Miguel Barbosa requereu suspensão do regulamento do CPTT

Por a 6 Setembro 2010 12:20

Recusando vestir, de todo, a pele de vítima de um processo de deliberação que considera fundamentalmente “errada”, o tricampeão nacional de Todo-o-Terreno entende que do ponto de vista material a decisão da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) foi “má e injusta”, correspondendo, em termos simples, “a um alterar das regras a meio do campeonato” que, naturalmente, “beneficia alguns, poucos, concorrentes em detrimento dos demais”. Já numa perspetiva formal, aquela deliberação é, para o piloto, “claramente ilegal” e, por isso mesmo, deverá ser “urgentemente corrigida”.

Nos termos da lei e dos próprios estatutos da FPAK, segundo Miguel Barbosa, só a direção daquela federação poderia ter aprovado as alterações ao regulamento e, por isso, importa esclarecer em que medida é que aquela regra de competência foi respeitada. Além disto, é preciso não esquecer que as alterações “não foram formalmente comunicadas aos concorrentes”, o que constitui também “uma clara ilegalidade”, refere Miguel Barbosa.

Cancelamento da Baja algarvia no cerne do problema

Tudo começou com o cancelamento da Baja do Clube Automóvel do Algarve. Depois de no início do ano ter obrigado todos os concorrentes a indicar quais as seis provas em que pretendiam pontuar, de entre as oito que estava previsto serem realizadas, sem que fosse possível registar mais do que esses seis resultados. “Depois do cancelamento daquela prova, a FPAK decidiu permitir que três dos concorrentes participem em seis provas e desconsiderem o pior resultado. Isto, claro, em vez de reduzir o campeonato a sete provas, permitindo a participação e pontuação em apenas cinco dessas mesmas sete provas.”, lia-se no comunicado emitido pela assessoria de Imprensa de Miguel Barbosa.

“No dia 6 de julho, Miguel Barbosa era um fortíssimo candidato ao título, necessitando de vencer as duas provas que faltavam, estando neste momento, e fruto da alteração das regras, dependente de resultados de terceiros para atingir esse objetivo.”, refere a mesma fonte.

Miguel Barbosa acredita que o tribunal detetará a injustiça provocada pelo novo regulamento e que, assim, ordenará a sua revisão. O piloto está crente, ainda, que a própria FPAK se aperceberá do “tremendo” erro que cometeu, “corrigindo as irregularidades consagradas no regulamento”.

Este é um caso que irá, certamente, fazer correr ainda muita tinta, e a assim que tivermos reações a esta situação por parte dos outros pilotos, participantes na competição, daremos conta delas neste mesmo espaço.

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