A segunda de seguida para Mikkelsen na Austrália

O norueguês, Andreas Mikkelsen, não começou nada mal a sua participação no Rali da Austrália. Com o Hyundai i20 WRC voltou a ser o mais rápido, desta vez em Eastbank I. Depois do melhor tempo no primeiro troço da prova, agora deixou a concorrência para trás. Kris Meeke, em Ciroën, voltou a ser o segundo mais rápido. Desta vez, cedeu 1,7 segundos e está a três segundos na classificação absoluta. O terceiro lugar é de Thierry Neuville. Também em Hyundai, o belga perdeu 4,5 segundos e está a 9,5 segundos na geral.

Sem difusor dianteiro no Toyota, Latvala conseguiu subir de rendimento e foi quarto. O finlandês ocupa a mesma posição. “Os intercomunicadores já estão a funcionar. Era o cabo do meu capacete que estava partido. Coloquei o suplente e ficou bom”, explicou.

Craig Breen foi quinto, enquanto Hayden Paddon acabou com o sexto tempo. O neozelandês diz que está com dificuldades “com o equilíbrio do carro”, mas não se queixou do pó, ao contrário de outros pilotos, como Kris Meeke. O britânico não evitou o toque com o C3 WRC. “Batemos numa barreira, numa curva lenta”, afirmou.

Primeiro na estrada, Sébastien Ogier não foi além do oitavo tempo. O francês cedeu 9,8 segundos em 19,05 quilómetros e caiu para sétimo. Está a 12,4 segundos de Mikkelsen e tem um problema na caixa de velocidades do Ford Fiesta que o fez mudar para o sistema manual.

Stéphane Lefebvre, que teve um furo no primeiro troço, viu-se obrigado a levantar o pé. “Não temos pneu suplente e quero chegar ao fim da secção”, justificou. Esapekka Lappi é que não sabe se chega à assistência. O nórdico ficou sem direcção assistida no Yaris WRC e já perdeu tempo nesta especial. “Não consegui perceber onde está a fuga. Vou continuar sem direcção assistida. Vamos perder muito tempo, mas vamos ver se conseguimos resolver o problema na assistência.”

No WRC2, Kalle Rovanpera está na frente. O jovem finlandês, que corre com um Ford Fiesta R5, está satisfeito apesar de estar “a usar um novo sistema de notas. Obriga a pensar mais sobre elas, principalmente nas zonas técnicas”, disse.