F1, Esteban Ocon: “Deviam aumentar o número de elementos da unidade motriz que podemos utilizar”

Por a 14 Setembro 2022 13:15

À medida que a época de 2022 entra na sua fase final, as mais recentes grelhas de partidas têm sido consideravelmente diferentes dos resultados reais da qualificação devido a uma onda gigantesca de penalizações por alterações de componentes na unidade motriz.

Com o principal objetivo de manter os custos sob controlo, os pilotos são severamente limitados no que toca aos principais componentes do motor que podem utilizar durante toda a temporada, que este ano alberga 22 corridas, mas poderá passar a ter 24 em 2023.

Por exemplo, cada piloto só pode utilizar três motores, três turbos, três MGU-H, três MGU-K, duas baterias e duas centralinas.

O mais recente espetáculo de penalizações aconteceu em Monza, com nove pilotos obrigados a recuar na grelha, e levou a que Pierre Gasly perguntasse aos seus fãs nas redes sociais: “Alguém me pode dizer em que posição vou começar a corrida de amanhã?”, uma vez que a Fórmula 1 demorou mais de quatro horas a disponibilizar a grelha final de partida para domingo.

O seu compatriota Esteban Ocon diz que a Fórmula 1 precisa de repensar urgentemente as regras do número de motores.

“Obviamente, nenhum fabricante é capaz de fornecer motores que possam resistir a tantas corridas. Nós queremos demasiado. Há demasiadas corridas”, disse o piloto da Alpine.

“Já fomos duas vezes penalizados, outros foram ainda mais vezes. Mas não se trata de nós, trata-se de todos”.

“Penso que as regras para a próxima época precisam de ser revistas para aumentar ligeiramente o número de elementos da unidade motriz que podemos utilizar”, acrescentou Ocon.

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3 Comentários
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Pity
Pity
1 ano atrás

Concordo. Basta aumentar uma unidade.

chicanalysis
Reply to  Pity
1 ano atrás

Não concordo, invistam ainda mais na fiabilidade.

leandro.marques
Reply to  chicanalysis
1 ano atrás

Penso que não é, de todo, uma questão de fiabilidade. A F1, como disciplina máxima do desporto automóvel, vive – e tem de viver – de inovação e desempenho. Com tantas corridas, apenas 3 unidades motrizes por ano, obriga a um elevado número de quilometragem a cada motor, assente numa ótica de desempenho / máximo rendimento esperado do motor (ou seja, ele tem de estar afinado para trabalhar no máximo esforço sempre). Isto tem-se verificado impossível de concretizar. O que obriga as equipas a fazer uma de duas coisas: serem penalizadas por trocas acima do permitido ou fazerem aquilo que… Ler mais »

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