CPVC: Uma grande luta interrompida a meio

Por a 13 Setembro 2018 17:37

Os Clássicos continuam a ser um dos grandes motivos de interesse dos Racing Weekend. A competição atrai bons pilotos e boas máquinas, proporcionando corridas intensas que este ano tiveram nas duas primeiras jornadas um ingrediente extra.

Carlos Vieira foi um dos homens em destaque com João Macedo Silva e proporcionaram espectáculos de grande nível.  Infelizmente o acidente de Vieira no Rali Vidreiro acabou com esta luta que estava a entusiasmar quer pilotos como adeptos.

Assim Macedo Silva voltou aos comandos das operações, mas em Vila Real surgiu outro Escort no primeiro lugar do pódio… o de Joaquim Jorge. Macedo Silva lidera a categoria H75, seguido de Joaquim Jorge e Carlos Vieira ainda está no top 3 da classificação. Nos H71 Filipe Matias tem sido o piloto mais forte, estando à frente também na Taça 1600, nos H81 Fernando Xavier lidera . No Grupo 5 Rómulo Mineiro está na frente da tabela, tendo vencido todas as provas que realizou.

Nos 1300 também temos vistos lutas interessantes com Carlos Cruz na frente dos H71, e Luís Alegria a liderar os H75.

Recorde como foi até aqui…

 

Clássicos Estoril: Triunfos repartidos

João Macedo e Silva, no Porsche 911 RSR e Carlos Vieira, em Ford Escort, dividiram os triunfos nas corridas dos clássicos. Na primeira, o Porsche cor de laranja levou a melhor, mas na segunda, o Campeão Nacional de Ralis puxou dos ‘galões’…

São todos muito amigos, o ambiente nos clássicos é fantástico, amizade, camaradagem, mas em pista, andam muito em ‘grupinhos’. O da frente, o outro logo a seguir, e depois, os ‘outros.’ O Porsche é muito competitivo, mas Carlos Vieira cedo mostrou ao que vinha e para ele, era um desafio superar-se, a ele e ao carro que guia. Não o conseguiu na primeira corrida, mas cerrou os dentes e mostrou o que vale. Mas vamos por partes.

Na qualificação, João Macedo e Silva impôs o seu Porsche 911 RSR, deixando os melhores Ford Escort discutirem as posições seguintes. Carlos Vieira gastou mais  1,354s, Rui costa ficou 1,037s mais atrás e Joaquim Jorge, muito perto deste, a 63 centésimas. Logo a seguir, Rui Azevedo fechou o top5.

Nos H71, Filipe Matias levou a melhor sobre Joaquim Soares, mas com uma diferença de 3,9s. Por aqui se ficou logo como uam ideia do que podiam ser as corridas.

Na primeira, o mais forte foi João Macedo e Silva, que impôs o seu Porsche 911 RSR, começando 2018 da mesma forma que terminou 2017, a vencer. Carlos Vieira ainda ‘chateou’, surgindo na primeira curva na frente, mas pouco depois o Porsche passou para a frente e não mais ‘passou cartão’ à concorrência: “É bom ganhar, mas a minha vida não foi em nada facilitada pelo Carlos Vieira. Liderou no início, depois consegui passá-lo, distanciei-me e consegui manter a posição”, disse Macedo e Silva. Já Carlos Vieira, estava semi-contente: “Vim mais para me divertir e estar com amigos, mas mostrei que posso lutar pelos  lugares da frente”.

O pódio ficou fechado com Rui Costa, que chegou a rodar na segunda posição, depois duma confusão com bandeiras amarelas, mas acabou por ‘entregar’ o lugar a Vieira. Joaquim Jorge e Rui Azevedo, fecharam o top 5. Filipe Matias, em Lotus Elan, venceu nos H71, classe que ‘perdeu’ o Lotus de Joaquim Soares na segunda volta.

No Grupo 5, Rómulo Mineiro e Bernardino Silva, ambos em Ford Escort RS 2000, reservaram os dois melhores lugares do pódio, que fechou com o BMW 635CSI de João Paulo. O Ford Anglia de Luís Carlos (1.º no Grupo 5/1600) e Pedro Serrador aos comando do BMW 323i (1.º Grupo 1/3), completaram, por esta ordem o Top 10.

Carlos Vieira já tinha prometido mais e melhor, e na segunda corrida brilhou. A luta foi fabulosa entre os dois primeiros, e se todas as corridas fossem assim, não haveria certamente tanta falta de público. Carlos Vieira (Ford Escort) e João Macedo e Silva (Porsche 911) entregaram-se a uma fantástica batalha que só se decidiu em cima da meta, com o Campeão de Ralis a vencer depois de nunca ter dado tréguas ao seu adversário.

Tal como sucedeu na primeira corrida, Vieira suplantou o piloto do Porsche na primeira curva após a partida, mas depressa Macedo e Silva passou para a frente. Contudo, o homem do Porsche nunca se distanciou muito e Vieira recuperou, passando duas vezes o Porsche (Macedo e Silva logo reagia), a primeira na parabólica por fora e a segunda na variante, esta última, decisiva, pois foi na última volta da corrida.

