GP EUA, F1: Ressaltos na pista poderão ou não afetar desempenho?

Foi um tema controverso na última visita do MotoGP à pista texana, com alguns pilotos a queixarem-se dos muitos ressaltos, zonas onde o asfalto tinha algumas ondulações, enquanto outros diziam que isso não afetava o desempenho nas duas rodas. Michael Masi, logo após o GP da Turquia, avisou que o traçado sofreria algumas reparações por causa disso e afirmou que a FIA e a F1 estiveram atentas ao que se passou no MotoGP. 

Depois do primeiro contacto com a pista desde 2019, ano em que o mesmo problema foi também tema de debate, alguns pilotos abordaram o tema, mas ainda não é claro que isso vá ter influência sobre o desenrolar do trabalho das equipas.

Sebastian Vettel afirmou que os ressaltos “geralmente acrescentam carácter a um circuito”, e duvidou que fossem tão maus para os carros de F1 como foi para as motos. “Há alguns anos atrás, era bastante mau e eles fizeram obras nessas zonas, por isso, talvez no futuro, eles precisem de investigar o assunto. Mas não sei, vamos ver o que conseguimos lá fora. Penso que há algumas semanas, quando o MotoGP esteve aqui, foi bastante mau. Para nós, não é tão mau como para eles. Mas vamos ver. Geralmente, sou um fã de ressaltos”.

Charles Leclerc também salientou que os ressaltos parecem pior este ano que em 2019. “É uma pista que gosto mesmo, mesmo muito de conduzir, uma pista bastante desafiante, com muitos ressaltos. Olhando para o MotoGP, está provavelmente pior do que há dois anos atrás, por isso vamos ver como corre. Gosto muito de estar aqui”.

George Russell foi um pouco mais além que os seus dois colegas de profissão, dizendo que quem melhor se adaptar aos ressaltos, pode dominar o fim de semana. “Há um pouco de ambiente de Silverstone neste circuito e os ressaltos serão provavelmente a chave este ano, tal como o foram em 2019. Como o afundamento do terreno tem acontecido ao longo dos últimos anos, isso vai ser fundamental neste fim de semana. Penso que vai ser muito complicado para todos os carros e para todos os pilotos. Quem melhor se adaptar ao piso, provavelmente fica por cima“.