Audi quattro Dakar ‘nasce’ até julho e Carlos Sainz provável na ‘família’

Por a 2 Abril 2021 20:03

A Audi vai abandonar a Fórmula E e abandonou o DTM para apostar em Le Mans e no Dakar. A X-Raid vai continuar com a Mini, mas a mais recente Q Motorsport, empresa fundada por Sven Quandt e pelos seus dois filhos, Thomas e Tobias Quandt, vai gerir o projeto da Audi no Dakar. A Audi vai participar no Dakar em 2022, com um veículo híbrido, tendo agora revelado as características do grupo motopropulsor.

Como se esperava, o fabricante alemão fará uso das tecnologias que desenvolveu tanto na Fórmula E como no DTM, e numa espécie de junção das duas unidades, nasceu a versão híbrida. A Audi derivou a MGU do seu bem sucedido projeto da Fórmula E, que lhe proporcionou múltiplas vitórias e um título para Lucas di Grassi em 2016/17. A atual unidade motriz da Audi na Fórmula E oferece 250 kW de potência (cerca de 340 cv), e será ligada ao motor usado no DTM, sendo que a potência do carro no Dakar irá depender dos regulamentos que a ASO e FIA determinarem.

O motor usado no DTM será utilizado para recarregar as baterias, pois ainda não há baterias para carros de competição capazes de cumprir na íntegra as longas etapas do Dakar. O grupo motopropulsor terá também uma caixa de velocidades e um diferencial, embora com as adaptações necessárias para o todo o terreno. As baterias serão também desenvolvidas pela marca alemã. O carro deve ‘nascer’ até julho: “O motor TFSI não irá estar só a mover o carro, mas precisamos dele, para recarregar a bateria”, explicou Andreas Roos, líder oficial do projeto da Audi Sport.

O carro deverá ser um protótipo, naturalmente baseado em alguma carroçaria Audi, semelhante a outros protótipos, por exemplo o mais recente BRX da Prodrive: “A transmissão será totalmente elétrica, e o MGU que desenvolvemos para a Fórmula E será utilizado no projeto Dakar. Com algumas algumas modificações, porque o deserto encerra outros desafios. Estamos a tentar transferir tudo o que aprendemos na Fórmula E e também no nosso tempo em Le Mans. Este carro será uma espécie de e-tron Quattro, mas de uma nova forma, definitivamente. Utilizaremos uma MGU em cada eixo para ter o Quattro elétrico, pelo que o carro será totalmente elétrico. O terceiro MGU será utilizado como gerador para carregar a bateria de alta voltagem, que é necessária devido às longas distâncias. O último componente será o Conversor de Energia, que será um motor de combustão convencional. É o motor dos nossos muito bem sucedidos anos no DTM” disse Roos.

A equipa vai ter que esperar pela definição dos regulamentos, pois é necessário um sistema que equilibre os andamentos com os T1 (Toyota Hilux, Mini buggy e 4×4, Century buggy, etc.) sendo que Carlos Sainz tem vindo a ser falado para ser parte do projeto.

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