F1, Lewis Hamilton: “Não penso parar por causa do acidente”
Ninguém ficou indiferente ao violento acidente de Romain Grosjean e Lewis Hamilton foi o primeiro a reagir nas redes sociais. No fim da corrida, o britânico reconheceu os riscos, mas não pretende parar apesar disso.
Para Hamilton, os riscos são inerentes à competição e lidar com eles é um hábito que foi adquirindo. Mas não é isso que assusta Hamilton, mesmo depois de tantas conquistas:
“Claro que é importante continuar a respeitar o desporto e os perigos que existem. Compito há 27 anos e vi, desde criança até ao Jules [Bianchi], este tipo de coisas. Quando eu tinha nove anos, vi uma criança morrer no mesmo dia em que ganhei uma corrida, por isso sempre estive ciente dos perigos e riscos que corro. Com certeza, à medida que avançamos na vida, diria que provavelmente questiono isso mais do que quando tinha meus 20 e poucos anos. No caso do Romain, pensei, ‘Jesus, ele tem mulher e filhos’. Deve ser algo em que ele com certeza terá que pensar muito.”
“É um privilégio poder fazer o que fazemos, mas há muita vida também e muitas outras coisas para fazer além disto. Aquele acidente foi enorme, e a segurança lembra-nos o ótimo trabalho que foi feito, mas mais precisa ser feito para que possamos continuar.”
“Eu não tenho nenhum medo. Tenho a certeza de que todos nós simplesmente voltaremos e fazemos o que fazemos. Não estou a pensar em parar por causa daquele.”
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Olha que chatice.Ele que pense bem porque pode magoar-se, deslocar-se, queimar-se, partir algo, etc.O automobilismo é perigoso para o corpo dos pilotos !
Desde logo devias ter medo: 1) porque não é vergonha nenhuma 2) porque demonstra que realmente se tem noção dos riscos. Não é “de lábia”. E porque este acidente não teve consequências maiores, é caso para dizer: Bem vindo acidente. Apesar de muito ter sido feito em termos de segurança, é inegável, também ficou muito claro ainda há algumas (muitas?poucas?) coisas a fazer. Efetivamente verificaram-se situações nunca antes vistas, desde logo porque foram originadas por outros avanços em segurança. Ou seja, aparentemente pensou-se bem, mas não se exploraram todas as consequências. O mesmo se pode dizer relativamente à constituição do… Ler mais »
Desculpe a franqueza mas esse texto que escreveu é uma verdadeira mão cheia de nada. Percebe se bem que comentário é de alguém que assiste motorsport ha meia dúzia de dias e que depois quer passar a imagem de justiceiro atrás de um teclado.
Amigo, no dia em que um piloto tiver medo, seja ele qual for, deixará de imediato de ser piloto. No motorsport, o perigo respeita-se, mas nunca pode haver medo. Cumps
Não pensa parar? Azar da concorrência… E dos haters!
Para quem corre sózinho sem pressão, vence provas sabe-se lá como, o melhor carro (sabe-se lá como ele o é por dentro)… os resultados caem-te do céu como uma luva, independentemente do valor que poças ter!
…de água…
Ho Hamilton: também para quem “corre sózinho” sem pressão, tudo se torna “um bocadinho” mais fácil…. pressão não existe meu caro!
Disse tudo, o acidente foi terrível, mas todos eles sabem que pode acontecer. Faz parte do desporto.
Palavras sensatas de Hamilton, como habitualmente. Um campeão com dimensão não apenas de piloto, não apenas na pista. E as palavras bonitas da companheira do sobrevivente: Romain sobreviveu “graças à sua coragem, à sua determinação, à sua força, ao seu amor e ao seu treino físico.” Disse tudo, Grosjean portou-se como um piloto de avião que numa situação de emergência extrema consegue aplicar todo o seu sangue frio e força mental para salvar o avião e os passageiros. Para mim foi um acto desse nível.