiel escudeiro Valtteri Bottas. Mas com Hamilton no último ano de contrato com a Mercedes e Bottas na mesma situação, Russell vai dar tudo por tudo para mostrar que o seu talento não cabe num sapatinho feio como o Williams.

Já agora, uma palavrinha para Alex Albon. De rejeitado a salvador da pátria, o tailandês nascido em Londres tem nas mãos um carro de topo e uma equipa de topo. Azar dos azares, tem como colega de equipa um piloto… de topo! Vamos ver que migalhas sobram da mesa do banquete de Mercedes, Ferrari e Verstappen e se Albon conseguirá, pelo menos, ensaiar uma ida ao lugar mais alto do pódio. Não será fácil, mas o tailandês vai tentar.

O QUE TORNA F1 2020 TÃO INTERESSANTE? A FÓRMULA 1?

Como se pode verificar, o ano de 2020, aquele que será o canto do cisne da regulamentação híbrida lançada em 2014, poderá ser bem mais interessante do que se adivinhava. A luta pela última glória desta era da Fórmula 1 será sem quartel e a Mercedes quererá terminar esta era com o domínio pleno de sete vitórias em sete anos, mas terá a dura concorrência da Ferrari e da Red Bull para evitar isso. Ficam algumas questões que, certamente, serão respondidas em 2020: vai a Mercedes abandonar a Fórmula 1 após 2020? Irá Lewis Hamilton deixar a Mercedes e cair nos braços da Ferrari, sublinhando, assim, um currículo que pode ficar para a história da disciplina? Para onde irá Sebastian Vettel depois da Ferrari? O que vai acontecer aos “miúdos” que estão a despontar nas disciplinas de promoção? Irá a Renault, finalmente, elevar a fasquia e dar luta às três equipas da frente? Conseguirá Daniel Ricciardo cumprir o seu sonho

de competir de vermelho vestido, ou já passou o prazo de validade? Conseguirá alguém bater Lewis Hamilton a caminho do sétimo título mundial e do recorde de vitórias, chegando ao redondo número de 100 em 2020? Quer mais motivos de interesse que estes?

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