As principais conclusões dos testes de Fórmula 1

Após três dias de testes intensivos no Bahrein, cobrindo umas impressionantes 3.896 voltas (21.085 km), surgiram padrões claros entre as dez equipas de Fórmula 1 antes da temporada de 2025.

Ainda que as conclusões tenham sempre de ser tiradas com algumas reservas, porque só mesmo as equipas sabem em que condições os seus testes foram feitos, há muitos dados que não enganam, especialmente quando se fala de séries longas de voltas e o que os respectivos registos devolvem.

A McLaren estabeleceu-se como a equipa a bater, completando um ‘hat-trick’ de dias de testes sem problemas. A análise dos dados disponíveis mostra que o MCL39 tem uma aparente vantagem de 0,21s no ritmo de qualificação e uma vantagem de 0,15s nas simulações de corrida, o que sugere que construíram a base perfeita para defender o Campeonato de Equipas. Pelo menos!

A Ferrari tem desfrutado da sua pré-época mais promissora dos últimos anos, com Charles Leclerc a apresentar simulações de corrida apelativas e o recém-chegado Lewis Hamilton a adaptar-se de forma notavelmente rápida à sua primeira unidade de potência Ferrari.

Apesar de uma anomalia de telemetria ter encurtado o último dia de Hamilton, a Scuderia parece estar posicionada para lutar pelas vitórias desde a abertura da época.

A Red Bull e a Mercedes seguem de perto na terceira e quarta posições, respetivamente. Embora o Diretor Técnico Pierre Wache tenha admitido que o teste não foi “tão suave como esperado”, Max Verstappen demonstrou a sua capacidade de extrair desempenho de um carro que tem sido ‘desafiante’.

Na Mercedes, George Russell liderou a tabela de tempos no último dia, enquanto o companheiro de equipa estreante Kimi Antonelli mostrou uma progressão bem impressionante.

A maior surpresa vem da Williams, que se tornou o assunto do paddock. Os dados colocam-na em quinto lugar tanto na qualificação como no ritmo de corrida – uma melhoria notável para uma equipa que terminou muito abaixo no campeonato do ano passado. Alex Albon expressou confiança, observando que eles “sabem onde está o tempo de volta” e que não deve ser “difícil de alcançar”.

Com a Alpine, a Racing Bulls e a Haas a mostrarem um ritmo competitivo, a época de 2025 está a preparar-se para ser potencialmente a mais renhida da história da Fórmula 1. Maior pormenor, em futuros artigos, mais específicos de cada um dos destaques principais.