WRC, Thierry Neuville: “Vamos acabar como a Fórmula E…”
O piloto da Hyundai no Campeonato do Mundo de Ralis, Thierry Neuville, acredita que os novos regulamentos técnicos do WRC para 2022 podem deixar o campeonato mais dependente da engenharia do que dos pilotos.
Em 2022, o WRC vai introduzir sistemas híbridos nos carros. Para Neuville, estes novos regulamentos podem fazer com que o WRC “acabe como a Fórmula E, onde tudo é feito pelos engenheiros, calculado antes das corridas”.
Em termos da implementação dos sistemas híbridos, Neuville afirmou ao dirtfish.com: “Há demasiadas coisas que não estão claras. Ninguém sabe como é que os sistemas se vão comportar, como é que vão funcionar e eu compreendo que há muitas complicações ainda por resolver antes de podermos implementá-los nos novos carros”.
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Posso não gostar muito da Formula E, mas dizer que as corridas são ganhas pelos engenheiros também não me parece muito justo. Então nas outras modalidades também não é assim? como é na F1? E até no WRC.
O que ele quer dizer é que no WRC os pilotos têm mais influência pois podem escolher dosear o ritmo ou – na maior parte do tempo – andar a fundo, tendo que gerir, tanto a mecânica do carro como os pneus, sozinhos. Pelo contrário na Fórmula E o piloto tem de cumprir, a cada volta, um “delta” (tempo) predeterminado pelos engenheiros, pois se quiser andar a fundo rapidamente fica sem “pilhas”. Ora tendo em conta que o WRC será, em breve, “semi-eléctrico”, é natural que Neuville desconfie que os engenheiros passarão a ter mais poder de decisão no que… Ler mais »
Enquanto houver pilotos humanos a conduzir haverá sempre margem para erro, e o mesmo se aplica aos engenheiros e aos carros que desenvolvem. Na minha modesta opinião ainda estamos longe de os ralis serem a Formula E das estradas como defende o TNeuville, até porque os motores serão turbo-híbridos e não ainda totalmente eléctricos, e isso pode até trazer carros bem mais potentes e interessantes do que actualmente.