Histórias do Baú: Jorge Petiz a fazer a diferença ao volante

Por a 21 Julho 2013 11:03

Jorge Petiz esteve há algumas semanas presente no Circuito da Boavista, vencendo as duas corridas da Taça Nacional de Clássicos Pós-Históricos, recuperando o mítico BMW M3. Para um piloto que foi sempre presença regular nos lugares cimeiros das provas nacionais de velocidade, curiosamente, atribui o seu primeiro título de campeão nacional ao resultado conquistado numa rampa tradicional.

Nos anos 80, quando era comum haver público nas provas de velocidade, um dos BMW que mais atraía a atenção era o carro da equipa S. Conrado de Jorge e Alcides Petiz. Em 1986, Jorge Petiz era um dos principais animadores da categoria de Produção do Campeonato Nacional de Velocidade, um título que conseguiu conquistar apesar do seu carro começar a perder competitividade face a máquinas novas com motores turbo.

Petiz recorda que “uma prova que foi importante para mim nessa época foi a Rampa do Caramulo. Na altura, o CNV tinha 10 a 12 provas e as rampas representavam cerca de metade do calendário. Os Renault 5 Turbo e os Ford Escort RS Turbo tinham aquele ‘génio da lâmpada’ de poder mexer nas pressões, era só abrir a torneira e davam mais potência. Eu corria com um BMW 325. No Caramulo, os Renault e os Escort eram oito décimos mais rápidos que eu até à zona do gancho. A partir daí, era uma zona muito rápida até ao final, com uma direita que metia algum respeito. Todos os pilotos que chegavam lá reduziam, mas eu conseguia engatar a mudança seguinte e acelerar. Os décimos de segundo que ganhava aqui eram suficientes para fazer a diferença”.

Os adversários de Jorge Petiz não acreditaram na história quando ele lhes contou, mas no dia da prova todos quiseram saber o truque, “vinham falar comigo para ver como era possível. Nas rampas, o segredo está na afinação, em que um clique acima ou abaixo na afinação da suspensão pode fazer uma grande diferença. Foi uma boa prova, porque foi aqui que dei o passo mais importante para me vir a sagrar campeão nacional em Grupo N”. O título valeu-lhe o convite para regressar à equipa da Baviera (onde já tinha estado em 1983), importadora da BMW na época, onde fez equipa com Pedro ‘Pêquêpê’ Queiroz Pereira com os BMW M3 de Grupo A. Não ficou lá muito tempo, regressando em 1988 à São Conrado, a equipa que tinha fundado com o seu irmão Alcides em 1985.

A ligação à marca alemã é antiga, tendo começado “em 1975 ou 76, quando fui ‘pendura’, e depois em 1978 quando comecei a correr nos Iniciados. Conduzi outros carros, mas em 28 anos de carreira nunca deixei de correr de BMW”.

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