Bem esteve também Rui Alves, em Escort RS1600, que partiu do final da grelha e teve que fazer uma corrida de trás para a frente. Contudo, segunda passagem pela meta já tinha assegurado a terceira posição, fechando o pódio dos H75.

Nos H71/Taça 1600, Filipe Matias em Lotus Elan comandou de início a fim, deixando o segundo posto para Joaquim Soares, também com um Lotus Elan.

Rómulo Mineiro triunfou entre os Grupo 5, sendo muito regular e o segundo desta classe foi Bernardino Silva, também em Ford Escort RS 2000.

Ricardo Rajani, partiu de trás, mas venceu nos H81 e levou o BMW ao oitavo posto da geral. No Grupo 5/1600 Luís Carlos voltou a impor-se com o Ford Anglia.

João Cruz (BMW 323i E21) liderou o Grupo 1/3, enquanto Paulo Lima conquistou a vitória nos H71 com o Alfa Romeo 1750GTA

Clássicos 1300 Estoril:  Boas lutas

Carlos Santos e Bruno Pires, ambos em Datsun 1200, venceram as duas corridas reservadas aos Clássicos 1300, uma competição bem concorrida e também bem animada.

Luís Alegria fez a pole na frente de João Braga e Carlos Santos, todos em Datsun 1200. Nos H71, Filipe Nogueira fez o melhor tempo.

Na primeira corrida, Carlos Santos levou a melhor, com o segundo reservado para Luís Alegria, que comandou desde início a corrida, mas não conseguiu manter a posição, pois o seu Datsun 1200 começou a perder potência a duas voltas do fim.  Fernando Charais, também em Datsun 1200, fechou o trio. Nos H71, venceu Bruno Pires, seguido por Carlos Cruz. Paulo Miguel subiu várias posições e terminou em terceiro.

Na segunda corrida, venceu Bruno Pires, que levou o Datsun 1200 (H71) ao 10º posto da geral. Carlos Cruz (Datsun 1200) foi segundo na frente do Morris MINI 1275 GT de Filipe Nogueira. Luís Alegria não alinhou devido a problemas mecânicos, o mesmo sucedendeo a Carlos Santos, vencedor da primeira corrida. O Datsun 120Y de Fernando Charais foi o melhor entre os H75.

Clássicos Braga: Vieira e Macedo Silva voltaram a animar o público

Numa lista de inscritos que contou com 7 carros no CPVC 1300 e 19 no CPVC, foi Joaquim Jorge que se começou a evidenciar nos treinos livres (seguido de Rui Costa e Rui Alves), o que se repetiu nos treinos cronometrados, com Jorge a colocar o seu Escort  RS1600 no topo da tabela, à frente de Carlos Vieira e Rui Costa.

A armada dos H75 dominou naturalmente os cronometrados e H71 foi Filipe Matias (Lotus Elan) o mais rápido da sessão. No Grupo 5, Rómulo Mineiro fez a melhor marca (Ford Escort RS2000) e no Grupo 1 foi Pedro Serrador (BMW 323i) a evidenciar-se. Paulo Duarte (VW Golf GTI) foi o melhor entre os H81.

Nos Clássicos 1300, a dupla Paulo Miguel e José Fafiães no MG Midget foram os mais rápidos, quer dos 1300 quer dos H71. Seguiu-se Luís Alegria (Datsun 1200) o melhor H75 e Carlos Cruz (Datsun 1200).

Se no Estoril tivemos uma excelente luta entre Macedo Silva e Carlos Vieira, em Braga o cenário foi idêntico, com ambos os pilotos a darem tudo para alcançar a vitória. Na largada para a corrida 1, Joaquim Jorge não conseguiu segurar Macedo Silva nem Carlos Vieira, que assumiu a liderança da prova, sob pressão do Porsche 911 RSR. Vieira segurou Macedo Silva durante a prova toda e conseguiu assim alcançar a segunda vitória do ano. Macedo Silva não encontrou argumentos para passar o campeão nacional de ralis e terminou em segundo com Joaquim Jorge em terceiro. Em H71 foi Joaquim Soares (Lotus Elan) a levar a melhor sobre Filipe Matias com Paulo Lima (Alfa- Romeo 1750 GTAm) a fechar o top 3. Rómulo Mineiro venceu no Grupo 5, tal como Pedro Serrador no Grupo 1 e Fernando Xavier no H81.

Clássicos 1300 Braga:

Nos Clássicos 1300, Luís Alegria cedo passou para o comando da prova e assim terminou, seguido de Bruno Pires (melhor H71) e Fernando Charais (segundo nos H75). Filipe Ferreira venceu o Grupo 1, sem concorrência.

