F1: Mercedes sem medo do desafio 2022

Para uma equipa de topo, que está a vencer desde 2014, abandonar este conjunto de regulamentos pode ditar o fim de uma hegemonia que se foi tornando merecida ao longo do tempo. Mas a Mercedes não tem medo do futuro.
Para a estrutura germânica, o desafio de voltarem a ser os melhores mesmo com novas regras é o combustível para a motivação no trabalho atual. A Mercedes enfrenta um desafio tremendo, pois além de continuar o trabalho no carro deste ano e desenvolver o carro de 2022, tem de pensar como irá reestruturar a sua operação para cumprir o limite orçamental imposto. Trata-se de um corte radical no orçamento de uma equipa que, apesar dos gastos gigantes, continuar a dar lucro.
Falando sobre como a Mercedes irá encarar os próximos desafios que virão com a mudança de regulamentação, Toto Wolff disse que a sua equipa “abraça” a mudança e é motivada pela adversidade.
“Para nós, será um ano interessante, porque precisamos de nos estruturar de uma forma diferente, devido ao limite de custos”, disse ele à Autosport.com “Enfrentamos este formidável desafio de regulamentos ligeiramente modificados para 2021 e um grande terramoto de mudança regulamentar para 2022”.
“Há fatores que estão a trabalhar contra nós que nos motivam muito, além fatores que estão a trabalhar para nós, porque acreditamos que temos uma boa organização. Mas em geral, abraçamos a mudança como sempre o fizemos no passado. Portanto, a organização está muito ansiosa por 2022”.
Mas os regulamentos mudam assim tanto em 2021 ? Eu cho que não.Os motores não vão ter mudanças de fundo ao que julgo. A aero é que muda ,mas nada de radical, como aconteceu há uns anos quando alargaram os carros.
A Mercedes é que deve deixar de ser a força dominante…para o bem duma F1 que desportivamente está muito monótona. Agora se os rapazes são competentes e trabalham melhor que os adversários… o que se pode fazer ? Mas a própria marca não deve gostar deste samba duma nota só, porque desvaloriza e degrada as vitórias.
Não sei porque devem ter medo, têm uma grande estrutura, boa liderança, ligados a uma grande marca e todos querem lá meter o “cu” para pilotar. Sem contar que têm o melhor de todos os tempos. Mesmo que a partir de agora não corra tão bem, podem orgulhar-se de se terem tornado na melhor equipa de sempre, cilindrando gigantes como a Ferrari e outras equipas históricas.