F1: Ferrari está a avaliar novo sistema de injeção
Acredita-se que a Ferrari está a avaliar uma ‘ancora dupla’ para o sistema de injeção do seu motor de F1, que poderá ser introduzida ainda em 2017. Depois de uma temporada frustrante em 2016, a Ferrari teve uma entrada na pré-época encorajadora como Kimi Raikkonen e Sebastian Vettel a fazer os segundos e terceiros tempos da semana passada. A Haas, que usa motores Ferrari, diz que a marca italiana deu um salto significativo no motor, mas que pode estar ainda outra melhoria para vir do motor. Seguindo as ordens do presidente Sergio Marchionne, tem existido um bloqueio de comunicação entre a marca e os ‘media’, mas sabe-se que em Maranello se está a trabalhar no aperfeiçoamento do injetor de combustível com ‘âncora dupla’.
Enquanto o duplo jato não é permitido pela F1, esta ‘âncora dupla’ pode dar os mesmos benefícios, uma vez que a agulha injetora pode ser aberta e fechada com muita maior precisão. Isto irá reduzir a possibilidade de entrar excesso de combustível, que não é queimado perfeitamente. O resultado final é mais poder e menos consumo, uma das chaves para uma melhor performance na era turbo-híbrida V6. Pensa-se que esta nova tecnologia ainda não foi testada em pista, tendo sido usada em Barcelona uma versão padrão do motor. Tanto a Ferrari como a Haas fizeram a primeira semana de testes usando apenas um motor 062. Se o trabalho nesta inovação tiver sucesso, é possível que a a Ferrari possa introduzi-la ao lado da sua ignição de injetores ‘turbolentos’ para uma pré-combustão na câmara. Apesar do grande foco deste ano ter sido as mudanças aerodinâmicas, o maior arrasto/atrito dos carros de 2017 significa que o desempenho do motor também será algo fundamental no desenvolvimento.
Rodrigo Fernandes
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«turbolentos» são turbos que giram a baixa velocidade. A palavra que vos escapou é «turbulentos».
“turbolento” ou “torbulento” ou “trabulento”… tanto faz… pelo que se tem visto na qualidade da redacção do AS…
E também, julgo que seria mais adequado traduzir “double anchor” para “ancoramento duplo” do que para “âncora dupla”…
…também acho. Apesar de nos quererem obrigar a seguir o ‘étimo amazônico’, acho que o latino ainda é rei… com ou sem ‘turbulência’ !