F1, Teo Fabi: O importante era correr


A adrenalina é um dos compostos do sangue de Teodorico Fabi. Nascido em Milão, antes de piloto foi um dos mais promissores esquiadores italianos. Entre os 15 e os 19 anos, Teo passeou a sua classe em cima de esquis pelas encostas geladas, ficando na história a sua participação num Mundial pela seleção do… Brasil, depois de se incompatibilizar com a seleção transalpina! Teo Fabi estudou engenharia mecânica do Instituto Tecnológico de Milão e, nas horas vagas, corria em motos.

Na verdade, começou a correr em carros somente aos 21 anos, inspirado pelo seu irmão mais novo, Corrado. Uma parceria fraterna, que se iria manter até mesmo quando ambos estavam na F1 – em 1984, na Brabham, uma vez pilotava o Teo, noutra o Corrado! A razão era simples: o irmão mais velho, estava já empenhado nas corridas americanas, onde foi uma verdadeira surpresa. Piloto polivalente, Teo dividiu-se por várias categorias, além da F1, onde se estreou em 1982, com a Toleman.

Em 1981, falhada que foi a sua tentativa de entrar na F1 com a RAM March, atravessou o Atlântico, para correr na Can-Am, para a equipa de Paul Newman. No ano seguinte, fez algumas corridas com a Lancia nos “sportcars”, vencendo mesmo os 1000 Km. De Nurburgring, com Patrese

e Alboreto. As portas da sucesso abriram-se na Fórmula Indy, em 1983: venceu quatro corridas, com a equipa Forsythe, foi o “rookie” do ano e por pouco falhou a conquista do título e das 500 Milhas de Indianapolis. Na F1, Fabi correu entre 1982 e 1987, de forma irregular, participando em 64 GP. Depois, regressou aos “States” e participou em corridas de “sport”, com a Jaguar e Toyota.

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