Ralis: Não chegue tarde…senão pode não ter lugar
No plano de contingência da FPAK está reservada uma alínea para o público, e até à data da primeira prova pode haver alterações em termos das restrições. De resto, espere por zonas de público específicas e delimitadas ao longo das PEC, com capacidade limitada. Aqui o risco é se chegar demasiado tarde, ficar de fora: “Pese embora se desconheça o número de pessoas que possam estar em grupo, à data de cada prova, (hoje dia 12 de maio de 2020, são 10), têm de haver zonas delimitadas ao longo das PEC, assinaladas como zona de público e com indicação de qual a capacidade (para X pessoas);
Estas zonas devem estar protegidas e acompanhadas por forças policiais, agentes de seguranças e/ou oficiais ou voluntários municipais, devidamente formados e informados;
Nos dias anteriores ao rali ou no próprio dia, deverá a organização distribuir panfletos ao público, com a indicação dos acessos a essas zonas, orientações e procedimentos adequados a serem seguidos”, lê-se no plano de contingência da FPAK..
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Pois. Pela minha parte, não vou a nenhum com estas regras. Fazer rallyes só para dar a mamar a determinados organizadores que vivem só disto, e agora virem com estas invenções para ganharem o deles, é só a confirmação do que por vezes por aqui vou escrevendo. Vou ser mauzinho, mas gostaria muito que as provas não tivessem espetadores e aí também gostaria de ver o que diriam as equipas. Aliás nem percebo como é que estas nada dizem. É tempo de separar o trio do joio nas organizações de provas.
Também já enchi de andar pelo meio do mato para chegar ás ZE, mesmo quando faltam meia dúzia de horas para os carros começar a passar, uma aberração.
Tá tudo doido. Se não há publico ou é ‘selecionado’, diminuto e arrumado a um canto, qual é o retorno/impacto para os sponsors e marcas em cada prova? Para os que patrocinam as provas e para os que patrocinam os pilotos. E, relembrando que não há super-especiais, nem voltas pelo paddock. Que negócio é este afinal? Qual a lógica? Quem ganha com isto? Como fica a FPAK neste retrato? O beneficio, não é de certeza para os adeptos ‘campor’,que andam kilometros e aguentam sol e chuva; esses não têm lugar(se há restrições gerais há, mas para todos, s.f.f.). Façam como… Ler mais »
Estas medidas partem todas da premissa que quem deixará de ver os rallys ao vivo passará a vê-los na televisão, sendo essa a chave para assegurar a visibilidade e consequente retorno para patrocinadores. Creio que isso não vai acontecer. Depois assistiremos aos já tradicionais discursos miserabilistas da qualidade de um campeonato com poucos espetadores esquecendo toda a marginalização que tem sido feita a quem vai assistindo às provas ao vivo.
Fazer centenas de Km para ir ver um Rali e bater umas fotos e chegar lá e tanto condicionalismo é concerteza para esquecer, fica para os locais e os media, estava a pensar ir a Castelo Branco mas sendo assim nem tento, já exclui Fronteira das minhas deslocações anuais que costumam ser muitas e assim vou ter que ponderar onde irei apenas.