Rali Município de Santa Cruz é este fim de semana

Por a 15 Junho 2016 12:53

Realiza-se este fim-de-semana de 17 e 18 de junho a quinta prova do Campeonato de Ralis Coral da Madeira, o Rali Município de Santa Cruz. A prova será composta por sete especiais de classificação com a primeira a ter lugar na sexta-feira à noite. No total os pilotos percorrerão 64,02 quilómetros contra o cronómetro. Na frente da competição está Filipe Freitas, com 74.5s pontos, mais 23 pontos que Filipe Pires. Rui Pinto é terceiro, com menos três pontos. Saiba o que aconteceu até aqui…

Rali de Machico: Freitas impôs Porsche

O Campeonato de Ralis da Madeira arrancou na passada semana e, tal como se previa, a ausência do campeão Alexandre Rebelo acabou trazendo grande animação à competição. Nas sete classificativas do Rali do Marítimo/Machico registaram-se seis trocas de liderança e a definição do pódio foi sempre uma incógnita apesar do número de desistências ter superado os 25% dos concorrentes à partida.

A disputa da classificativa noturna no centro da cidade que acolheu o evento deixou Vasco Silva no comando mas o jovem acabou por ceder posições logo na manhã de sábado antes de abandonar com uma transmissão do Mitsubishi Lancer Evo X partida. Quem ficou então na frente foi Filipe Freitas mas o piloto teve que ceder o comando a Filipe Pires que fazia bom uso da tração integral do seu Mitsubishi no piso húmido. Pelas mesmas razões mas com um Peugeot 206 WRC muito mais competitivo, Rui Pinto foi subindo de posições até ser o líder a meio da prova.

No entanto, logo a seguir o piloto da Vieffecorse teria que desistir depois dum princípio de incêndio a ter obrigado a encostar à berma bem como a fazer parar alguns dos concorrentes que o seguiam na estrada para utilizar os seus extintores no que levou à anulação da segunda passagem por Santo António da Serra para a maior parte da caravana. Filipe Pires voltava dessa forma ao comando e tudo ficava em aberto para a última ronda pelos dois troços cronometrados “normais” que foram repetidos por três vezes.

Pires explorou ainda melhor o potencial do Lancer Evo X com as cores da PneuImpex, melhorando substancialmente os ‘cronos’ antes averbados mas tal seria insuficiente para travar Filipe Freitas que, podendo usufruir em piso seco de toda a potência do Porsche 997 GT3, se impôs por escassos 1,6 segundos, uma das menores diferenças entre os dois primeiros classificados num rali insular. Quem mostrou uma grande evolução face ao ano anterior foi Paulo Mendes que rodou sempre nos lugares do pódio e havia de terminar no terceiro posto também com um Porsche 997 GT3.

Igualmente com uma viatura construída em Weissach, Gil Freitas arrancava como favorito mas problemas não solucionáveis logo na prova especial de abertura levaram a que logo aí averbasse um mau tempo e fosse obrigado a abandonar logo de seguida. Quem também arrancou mal foi Bruno Fernandes que acabou por conseguir recuperar e subir à quinta posição, a melhor entre pilotos que utilizavam carros do grupo RC4.

Neste escalão quem esteve na frente até à entrada da última classificativa foi Francisco Camacho que se mostrou mais veloz que o ano passado e quase garantia o seu primeiro triunfo no Troféu Eng. Rafael Costa. Logo atrás e apenas no sexto lugar absoluto ficou José Camacho que demorou algum tempo a recuperar o ritmo competitivo bem como ainda não consegue explorar todo o potencial do Fiat Punto S2000. Isabel Ramos foi sétima numa prova em que se limitou a tentar chegar ao final devido às condições climatéricas. Bem perto ficou Ricardo Gonçalves que continua a apostar na evolução com o Citroën C2 R2.

Diogo Camacho foi o primeiro líder da IC/DMack Yaris Cup mas o comando desta competição monomarca esteve depois sempre na posse de Alexandre Mata que chegou a ter grande vantagem sobre a concorrência. No entanto, problemas no último troço cronometrado e uma boa ponta final de Paulo Andrade levaram a que diferença entre os dois primeiros classificados deste troféu fosse de apenas 3,3 segundos.

