Fórmula E: As mudanças nas equipas

Por a 21 Novembro 2019 13:42

No que diz respeito aos pilotos as mudanças são também significativas, num grid de luxo com 12 equipas e 24 pilotos:

  • A Audi Sport ABT Schaeffler conta no seu currículo com 12 vitórias e 40 pódios em 58 corridas. É claramente uma das referências desta competição e para esta época mantém o mesmo alinhamento desde o início da sua participação na prova. Lucas di Grassi é um dos pilotos mais respeitados, com um título e 10 vitórias em seu nome (o segundo piloto com mais vitórias). Daniel Abt é o simpático alemão que traz muitos pontos para casa. Uma dupla consolidada e que garante bons resultados;
  • A BMW i Andretti Motorsport foi uma das equipas obrigada a mudar o seu alinhamento. Depois da estreia oficial da marca bávara na época passada, a BMW pretende continuar a evolução que pareceu estagnar a meio da época. A Andretti, responsável pelas operações na pista, tem 10 pódios e uma vitória, assinada por António Félix da Costa que saiu da estrutura, ficando o seu lugar entregue a Maximilian Guenther. Alexander Sims mantém-se da época passada. É um alinhamento capaz mas menos forte em relação ao ano passado, dado que nenhum dos pilotos tem a experiência de Félix da Costa;
  • Os campeões em título são o alvo a abater. A DS Techeetah tornou-se a referência da Fórmula E e em 37 corridas conquistaram 8 vitórias e 22 pódios. A equipa sagrou-se campeã no ano passado e a estrela da equipa, Jean-Éric Vergne, somou o seu segundo título. A mudança de Félix da Costa foi surpreendente e inesperada, mas com esta adição a equipa fica provavelmente com a melhor dupla de pilotos do campeonato;
  • A Envision Virgin Racing optou pela estabilidade e não mudou a sua dupla para esta época. Sam Bird e Robin Frijns farão dupla pela segunda época consecutiva, numa equipa que conta com 10 vitórias e 25 pódios em 58 corridas. Uma dupla talentosa e uma equipa capaz de lutar pelo título.
  • A Geox Dragon optou por um alinhamento 100% novo, com dois estreantes. Brendon Hartley regressa aos monolugares e faz a sua estreia na Fórmula E, tal como Nico Mueller. A equipa tem 2 vitórias e 9 pódios em 58 corridas e quererá melhorar estes números com um alinhamento talentoso, mas muito inexperiente;
  • A Mahindra esteve em destaque no ano passado com boas prestações. A dupla mantém-se inalterada com Jerome d’Ambrosio um dos mais experientes do campeonato e Pascal Wehrlein, estreante na época passada e que mostrou muito potencial. A equipa que já conquistou quatro vitórias e 18 pódios já mostrou capacidade para andar na frente e a dupla dá garantias.
  • A Mercedes Benz EQ é uma das adições mais importantes a este campeonato. A Mercedes que tem dominado na F1, vem agora para a Fórmula E com o mesmo intuito. Apoiados pela HWA, equipa responsável pela operação em pista e com um pódio conquistado no ano passado, a equipa conta com uma dupla de grande talento. Stoffel Vandoorne fará a sua segunda época e o campeão em título de F2, Nyck de Vries fará a sua estreia. Talento não falta à dupla mas terão de passar por uma fase de adaptação, tal como a Mercedes
  • A NIO 333 Racing mudou de dono mas manteve a mesma marca. Para esta época Oliver Turvey continuará na equipa e Ma Qing Hua regressa à competição. Com duas vitórias e seis pódios no seu CV é uma das equipas que menos vezes deverá surgir no topo da tabela.
  • A Nissan e-Dams é uma das mais bem sucedidas equipas da FE com 16 vitórias e 32 pódios em 58 provas, não esquecendo três títulos conquistados no tempo da Renault. Agora com a Nissan a equipa procura o regresso ao topo, e conta com o Sebastien Buemi (piloto com mais vitórias -13 – e um título) e Oliver Rowland, que no ano passado mostrou que tem potencial para estar ao nível do colega de equipa. Uma dupla forte e uma equipa a ter em conta para a luta pelo título.
  • A Panasonic Jaguar Racing deu um salto qualitativo na época 5 e este ano pretende continuar esse crescimento. Manteve Mitch Evans e foi buscar James Calado que juntos, quererão melhorar o registo da equipa que conta com 1 vitória e quatro pódios.
  • A Tag Heuer Porsche é outra das grandes novidades. O gigante alemão que arrasou no WEC pretende agora fazer o mesmo no novo mundo eléctrico e para isso terá dois velhos conhecidos ao volante da sua nova máquina. Neel Jani foi responsável pelo desenvolvimento da máquina e terá ao seu lado Andre Lotterer vindo da DS. Uma dupla de luxo (que já trabalhou em conjunto) para enfrentar o primeiro ano sempre difícil.
  • A Venturi Racing deu continuidade a dupla do ano passado, com Felipe Massa e Edoardo Mortara. A equipa com uma vitória e seis pódios tem é agora equipa cliente da Mercedes e conta com o talento da dupla que deu boa conta de si na época passada, especialmente Mortara.

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