Após dezassete anos de ausência, o maior construtor mundial de automóveis, a Toyota, regressou ao Mundial de Ralis. Rei morto, Rei posto! É no mínimo curioso que os dois principais players mundiais no que à venda de automóveis diz respeito, a Toyota e a Volkswagen, façam uma espécie de troca no WRC. Precisamente na mesma altura em que os alemães dizem adeus à competição, devido aos problemas causados pelo ‘dieselgate’, eis que chegou a Toyota para dar sequência à rica história que já vem dos primórdios do Mundial de Ralis. Ironicamente, num ano em que os japoneses reconquistaram a liderança mundial de venda de automóveis, sai a VW, entra a Toyota. Dupla sucessão! Foi a Tommi Makinen e seus pares que foi dada a responsabilidade de reativar a senda de sucessos que conta 45 vitórias em 131 ralis, três títulos mundiais de construtores, e quatro de pilotos, e para que fique, claro que o presidente da Toyota, Akio Toyoda, quer dar todas as condições a Makinen para ser pelo menos tão bem sucedido quanto foi enquanto piloto (ganhou quatro títulos mundiais). Não houve pormenor que tenha ficado de lado, nem sequer o facto do Sr. Toyoda ter pedido que o carro fosse pintado com o vermelho ‘Mitsubishi’, honrando desta forma Tommi Makinen e a concorrente marca japonesa pelos seus títulos. Mas também não deixou de colocar pressão  na nova equipa, ao dizer: “Não te esqueças da nossa ideia comum. Não gostamos de perder. Odiamos perder. Vamos vencer juntos”, um sentimento que ganhou ainda mais força com a imerecida derrota nas últimas 24 Horas de Le Mans. Fique com um pequeno documentário que mostra os ‘bastidores’ desse novo arranque…

Documentário: Os bastidores do regresso da Toyota ao WRC

Ralis

Destaques

Ativar notificações? Sim Não, obrigado