Na corrida 2 o cenário inverteu-se e Vieira não conseguiu segurar Macedo Silva no arranque. Vieira não desarmou e continuou a pressionar tanto quanto possível o líder da corrida, que apenas venceu por 0.2seg. de vantagem. Esta dupla está apostada em dar grandes espetáculos e o público tem agradecido. Em terceiro ficou Joaquim Jorge, que concluiu este fim de semana com duas subidas ao pódio. Em H71 Joaquim Soares levou a melhor sobre Filipe Matias, no Grupo 5 Rómulo Mineiro voltava a ser o melhor, tal como Pedro Serrador em Grupo 1. Nos 1300 a vitória sorriu a Filipe Nogueira (Morris 1275 GT), que conseguiu escapar aos toques da luta pela liderança e levou a melhor sobre Bruno Pires e Carlos Cruz (ambos Datsun 1200), todos em H71. O melhor H75 foi Luís Alegria e Filipe Ferreira repetiu naturalmente o triunfo em Grupo 1.

Clássicos Vila Real: Macedo Silva e Joaquim Jorge dividem louros

Fim de semana de grandes emoções nos Clássicos e Clássicos 1300. Vila Real é palco privilegiado para estas máquinas, que os fãs adoram. Para este fim de semana uma baixa de peso, com Carlos Vieira ainda em recuperação do grave acidente no Rali Vidreiro. O piloto não foi esquecido e forma muitas as demonstrações de apoio e carinho.

Em pista os primeiros apontamentos foram para a luta entre os Porsche de Macedo Silva e Luís Barros, de regresso às pistas. Macedo Silva foi o mais rápido na primeira sessão de treinos  mas na qualificação foi Barros a levar a melhor, com Joaquim Jorge e Rui Azevedo sempre por perto.

Barros fez a melhor volta em 2m 13,513. Nos H71 a melhor marca (2m 18,167s) foi de Filipe Matias com Joaquim Soares como principal adversário, como habitualmente.

Rómulo Mineiro (Ford Escort RS2000), com a marca de 2m 22,755s foi o mais rápido no Grupo 5. No H81 o 2º melhor tempo foi para Fernando Xavier (VW Sirocco), depois de uma luta bem animada com o outro carro idêntico, tripulado por Filipe e Carlos Rodrigues, que fizeram uma homenagem ao seu pai (Carlos Rodrigues). João Carlos Vieira (Karmann Ghia) foi o melhor H65.

Luís Alegria (Datsun 1200) foi o mais rápido dos 1300 (2m31,173s) seguido de Carlos Santos (ambos H75). João Pedro Peixoto (Austin Cooper) fez o terceiro tempo, melhor H71.

Na corrida 1, Luís Barros arrancou na frente, mas Macedo e Silva pressionou muito e quase no fim da primeira volta assumiu o primeiro lugar enquanto os dois Porsche se afastavam da concorrência. Joaquim Jorge e Rui Azevedo lutavam entre si para uma vaga no pódio com Rui Costa à espreita. O Porsche 930 Turbo aparentava alguns problemas enquanto Macedo Silva, com um erro perdeu tempo para o seu adversário.

Com a corrida a meio, tivemos a entrada do safety car. O Karmann Ghia de João Carlos Vieira fez um pião, com Macedo Silva por perto. Pouco depois novo toque, nova confusão e o Safety Car de novo em pista. O fim da prova foi feito sob bandeiras vermelhas e João Macedo e Silva vencia e era o melhor dos H75, seguido pelo vencedor dos H81, Luís Barros. Como a corrida terminou com bandeira vermelha, a classificação atribuída foi a da volta anterior e por isso Joaquim Soares venceu os H71. Rómulo Mineiro foi o melhor do Grupo 5.

Nos 1300 Luís Alegria (Datsun 1200) voltou a dominar com um andamento muito forte mas foi penalizado por irregularidades no andamento durante o período de Safety Car e por isso a vitória caiu para Bruno Pires (Datsun 1200, melhor H71) seguido de João Pedro Peixoto (Mini Cooper S) e Carlos Cruz (Datsun 1200). Alegria foi sétimo nos 1300, melhor H75.

Na corrida 2, Luís Barros arrancou melhor do que Macedo e Silva que nunca saiu de perto do Porsche da Amob. Logo atrás vinha o grupo dos Ford Escort, com Joaquim Jorge, seguido por Rui Azevedo e por Rui Costa.

Na volta 3, Luís Barros bateu nos rails. Macedo Silva não conseguiu evitar o toque, depois do Porsche de Barros ter perdido aceleração à saída de uma curva rápida, obrigando à entrada do Safety Car.

No recomeço, Macedo Silva arrancou na frente, seguido pelos Escort, em que Joaquim Jorge levou a melhor sobre Rui Azevedo e Rui Costa. Uma penalização a Macedo Silva fez com que Joaquim Jorge juntasse mais um troféu de vencedor à sua vitrine, com Rui Azevedo e Rui Costa nos três primeiros lugares. Filipe Matias (H71) foi quinto. Rómulo Mineiro venceu o Grupo 5.  Fernando Xavier ganhou nos H81. Nos H65 a vitória sorriu a João Carlos Vieira.

Luís Alegria (Datsun 1200) venceu uma prova animada, em que os 1300 rodaram juntos. No final, Alegria, que venceu os H75, seguido de João Pedro Peixoto (melhor H71) e Carlos Cruz.

 

 

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