WRC, Rali de Ypres/Bélgica: emprestar um extintor e ‘tramar-se’ por isso?

Por a 20 Agosto 2022 12:25

Craig Breen/Paul Nagle (Ford Puma Rally1) despistaram-se na PE10 caindo no buraco que Adrien Fourmaux/Alexandre Coria (Ford Puma Rally1) escaparam. O carro teve um princípio de incêndio e a equipa descarregou o seu extintor, usando depois também o de Gus Greensmith/Jonas Andersson (Ford Puma Rally1), que nesse troço tinham dado um toque e parado para ver os danos. Deixaram passar Breen e por isso chegaram ao acidente rapidamente.

Na PE11, em teoria, Greensmith não poderia arrancar para a PE11 sem extintor pronto a funcionar. Contudo, a FIA não inspeciona isto antes de cada troço, e esta é uma regra em que ‘fecha’ por vezes um pouco os olhos, porque se aplicarem a regra a 100% os pilotos terão muito mais dificuldades e aceder a emprestar o seu extintor.

Segundo as regras, só num reagrupamento o extintor poderia ser substituído, mas Greensmith realizou a PE11, curiosamente em marcha lenta, devido aos danos na suspensão traseira, pois pretende fazer o carro chegar à assistência.

Se a FIA fizesse cumprir as regras e sabendo que o seu extintor foi usado na PE10, poderia impedir o piloto de prosseguir em prova.

Como se percebe, esta é uma regra que deveria ser alterada de modo a que um piloto que emprestasse o seu extintor, deveria ter outro funcional antes do arranque para o troço seguinte. É uma situação que sucede poucas vezes, mas que podia ser facilmente resolvida.

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