GP Alemanha F1: Mecânica da Ferrari ‘evita’ emoção na qualificação
Mecânica trai Ferrari! Mais uma pole para Lewis Hamilton. É este o sumário da qualificação do GP da Alemanha de Fórmula 1.
Depois do ano passado a Ferrari ter ‘oferecido’ a vitória à Mercedes, desta feita começou logo pela qualificação. Problema com o turbo no monolugar de Sebastian Vettel fê-lo ficar de fora logo na Q1 – o alemão nem sequer rodou – e vai partir de último.
Como se não bastasse, problemas mecânicos com o Ferrari SF90 de Charles Leclerc, possivelmente o mesmo que sucedeu a Vettel, não rodou na Q3, deixando à Mercedes à vontade, com Lewis Hamilton (Mercedes W10 EQ Power+) a conseguir mais uma pole, desta feita sem sequer se ter esforçado muito, simplesmente… porque não era preciso.
O inglês terminou 0.346s na frente de Max Verstappen (Red Bull RB15/Honda), já que Valtteri Bottas (Mercedes W10 EQ Power+) teve alguns problemas com os travões e não pode dar a luta que queria ao seu colega de equipa.
Positivo é o facto de Verstappen sair da primeira linha da grelha, já que com a sua reconhecida agressividade, pode trazer emotividade à fase inicial da corrida.
Não parece ter carro para lutar pela vitória, mas tendo em conta que vai haver cerca de 60% de hipóteses de chover, isso poder mudar muito a correlação de forças, e podemos ter nova surpresa, tal como sucedeu no Red Bull Ring.
Pierre Gasly Red Bull RB15/Honda foi quarto e fez a sua obrigação. Ficou a quatro décimos de Verstappen, pelo que está dentro da margem dos ‘mínimos’ que se lhe exigem.
Bom quinto lugar de Kimi Räikkönen (Alfa Romeo C38/Ferrari), a sua melhor posição do ano com a sua nova equipa, sendo que, convém lembrar, já foi sexto no Red Bull Ring. Na Áustria terminou em nono, talvez amanhã faça melhor.
Romain Grosjean (Haas VF-19/Ferrari) foi sexto, um resultado surpreendente para quem, em qualificação, não faz melhor que 11º há cinco Grandes Prémios.
O francês foi sexto também na Austrália, mas nessa altura a equipa ainda não tinha entrada em queda livre como sucede atualmente.
Será que está a mudar alguma coisa? Amanhã se verá.
Pelos visto a afinação da Austrália está a resultar para Grosjean.
Já Kevin Magnussen, foi 12º o que fica um pouco acima da média das qualificações que fez nos quatro últimos GP.
Carlos Sainz (McLaren MCL34/Renault) foi sétimo, regressando aos bons resultados em qualificação, depois de dois GP acima do par. Muito! Curiosamente, antes disso tinha sido sexto em França.
Repetir o sexto lugar nas corridas de França e Grã-Bretanha é o objetivo e está bem posicionado para isso.
Algo parece estar a mudar no Racing Point RP19/Mercedes, já que não só Sergio Perez foi oitavo em Hockenheim, uma posição que já não conseguia em qualificação desde o Azerbaijão (onde foi 5º), mas também importante o facto de Lance Stroll ter passado da Q1 pela primeira vez este ano.
É verdade que foi eliminado na Q2, foi o pior dos pilotos ainda em pista, mas é um bom sinal de melhoria conjunta da equipa.
Nico Hulkenberg (Renault RS19) foi o melhor dos carros de Enstone, no nono lugar. Melhor do que isso só fez duas vezes este ano. Oitavo na China e sétimo no Canadá.
No geral, as notícias não são boas para a Renault, já que Daniel Ricciardo (Renault RS19) foi apenas 13º o que iguala a sua pior qualificação do ano, em Espanha. Muita irregularidade nos ‘amarelinhos’ franceses que estão a perder gá e muito abaixo dos objetivos que se propuseram no início de época…
Como já se percebeu, sem ter rodado na Q3, Charles Leclerc (Ferrari SF90) vai sair de 10º, com Vettel a arrancar do fim da grelha. Pelo que se viu nos treinos livres os Ferrari poderiam, mais uma vez, bater o pé aos Mercedes, mas ao partirem muito atrasados complicaram 24 horas antes, e muito, as suas possibilidades de vencer, que não de um pódio, que continua perfeitamente ao alcance, especialmente de Leclerc.
Quanto a Vettel, o ano passado Hamilton foi 14º na grelha e venceu, pelo que impossível vencer não é. Mas é muito difícil.
Os Toro Rosso estiveram abaixo do que têm feito. Tal como na Áustria, quanto mais rápido é o circuito, menores são as suas hipóteses. Daniil Kvyat foi 14º e Alex Albon colocou o seu Toro Rosso STR14/Honda na 17ª posição.
Quem esteve muito abaixo do que tem feito foi Lando Norris (McLaren MCL34/Renault) que se qualificou em 16º, sendo eliminado logo no Q1, o que nunca lhe tinha sucedido este ano.
Desta feita os dois Williams, com George Russell novamente na frente de Robert Kubica têm um Ferrari SF90 atrás…
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