Fórmula 1: Questões orçamentais colocam em risco realização das Sprints este ano

Por a 19 Janeiro 2022 11:24

Zak Brown tem sido a voz de descontentamento em relação ao aumento do limite orçamental por causa das corridas sprint. Recordamos que o norte-americano criticou recentemente as equipas que querem manter a vantagem competitiva, utilizando como argumento o novo formato – testado em 2021 e que deveria repetir-se mais vezes em 2022 – para verem o limite orçamental revisto. 

Depois da mensagem escrita no website da McLaren, Brown voltou a abordar o assunto em declarações aos jornalistas em Woking, afirmando que uma equipa, que não identificou, quer um aumento de 5 milhões de dólares do limite máximo do orçamento – na prática manter o valor de 2021 – ao invés daquilo que foi oferecido pela Fórmula 1 pelo formato das corridas sprint: 500 mil dólares por equipa por cada uma das sprint nos primeiros cinco eventos, mais um extra de 150 mil dólares por cada uma acima desse número. Ou seja, se forem realizadas as seis sprint pretendidas, um total de 2.65 milhões de dólares. 

As equipas mais pequenas do pelotão parecem apoiar a oferta da Fórmula 1, mas Ferrari, Mercedes e Red Bull não. Para as regras serem entrarem em vigor em 2022 e as corridas sprint poderem ser realizadas esta época, é preciso uma maioria de 28 votos a favor em 30 possíveis na votação na Comissão da F1 da FIA. A federação internacional e a F1 têm direito a 10 votos cada e as equipas 1 voto. Os votos a favor da FIA e F1 são quase garantidos, mas seria então preciso que 8 equipas votassem a favor da oferta (2.65 milhões de dólares), o que pode ser difícil de obter, já que as equipas clientes das 3 grandes estruturas podem ser forçadas a votar contra. 

Brown é da opinião que se deva votar a mudança do regulamento acerca das sprint, com o valor que a F1 ofereceu, apenas para 2023, já que seria preciso apenas o apoio de seis equipas, para além dos votos a favor da FIA e F1. 

“Penso que devíamos avançar e fechar agora para 2023, sem qualquer aumento do limite orçamental, se quisermos ser duros com isso”, explicou Brown. “Talvez possa ser feito um compromisso e possamos aumentá-lo um pouco para que possamos avançar e saltamos 2022. E penso que algumas destas equipas deveriam ter de explicar aos adeptos porque não há corridas de sprint”.

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2 Comentários
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Scb2
Scb2
2 anos atrás

Oxalá cai. O tecto orçamental mal entrou e as equipas grandes estão sempre a querer aumentar.
As corridas sprint foram interessantes mas mesmo assim acho que são um corpo estranho à F1. É preciso inovar, mas algo que funciona durante 70 anos não pode estar tudo mal.

917/30
2 anos atrás

Não vai haver sprints? Não se perde nada!

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