Fórmula 1: Ferrari ilibada, qual é a suspeição que se segue?

Por a 31 Maio 2018 15:12

A Ferrari tem estado na berlinda ao longo desta temporada, mas a FIA, depois de uma investigação profunda, não encontrou nada de ilícito no carro de Maranello.

Sempre que uma equipa dá um passo competitivo significativo, rumores sobre a legalidade do seu carro emergem e este ano tem sido o monolugar transalpino que tem estado sob escrutínio, tendo sido acusado de usar ilegalmente os gases de escape para efeitos aerodinâmicos, demasiado óleo para o turbo, retrovisores com efeito aerodinâmico para lá do aceitável, etc.

A última suspeita centrava-se na utilização de potência para lá do permitido através da MGU-K. Um carro tem ao dispor quatro megajoules de energia por volta para usar no sistema de recuperação de energia cinética a partir da bateria, o que equivale a mais 160 cv de potência. Segundo alguns rumores, a Ferrari, através do uso de um conjunto de duas baterias que ludibriaria os sensores da FIA, poderia ultrapassar o limite dos quatro megajoules por volta.

O SF71-H foi verificado na corrida de Baku e na de Barcelona, mas sem compreender verdadeiramente o que se passava com o sistema da ‘Scuderia’, a entidade federativa resolveu sugerir aos italianos usarem um novo software no Grande Prémio do Mónaco de modo a poder monitorizar o uso de qualquer potência-extra entregue pela MGU-K, tendo inclusivamente, para isso, colocado um componente no carro de Maranello.

Ao longo da prova monegasca, com a ajuda da própria Ferrari, Charlie Whiting e os seus homens verificaram que o SF71-H estava a funcionar de acordo com o regulamento técnico da categoria. “Em Baku sentimos algumas preocupações que eram difíceis de compreender e analisámos tudo com eles (n.d.r.: responsáveis da Ferrari). O regulamento aponta que é responsabilidade do competidor garantir perante a FIA que o seu carro é regulamentar em todos os momentos e estavam a ter dificuldades em nos satisfazer. Agora, estamos satisfeitos”, afirmou o responsável da entidade federativa que acrescentou: “Algumas situações nos dados eram impossíveis de explicar por nós… Analisámos tudo com a Ferrari, forneceram-nos todas as explicações que não eram particularmente convincentes.

Queríamos perceber tudo e, em Espanha, implementaram algumas medidas para garantir que entendíamos tudo e que poderíamos verificar que tudo estava de acordo com o que pretendíamos”.

Este caso foi levantado por James Allison durante o Grande Prémio do Azerbaijão, que ingressou na Mercedes depois de ter sido despedido da Ferrari, não tendo sido, porém, apresentado qualquer protesto formal.

Espera-se agora que esta suspeita seja definitivamente ultrapassada, mas sendo a Fórmula 1… a Fórmula 1, não será de estranhar que surja outra.

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