WRC: Novos procedimentos para sistemas híbridos estão a gerar polémica…
Segundo o Autosport inglês, as novas medidas de segurança para unidades híbridas do WRC podem redundar em auto de custos para as equipas, e isso é algo que as equipas não querem sequer ouvir falar…
Desde 2022, no arranque da nova era do WRC, que os sistemas híbridos são dos elementos que mais dores de cabeça dão às equipas, e uma enorme frustração para os pilotos, quando ficam sem eles durante os ralis.
Até aqui, os engenheiros podiam fazer ‘reset’ nas unidades híbridas, depois de ‘erros’ causados por impactos, por exemplo, mas há uma nova regra: a partir do Rali da Acrópole, o guia do utilizador da unidade híbrida deve ser seguido à ‘risca’ e este refere que se a unidade sofrer 3 impactos acima de 15G ou 1 impacto acima de 25G tem que ser desmontada e enviada para reparação, o que leva meses.
A FIA alega motivos de segurança devido ao alto número de erros de impacto que os sistemas híbridos têm sofrido.
Mas isso tem grande impacto nas equipas, e há forte preocupação com o aumento de gastos pois com a necessidade quase certa de comprar novas unidades para substituição durante as reparações das que isso necessitar isso vai criar dificuldades na logística, pois as reparações demoram e exigem a desmontagem completa da unidade, incluindo a bateria.
Neste contexto, as equipas precisam ter unidades suficientes para não prejudicar a sua participação nos ralis. E isso significa certamente que terão de comprar mais. E estes sistemas híbridos não são baratos.
As causas mais frequentes para os erros são os pneus danificados ou amortecedores partidos, e a consequente vibração que isso causa nos sistemas híbridos, os acidentes com dissipação de energia, normalmente não causam erros, porque é tudo muito rápido e por definição, a energia dissipa-se.
Hoje há reunião da Comissão do WRC, que avalia o futuro do WRC e este tema vai estar em cima da mesa, porque quando se fala de subir custos, é sempre um grande problema. Vamos ver como isto termina…