António Félix da Costa: “Continuo pronto para uma possível chamada mas não vivo obcecado com a F1”

Por a 10 Novembro 2014 15:29

António Félix da Costa está de regresso a Portugal depois de presenças como piloto de reserva da Infiniti Red Bull Racing nos Grandes Prémios dos Estados Unidos e Brasil. O piloto português está pronto para o novo desafio que se segue na sua carreira – FIA Formula E, o primeiro campeonato de monolugares totalmente elétricos, que promete revolucionar todo o panorama automobilístico Mundial. A primeira prova teve lugar em Beijing (China), mas Félix da Costa não marcou presença devido a compromissos com a BMW no DTM, sendo certa a sua participação na segunda corrida da Fórmula E, marcada para dia 22 de n ovembro, no circuito citadino de Putrajaya (Malásia).

Tens estado muito ocupado esta temporada, entre o DTM, a Fórmula E e o papel de piloto de testes e reserva de F1 com a Infiniti Red Bull Racing. Tem sido desgastante certamente, mas muito enriquecedor. Qual o balanço que fazes do DTM?

Tem sido sem dúvida a época mais ocupada da minha carreira. No DTM considero que aprendi bastante, num dos campeonatos mais competitivos do mundo, claramente ao nível da Fórmula 1. Tivemos um início forte, mas a meio da época sentimos alguns problemas de acerto do meu carro que apenas foram solucionados na última corrida, onde voltei a ser um dos BMW mais rápidos. Faz parte e aquilo que aprendi este ano é muito valioso para o futuro que ai vem.

E a Fórmula E como novo desafio que tem início já dia 22 de novembro na Malásia, o que esperas desta tua estreia?

Pelo que vi na primeira corrida o nível de pilotos é alto, quase todos eles com experiência de Fórmula 1 e títulos em campeonatos importantes, portanto a competitividade é evidente, mas nesta fase é difícil de prever onde vamos estar. Trata-se de um tipo de competição que envolve muito estratégia na forma de utilizar as baterias da melhor forma e esse é o nosso grande desafio, assim como dos engenheiros. Tenho trabalhado de perto com a minha equipa Amlin Aguri para progredirmos e acredito que estamos a evoluir, mas não podemos esquecer que existem equipas com muita experiência como a Dams, a Abt ou a Virgin, que poderão estar à partida um passo à frente. Quero sobretudo ajudar a equipa a evoluir para estarmos quanto antes em posição de lutar pelas vitórias.

O facto de estares envolvido em 3 competições, DTM, Formula E e Fórmula 1 não te retira o foco em nenhuma delas?

Todos os pilotos destes campeonatos são profissionais e como profissionais que somos temos de saber separar as competições. Fisicamente estou a um bom nível e tenho treinado sobretudo para a questão da humidade que se faz sentir em países como a Malásia, em termos psicológicos estou muito motivado para este desafio, é para mim um orgulho ser um dos pilotos envolvidos nesta primeira época da Fórmula E, um campeonato que vai marcar o virar de uma importante página do automobilismo mundial.

O papel de piloto de testes e reserva na Fórmula 1 com a Infiniti Red Bull Racing ajuda-te a evoluir enquanto piloto?

Sem dúvida, tenho o privilégio de trabalhar de perto com uma equipa Campeã do Mundo, com os melhores engenheiros e com o Sebastien Vettel, portanto não poderia estar a aprender em melhor lugar. Enquanto piloto de testes é um trabalho muito valioso, pois estou muito no simulador da equipa a desenvolver e evoluir certas áreas do carro que necessitam de ser trabalhadas e isso ajuda-me a crescer enquanto piloto, principalmente na área técnica e de feedback com os engenheiros. Na pista como piloto de reserva estou em todas as reuniões com os engenheiros e sempre disponível para aprender.

Uma questão que muitos colocam: Ainda acreditas na Fórmula 1?

Sendo piloto de reserva tenho de estar preparado para a qualquer altura sentar-me no carro, portanto continuo pronto para essa possível chamada, mas não vivo obcecado com a Fórmula 1, há vida para além da F1, ainda para mais na posição que estou, ligado a uma marca como a BMW, que me faz sentir bem e apostou em mim para um dos campeonatos mais competitivos do mundo, o DTM. Estou bem onde estou, contente com o meu programa da BMW, conjugado com a Fórmula E e as minhas funções na F1. Aprendi que na Fórmula 1 nada é garantido, nem o sim nem o não, portanto o que tiver de acontecer vai acontecer. Neste preciso momento quero concentrar-me na Fórmula E, é ai que espero contar com o apoio de todos os Portugueses!

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