Motos, Quads e Buggys abriram hostilidades

Por a 2 Novembro 2012 13:07

Entretanto, esta manhã já houve ação com as Motos, Quads e Buggys que tiveram a honra de abrir as hostilidades nos 5,52 km da súper especial desenhada nos arredores de Portalegre. Luís Oliveira foi a estrela da manhã, batendo Henrique Nogueira e Hélder Rodrigues nas duas rodas, enquanto Roberto Borrego dominou nos Quads e Rui Serpa nos Buggys.

Contrariamente ao esperado, foram os primeiros pilotos a entrar em ação, aqueles com o número mais alto, a marcarem o ritmo na súper especial da prova organizada pelo ACP. Depois de no ano passado ter passado perto da vitória na súper especial, Luís Oliveira vingou-se este ano e assinou a melhor marca, o que lhe permite escolher a posição de partida para os quase 400 quilómetros da corrida. “Correu muito bem. O objetivo era vencer o prólogo e foi conseguido, por isso estou satisfeito. Ainda não decidi em que posição vou largar, mas o objetivo é divertir-me o máximo possível e se der para ganhar melhor. A única meta que tracei foi não me aleijar e é isso que vou procurar”, disse o primeiro líder da Baja Portalegre 500.

Em tempo de estreia no todo-o-terreno, e logo na prova rainha do calendário, Henrique Nogueira, mais habituado ao motocrosse e ao enduro, estava satisfeito com o seu desempenho, mas olha com cautelas para a corrida: “Sair na frente vai ser complicado, sobretudo ao nível da leitura de terreno. Não estou habituado a este ritmo e essa vai ser a maior dificuldade. Qualquer distração custa caro e pode colocar ponto final na corrida. Dessa forma, a meta é terminar, o que vier a mais é lucro. Hoje correu muito bem. Queria ganhar a súper especial, mas o Luís Oliveira não deixou”, afirmou o jovem maiato.

Hélder Rodrigues cabeça de cartaz

A estrela maior do pelotão presente no Alto Alentejo é Hélder Rodrigues e o agora piloto oficial da Honda não esconde os seus objetivo para a corrida: “Quero ganhar. Parti para ser o mais rápido na super-especial para poder escolher a posição de partida, mas tal não foi possível e assim vou largar na frente. É verdade que pode ser uma dificuldade, mas por outro lado tem a vantagem que não terei de ultrapassar muitos adversários. A súper especial escorregava muito. Talvez não tenha escolhido o melhor pneu” confessava no final.

A luta pelo título era um dos pólo de atração na 26ª edição da Baja Portalegre 500, mas Luís Ferreira não está presente por motivos pessoais, pelo que Mário Patrão fica com a vida mais facilitada, embora tenha sempre de acabar nos 12 primeiros. Hoje o piloto da Suzuki foi apenas 34º, mas por uma questão tática, pois dessa forma não tem de marcar o terreno e consegue controlar melhor a corrida. Essa foi também a estratégia de António Maio, vencedor de 2011 que, na súper especial, assinou a 39ª marca. Assim, José Santos, outro dos primeiros a partir, e Frederico Fino finalizaram o lote dos cinco mais rápidos, com outra das estrelas presentes em Portalegre, Ruben Faria, a quedar-se pelo 14º posto.

Roberto Borrego lidera nos Quads

Entre os Quads Roberto Borrego confirmou o favoritismo e assinou o melhor tempo na super-especial, batendo o companheiro de equipa Ruben Alexandre por menos de dois segundos. “A súper especial correu bem, embora estivesse mais escorregadia do que ontem no reconhecimento. Não sei se foi devido à chuva ou ao facto de os Buggys já terem passado, o certo é que foi complicado. Amanhã vou sair na frente, mas vão ser muitos quilómetros e muitas horas em cima da moto, pelo que é preciso saber gerir bem o esforço. Mas naturalmente vou para vencer e espero chegar ao fim em primeiro”, explicou o piloto da Yamaha. André Mendes, Fábio Vilhena e Miguel “Miguelito”, fecharam o “top five”.

Rui Serpa na frente dos UTV/Buggy

Nos UTV/Buggy o mais veloz a cumprir os primeiros 5,52 km da Baja Portalegre 500 foi Rui Serpa que teve pela primeira vez um co-piloto, no caso Mário Ferreira. “Trouxe um amigo e fomos para nos divertirmos, mas é um percurso conhecido e como habitualmente sou competitivo nas super-especiais, desta vez não foi excepção. Agora ainda vou decidir se saio na frente, até porque o campeonato ainda está em aberto e não quero prejudicar ninguém. Amanhã vou procurar chegar ao fim, sabendo que tenho o handicap do meu buggy ter pouca autonomia e de por isso ter de parar mais vezes”, dizia no final Rui Serpa. Em termos das contas do título para já vantagem para Jorge Monteiro, que foi segundo, ao passo que João Lopes não foi além de 14º. António Ferreira, Vítor Santos e Nuno Ferreira foram os pilotos que encerraram o lote dos cinco mais rápidos.

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