FÓRMULA E: O QUE MUDA EM 2019/2020

Por a 20 Novembro 2019 08:00

A Fórmula E tem estado atenta ao feedback do público, pilotos e equipas e tem trabalhado ativamente para fazer mudanças necessárias à evolução do campeonato e à manutenção do interesse. Este ano será de continuidade com poucas mudanças às regras em vigor na época passada mas, ainda assim, com alterações de relevo.

Ao nível das equipas há grandes novidades com a entrada da Porsche e da Mercedes, que entra para substituir a HWA, que no entanto se manterá responsável pela operação da equipa em pista.

São dois nomes de peso que se juntam a uma lista recheada de ilustres nomes da indústria automóvel e a

prova de que o trabalho feito até agora está dar resultados. Teremos assim na mesma grelha marcas como a BMW, Mercedes, Porsche, Audi, Nissan, DS,

Jaguar e Mahindra.

Um lote de marcas de fazer inveja a grandes campeonatos já consolidados. A Venturi, que no ano passado forneceu unidades motorizes à Mercedes, irá passar a ser equipa cliente e receber as unidades da marca germânica.

Também ao nível dos regulamentos teremos algumas mudanças em relação à época anterior:

  • o uso de motores duplos foi banido
  • o Attack Mode disponibilizará agora mais 10KW, o que significa uma potência máxima de 235 KW, e o número de ativações obrigatória poderá variar mais, uma vez que apenas na última corrida em Nova Iorque tivemos mudanças, com o uso obrigatório de três Attack Mode, ao invés de apenas dois como foi norma durante o resto da época
  • o Attack Mode não poderá ser usado nos períodos de Full Course Yellow ou Safety Car, para dificultar a gestão da energia
  • por cada minuto atrás do Safety Car será retirado 1 KW à energia disponível aos pilotos
  • os responsáveis da Fórmula E irão colocar chicanes menos apertadas em todos os circuitos que assim o permitam, tendo sido criado um Comité para avaliar e implementar soluções nesse sentido, a fim de minimizar os incidentes
  • no caso de ser necessário suspender a corrida, o relógio irá também parar, a não ser que o diretor de corrida indique o contrário
  • os pilotos mais rápidos de cada grupo de qualificação receberão um ponto para o campeonato.

    Estas mudanças visam essencialmente trazer de volta a componente de gestão de energia que no ano passado ficou praticamente ausente.

    Com a maior autonomia das baterias, bastava um período de Safety Car para os pilotos poderem fazer a corrida toda a fundo, o que vem um pouco contra a génese da competição e tira alguma emoção ao espetáculo pois muitas das pistas não favorecem ultrapassagens e apenas com uma gestão mais exigente de energia poderemos ter corridas mais apimentadas.

    Espera-se que o elevado número de toques e incidentes diminua este ano.

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