Quinta vitória de António Maio

Por a 3 Novembro 2012 19:05

António Maio cumpriu na perfeição a tática traçada para esta prova, que passava por arrancar mais atrás, para poder controlar o ritmo dos adversários. O piloto da Yamaha tinha como objetivo para esta edição da Baja Portalegre 500 vencer pela quinta vez, terceira consecutiva, e tornar-se dessa forma o novo recordista da prova. “Estou muito satisfeito. Queria entrar para a história, pelo menos para já, e consegui. Ontem optei por moderar o andamento para garantir que partia atrás do meu maior rival, que era o Mário Patrão, mas ao fim de 20 ou 30 quilómetros apanhei-o. Depois relaxei um pouco e coloquei um ritmo confortável, que me permitiu chegar em primeiro sem arriscar. A segunda metade do percurso estava muito difícil devido à lama e aos carros já por lá terem passado, mas consegui divertir-me que era algo que também queria”, disse o agora penta-vencedor da Baja Portalegre 500, tornando-se no primeiro motard a ganhar por cinco vezes, igualando Filipe Campos, também ele penta-vencedor nos automóveis.

Para Mário Patrão o desafio em Portalegre era diferente. O objetivo do piloto da Suzuki era chegar ao título nacional, por isso mais do que pensar em vencer era obrigatório terminar. “Acabei por fazer uma corrida tranquila e cumpri o meu objetivo. Tinha de terminar nos 10 primeiros para ser campeão e isso foi conseguido, embora durante a corrida acabe sempre por haver uma sensação estranha que é querer andar mais depressa, mas saber que não o devo fazer para não correr riscos. Ontem fui mais devagar na Super-especial, pois estava previsto chover e preferi largar de trás para ter marcas no terreno”, afirmou o campeão nacional.

Hélder Rodrigues não arriscou

Presente em Portalegre, mas já com a cabeça na América do Sul, Hélder Rodrigues rodou quase toda a prova sozinho, mas num ritmo que não lhe permitiu chegar à vitória. “Andei depressa, sobretudo até à primeira assistência, mas é mais cansativo rodar sozinho e logo a abrir a pista. Estou contente por ter sido terceiro, cumpri os objetivos traçados, claro que gostava de ganhar, mas nesta altura não posso colocar em causa a presença no Dakar. Andei a 70% a pista estava muito complicada nesta última parte e cair era tudo o que não queria” explicou na chegada a Portalegre.

Nota ainda para as boas provas dos jovens Luís Oliveira e Henrique Nogueira, quinto e sétimo respetivamente, e também para o desempenho de Pedro Afonso que foi quarto. Domingos Santos, sexto, Frederico Fino, David Megre e Ludgero Sousa fecharam o top ten, numa corrida em que Ruben Faria abandonou com problemas de travões e Paulo Felicia ficou de fora vítima de queda que resultou num pulso partido.

Roberto Borrego dominou nos quads

Na corrida dos Quads o avassalador domínio de Roberto Borrego ao longo do ano confirmou-se em Portalegre e nem um toque numa pedra na fase inicial impediu a terceira vitória. “Foi uma corrida muito dura. Eu de cada vez que ganho a Baja Portalegre 500 digo que fui sempre uma prova mais dura que a do anterior e desta vez isso não exceção. Foi para mim a corrida mais dura que fiz aqui. O terreno estava muito difícil, com muita lama, muitos buracos. Logo na fase inicial, perto de Nisa, dei um toque numa pedra e empenei um tirante da direção. Parei para reparar e com isso perdi vários lugares. No entanto, depois forcei o ritmo e ganhei pela terceira vez, o que me deixou muito satisfeito. O meu objetivo para este ano era ganhar seis corridas em seis e foi isso que consegui hoje”, referiu. Rui Cascalho e André Mendes, acompanharam Borrego no pódio, ao passo que António Moreira e André Carita foram os pilotos que completaram o lote dos cinco mais rápidos.

David Além vencedor surpresa no UTV/Buggy

A maior surpresa do dia aconteceu nos UTV/Buggy, onde David Além, um piloto que fazia a estreia em competição, entrou com o pé direito na modalidade, vencendo a Baja Portalegre 500. “Foi muito difícil e acima de tudo uma surpresa. Eu tenho o carro há dois anos, mas esta foi a minha estreia em competição. O objetivo era mesmo só participar e divertir-me. Claro que depois de estar lá dentro, tentei fazer o melhor e sobretudo evitar acidentes. O percurso estava muito difícil, com muita lama, mas estou naturalmente muito contente”. Igualmente satisfeito estava João Lopes, que embora tenha perdido a corrida na parte final alcançou o maior objetivo, ser campeão. “A maior meta era essa. Na parte final fomos surpreendidos pelo David. Parabéns para ele, que fez uma grande prova e espero que para o ano esteja connosco mais vezes. Fizemos uma corrida com cabeça, a pensar no título. Podia ter dado para ganhar, mas na parte final apanhámos um quad atascado e o meu navegador teve de sair para o ajudar”, explicou no final João Lopes. O outro candidato ao título, Jorge Monteiro, foi apenas quinto, atrás de Teófilo Viñarás que fechou o pódio e João Guilherme.

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