Rali de São Vicente: Vitória de Rui Pinto

Rui Pinto alcançou a sua primeira vitória absoluta no Rali de São Vicente, segunda prova do campeonato madeirense, evento onde houve emoção e o pódio foi sempre uma incógnita.

Apesar da disparidade de modelos utilizados pelos principais intervenientes, a competitividade da competição insular está em alta pois, cerca dum mês após o rali de abertura da temporada ter registado trocas de liderança em seis das sete classificativas, na primeira ida a norte do ano foram três os pilotos que passaram pelo comando das operações. Começando uma vez mais com uma classificativa-espetáculo na noite de sexta-feira, a organização do CD Nacional teve como primeiro líder Gil Freitas cujo Porsche 997 GT3 haveria de dar alguns problemas e limitar as prestações do piloto no dia seguinte.

Já em troços cronometrados “normais” e mesmo sem ser o mais rápido na estrada, quem passou para a frente foi Rui Pinto mas o piloto da RJP foi incapaz de travar o forte ascendente de Filipe Freitas que, vencendo todas as especiais da manhã e uma vez mais fazendo uso pleno da grande potência do Porsche 997 GT3 assumiu o comando até ao reagrupamento a meio de sábado. No entanto e muito rapidamente, as condições climatéricas degradaram-se, o que obrigou mesmo a que a direção de prova tivesse que anular a PE5 cheia de “lençóis de água” e algum nevoeiro.

Após a ida à assistência ninguém mais pode contrariar Rui Pinto que rapidamente passou à liderança para não mais a deixar disfrutando de todo o potencial e motricidade do Peugeot 206 RC em piso bastante traiçoeiro. Vítima de vários infortúnios ao longo do último ano, o piloto da Vieffecorse passou a figurar na lista de vencedores absolutos dos ralis regionais e viu finalmente justificados o seu investimento e longa adaptação àquela que deve ser a viatura mais competitiva do parque automóvel local.

Filipe Freitas passou então à segunda posição, em que veio a cortar a meta, mas na qual foi ameaçado por Filipe Pires. O piloto do Mitsubishi Lancer Evo X com as cores da PneuImpex voltou a jogar todos os trunfos quando as condições lhe eram menos difíceis e só quedou ainda um pouco longe do seu objetivo devido à menos conseguida primeira passagem pela Encumeada. O vice-campeão assinou muito bons tempos nas últimas classificativas, ligeiramente mais lento que o vencedor, e “sacudiu a pressão” que lhe era colocada por Gil Freitas que abandonou já bem perto do final devido a saída de estrada. Com este resultado, Pires segue uma vez mais na segunda posição do campeonato.

Na quarta posição, Bruno Fernandes foi um dos pilotos em destaque pois teve sempre sob controlo o grupo RC4 e dos utilizadores de carros de tração dianteira. O piloto da Calheta rubricou alguns bons cronos e manteve sempre à distância o regressado André Silva, tradicionalmente muito forte naquelas condições, que haveria posteriormente de abandonar com problemas de motor no seu carro. Bem melhor surgiu também José Camacho, quinto classificado, muito mais à vontade com o Fiat Punto S2000 que, por sua vez, também evidenciou uma melhor forma que em Machico.

Na ribalta esteve também Carlos Silva que, indiferente ao piso molhado, foi subindo posições até conseguir a proeza de chegar ao último controlo no sétimo lugar, uma performance digna de registo se atendermos a que tripula um já pouco atual e menos potente Toyota Starlet. Logo atrás, Vasco Silva tinha como objetivo chegar à meta e sentiu algumas dificuldades tanto mecânicas como na adaptação ao Mitsubishi Lancer Evo X num rali em que o conhecimento das viaturas era preponderante.

Isabel Ramos e Francisco Camacho fecharam o ‘top ten’ desta prova em que o triunfo na DMack Yaris Cup foi para Paulo Andrade seguido de Alexandre Mata e Vítor Ferro num evento em que se registaram várias trocas de posições e em que, consoante os traçados e as condições climatéricas, os pilotos se alternaram na lista dos mais velozes. O Rali de São Vicente ficou também marcado pelo aparatoso acidente de Vítor Henriques que, apesar da destruição da viatura, não provocou quaisquer danos físicos à equipa. O Campeonato de Ralis Coral da Madeira regressa a 6 de maio na ilha do Porto Santo.

