Paredes RX Series: Corridas com argumentos de peso…

Por a 20 Março 2017 12:16

Em Dia do Pai, houve corridas para todos os gostos e pais e filhos que lutaram pelos lugares mais altos do pódio. O Circuito de Ralicross de Baltar encheu-se de público, para assistir ao regresso à atividade da pista e dos camiões que após cinco anos afastados das competições nacionais voltaram à acção, depois de uma final imprópria para cardíacos. Em Dia do Pai, José Rodrigues, teve que se contentar em ser segundo, atrás do filho, José Eduardo Rodrigues.

Mas o programa de Paredes RX Series não se esgotou nos camiões. Os pilotos do Kartcross aproveitaram para rodar e experimentar as “montadas”, já a prepararem a primeira prova do Campeonato que se avizinha. Artur Monteiro foi o vencedor. No Ralicross disputaram-se as categorias RX1, RX2 e RX3, que deram vitórias as Américo Moreira, Tiago Moreira e Orlando Simões. Notas finais positivas para o traçado, que na atual versão foi do agrado dos pilotos e para a organização do Demoporto, que se estreou nestas andanças do Ralicross, Kartcross e Camião Racing.

RX3

A categoria RX3 reuniu participantes em automóveis de duas rodas motrizes e preparação ao nível do Grupo Turismo. Orlando Simões (Peugeot 205), começou a dar nas vistas logo nas corridas de qualificação, que venceu por duas vezes. A outra vitória foi posse de Flávio Ferreira (BMW E36), que assim terminou a fase de qualificação no segundo posto, à frente de Diogo Nogueira (Suzuki Swift). Na final este equilíbrio manteve-se, com o trio da frente a constituir uma espécie de “trindade intocável”. Mais para trás discutia-se o quarto lugar, que acabaria por ser posse de Aires Carvalho (BMW E36), depois de ter tido forte oposição por parte de Rodrigo Campos (Fiat Uno) e de Fernando Castro (Opel Astra). A Classificação concluía-se com Cesar Fortuna (Citroen AX) e Manuel Pinto (Opel Corsa).

RX2 e RX1

Numa única corrida juntaram-se os automóveis mais potentes com duas rodas motrizes (RX2), com regulamentos alinhados com os Kit-car 2 litros e os RX1, de quatro rodas motrizes e alinhados com os normalmente chamados de super-cars. Américo Moreira (Mitsubishi Lancer) dominou as mangas de qualificação e a final, somando vitórias à geral e nos RX1. Joaquim Pacheco (Citroen C2) somou segundos lugares e foi consecutivamente o mais rápido dos RX2.

Na final, como já vimos, Américo Moreira venceu, mas na Luta dos RX2, foi Tiago Moreira (Citroen Saxo), filho do primeiro a cortar a meta, quem levou a melhor. Bateu, respectivamente, Joaquim Pacheco e Daniel Costa, que não teve vida fácil nas qualificações, com alguns problemas no Citroen Saxo Bi-motor e que assim, na final, foi terceiro, depois de conseguir ultrapassar o homem do Citroen C2. Albino Ferreira ficou fora da final.

Kartcross

António Gonçalves (AG Sport) e José Luís Pereira (AG Sport) dividiram entre ambos, as vitórias nas qualificações. Gonçalves venceu duas e Pereira ganhou a restante. Mas se é certo que tudo parecia favorável para a vitória de um destes, é certo também que na final tudo foi diferente. Artur Monteiro (AG Sport) partiu como uma bala, galgou da segunda linha da grelha para a liderança da corrida, de uma assentada. Depois controlou a concorrência pelo retrovisor (se o tivesse). José Luís Pereira deu o tudo-por-tudo e cortou a meta colado ao vencedor, mas faltaram-lhe quatro décimas. Após terminar a corrida Artur Monteiro gabou o traçado “muito exigente e técnico, que vai fazer com que eu não tenha que ir ao ginásio, pelo menos até terça-feira, depois de todo este esforço.” Sérgio Castro (ASK) encabeçou o segundo pelotão e, dessa forma, foi o terceiro classificado, à frente de Joaquim Oliveira (ASK), Luciano Silva (AG Sport) e António Gonçalves (AG Sport). Paulo Ferreira (AG Sport) foi o sétimo, à frente de Tiago Moreira (JB Racing), que dava um toque durante a corrida que o fazia terminar com menos uma volta. Terminaram oito concorrentes.

Camião Racing

Os homens da Reboconor dominaram as corridas de qualificação e José Rodrigues (MAN) foi o melhor dos três. Nuno Araújo, que estamos mais habituados a ver guiar um Peugeot 106, terminou a qualificação em segundo, ao volante de um Volvo. A final foi disputada desde o desligar do semáforo vermelho, ao baixar da bandeira xadrez e o mais curioso é que a prova foi uma espécie de questão familiar, em que no Dia do Pai, quem ganhou foi o filho. José Rodrigues facilitou e José Eduardo, o mais novo do clã Rodrigues, aproveitou para colocar a Scania na frente. Nuno Araújo foi uma espécie de “Espírito Santo” na trindade Reboconor, mas um furo, já quase com a meta à vista, deixou-o definitivamente em terceiro. Avelino Reis (Scania)partia bem e colocava-se no meio da classificação. Aparentemente, no início da prova, parecia que ia fazer mossa nos da frente, mas seria o quarto classificado. Recorde-se que o homem da Transfradelos já é um veterano dos camiões, mas ultimamente tem andado mais pelo todo-o-terreno.

Nesta prova, qualquer posição foi discutida como se não houvesse amanhã. Diz-se que “em tempo de guerra qualquer buraco é trincheira” e neste caso isto ganha uma nova dimensão, pois qualquer sítio onde se pensaria duas vezes se um Smart cabia, era visto como o espaço certo para meter a frente do camião… e o público agradecia. Artur Fidalgo (Volvo) foi quinto, à frente de Daniel Reis (Scania) e a quinta e sexta posições, forma comemoradas como todas as outras, com muitos piões, “burn-outs” e outras figuras de estilo que arrancaram os aplausos do muito público.

O Campeonato Nacional de Ralicross vai abrir dentro de duas semanas, em Lousada, o Concelho vizinho de Paredes que este fim-de-semana voltou à ribalta no desporto automóvel.

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