Histórico: As derrotas ‘mínimas’ de Ogier no Rali da Sardenha

O Rali da Sardenha tem o condão de oferecer provas muito equilibradas e disputadas, e curiosamente das duas que vamos falar, está lá sempre Sébastien Ogier envolvido, ele que hoje bateu o recorde de triunfos na prova, cinco, ao desempatar com Sébastien Loeb. Thierry Neuville e Ott Tanak têm três cada um, poderiam ter empatado com Ogier este fim de semana, mas foi o francês que se afastou.
Mas em 2018 e 2024 as coisas não sorriam a Ogier, recorde porquê…
Em 2018, Thierry Neuville bateu Sébastien Ogier por 0,7 segundos, numa prova que tinha o – na altura – cinco vezes campeão do mundo na liderança antes do último troço e acabou com o aspirante a campeão – agora campeão em título – na primeira posição. Após um erro no dia anterior, Thierry Neuville partiu determinado a alcançar Sébastien Ogier. A pressão surtiu efeito: Ogier chegou a deixar o motor ir abaixo numa especial, permitindo que Neuville se aproximasse a menos de três segundos. No entanto, um furo lento atrasou o belga, que caiu para 6,8s atrás. Mesmo assim, recuperou e terminou o dia a apenas 3,9s do líder, preparando o terreno para um domingo emocionante.
Na derradeira etapa, a luta foi intensa. Neuville ganhou tempo nos dois primeiros troços e, antes da Power Stage, estava a apenas 0,8s de Ogier. A tensão afetou Ogier, que arrancou sem que o seu navegador recolhesse a carta de controlo – um erro que lhe valeu multa de 10 mil euros.
Na Power Stage, mesmo com um erro, Neuville foi mais rápido e venceu o rali por apenas 0,7 segundos. Ogier reconheceu a derrota com desportivismo
Em 2024, foi a vez de Ott Tanak bater Ogier, desta feita por 0,2s. Foi uma enorme reviravolta no Rali da Sardenha, com Ott Tänak (Hyundai I20 N Rally1 Hybrid) a vencer com 0.2s de avanço para Sébastien Ogier (Toyota Gr Yaris Rally1 Hybrid) depois de terem entrado para a Power Stage separados por 6.2s com vantagem para o francês.
E o triunfo teve algo de irónico, já que no dia anterior, ordens de equipa tinham levado Ott Tanak a tirar pé de modo a não arriscar as posições, pois a Hyundai já tinha ‘perdido’ Thierry Neuville. Contudo, acabou por se escrever direito por linhas tortas, e depois de Tanak ter abrandado para assegurar a posição, tirou pé, viu Ogier ‘fugir’ para 17.1s de diferença, acabando depois por ter o prémio que merecia, fruto do furo lento sofrido por Ogier. Os ralis são mesmo assim.
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