Rali Porto Santo Line: Freitas vence, Pinto penalizado

Filipe Freitas cimentou o seu avanço no Campeonato de Ralis Coral da Madeira ao vencer o Rali Porto Santo Line, terceiro evento do ano em que até não foi o mais rápido na estrada. Rui Pinto foi o primeiro líder da prova disputada na Ilha Dourada mas revelou-se incapaz de travar a maior velocidade do Porsche 997 GT3 do seu principal adversário nas longas retas porto-santenses em que, não obstante a introdução duma chicane, se chegou a rodar a uma média de quase 117 km/h, muito acima do limite, 100 km/h, proposto para o campeonato insular.

Freitas estava 4,2 segundos à frente à entrada para o último troço cronometrado mas aí Pinto ganhou algo como 6,4 segundos e começou a festejar aquele que poderia ter sido o seu segundo triunfo absoluto na competição. No entanto, seria posteriormente informado de que havia sido penalizado em 10 segundos por falsa partida de 3 décimos de segundo nessa mesma classificativa, decisão de que apelou sem efeito.

O lugar mais baixo do pódio esteve praticamente sempre ao alcance do melhor no grupo RC2N e nesse escalão acabou por ser Vasco Silva a ditar desta feita as leis com Filipe Pires a não conseguir bater o seu jovem rival. Apesar de problemas no motor do seu Citroën C2 R2, André Silva não teve dificuldades em cortar a meta no quinto posto e se impor no grupo RC4. Dois pilotos com hipóteses de brilhar à geral como Gil Freitas e Paulo Mendes, ambos em Porsche 997 GT3, acabaram por desistir bastante cedo.

Rali da Calheta: Filipe Freitas e Porsche dominam

Filipe Freitas deu importante passo para a conquista do título madeirense ao somar a sua terceira vitória do ano no campeonato insular no Rali da Calheta, quarto evento dominado que teve um pódio monopolizado pelos pilotos com Porsche 997 GT3. Freitas esteve quase sempre na frente, venceu cinco das oito provas especiais do programa e acabou tendo um triunfo quase tranquilo pois o único adversário que o poderia incomodar cedo ficou fora da corrida à vitória.

Rui Pinto foi o único a conseguir roubar a liderança ao futuro vencedor mas o piloto do Peugeot 206 WRC fez um pião na PE3, quando ia na frente da classificação, perdeu cerca dum minuto e caiu muitas posições. O homem da Vieffecorse regressou aos bons tempos e ainda esteve na luta pelo segundo posto mas novo pião já na fase final do evento acabaria por ditar o quinto posto final. A segunda posição ficou, como tal, na posse de Gil Freitas que pela primeira vez este ano atinge a linha de meta mas cujo Porsche pareceu longe do seu melhor rendimento.

Animada foi a luta pelo lugar mais baixo do pódio que envolveu três pilotos. Filipe Pres ainda mostrou poder lutar por essa posição nalgumas classificativas mas o piloto do Mitsubishi Lancer Evo X da PneuImpex cedo começou a se queixar do rendimento da sua viatura que acabaria por ceder. Num carro idêntico, o jovem Vasco Silva ocupou durante a maior parte do rali o terceiro posto, mostrando uma forte progressão na adaptação à sua nova viatura mas acabou por perder a subida ao pódio já no final.

Excelente prova fez Paulo Mendes que arrancou muito detrás e aos poucos foi subindo posições e encurtando a desvantagem para aqueles que seguiam na sua frente. Com uma ponta final muito forte, em que venceu o último troço cronometrado, o piloto do Porsche consegui garantir a totalidade do pódio para os utilizadores dos carros da marca de Weissach ao bater por escassos 7 décimos de segundo Vasco Silva. Sexto, André Silva foi o melhor na classe 1600 depois duma prova em que sentiu algumas dificuldades com a sua viatura na 2ª secção.

Neste escalão, Francisco Camacho e Filipe Bettencourt ficaram nas posições imediatas beneficiando também dos abandonos por aviaria mecânica de Bruno Fernandes e Ricardo Gonçalves, duas das referências. Paulo Andrade foi o vencedor na DMack Yaris Cup, troféu em que teve forte oposição de Alexandre Mata, segundo classificado a poucos segundos do líder, e em que Diogo Camacho ficou na terceira posição. O Campeonato de Ralis da Madeira regressa à estrada a 17 e 18 de junho com o Rali Santa Cruz/Machico.

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