Andreas Mikkelsen (ERC) e Armindo Araújo (CPR) vencem Rali Serras de Fafe
Andreas Mikkelsen venceu o Rali Serras de Fafe e Felgueiras. Navegador pelo britânico Elliott Edmondson, o norueguês conseguiu afastar-se de Alexey Lukyanuk durante a tarde de hoje, triunfando em Portugal, aproveitando um problema mecânico que atrasou o campeão em título do ERC, o russo Alexey Lukyanuk, que rodava apenas a 0,7s de Mikkelsen após o segundo troço da manhã de hoje.
“É muito, muito bom [para o campeonato]”, disse Mikkelsen, que estendeu hoje a sua vantagem na luta pelo título, como resultado da sua vitória, para números quase irrecuperáveis por parte da concorrência: “Estou muito contente com este fim-de-semana”. Foram condições realmente difíceis, especialmente ontem. Elliott fez um trabalho espantoso, a equipa também. O carro foi muito fiável durante todo o fim-de-semana e foi um prazer de conduzir e uma experiência agradável. Conseguimos ficar longe de problemas, conduzimos de forma inteligente e forçamos o andamento onde precisávamos. Foi a receita para o sucesso este fim-de-semana”.
Andreas Mikkelsen/Elliott Edmondson (Škoda Fabia Rally2 Evo) venceram o Rali Serras de Fafe, terminando o rali com grande vantagem para Alexey Lukyanuk/Alexey Arnautov (Citroën C3 Rally2), que depois de terem tido problemas de transmissão no primeiro troço da tarde tiveram que trazer o carro com ‘pinças’ até ao final.
Ainda assim foi suficiente para assegurar o segundo lugar da geral, na frente de Armindo Araújo/Luís Ramalho (Skoda Fabia Rally 2 Evo), que terminam no lugar mais baixo do pódio, mas na frente do CPR. Bruno Magalhães/Carlos Magalhães (Hyundai I20 N Rally2), que ainda venceram o primeiro troço da manhã de hoje, reduzindo para 10.7s a margem para Armindo Araújo, mas a partir daí o piloto do Skoda esteve imparável, ao mesmo tempo que Bruno Magalhães se resignou com o segundo lugar: “Foi fantástico para mim e para os adeptos, ganhámos o CPR, fomos ao pódio ´do ERC, estamos muito contentes, foi fantástico”, disse no final.
Quando a Bruno Magalhães: “Foi um bom bom fim de semana, terminámos o rali com o novo carro, recolhemos muita informação, o dia de ontem foi difícil, mas por outro lado foi bom para a recolha de informação. Tenho agora uma melhor ideia de como posso ser mais competitivo. Estive na luta pelo CPR, o fim de semana foi bom, estou contente. Voltaremos mais fortes na próxima”, disse.
Nil Solans/Marc Martí (Škoda Fabia Rally2 Evo) foram quintos na frente de Norbert Herczig/Ramón Ferencz (Škoda Fabia Rally2 Evo) com Erik Cais Erik Cais/Jindřiška Žáková (Ford Fiesta R5 MkII) logo a seguir.
Oitavo lugar para Yoann Bonato/Benjamin Boulloud (Citroën C3 Rally2), que terminou na frente de Miko Marczyk/Szymon Gospodarczyk(Škoda Fabia Rally2 Evo) e Benito Guerra/Daniel Cue (Škoda Fabia Rally2 Evo).
Apesar de vários problemas no carro, com o sobreaquecimento do motor, Ricardo Teodósio/José Teixeira (Skoda Fabia R5 Evo) foram terceiro do CPR, minimizando assim as perdas.
Dani Sordo/Cándido Carrera (Hyundai i20 R5), terminaram fora do top 10, logo atrás de Ricardo Teodósio.
Ao terminar o nono lugar geral, Marczyk venceu o ERC-MICHELIN Talent Factory após seis rondas e conseguiu ainda a atribuição total de pneus para as duas rondas restantes da temporada como prémio.
Javier Pardo e Pep Bassas lideraram o ERC2 e ERC3 respectivamente após a PE15.
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Penso que o Teodósio teria discutido a vitória se não fosse os problemas…
Bastante desiludido com as prestações dos nossos pilotos quando comparadas com as dos homens do europeu
Não sei se devemos fazer comparações deste tipo. Os 4 ou 5 pilotos que andaram regularmente à frente dos portugueses têm uma rodagem que nenhum dos portugueses tem, sendo que alguns deles são pilotos do campeonato do mundo. O Sordo já fez 9 ralis este ano 5 deles de WRC O Mikkelsen já fez 12 ralis este ano!!! Ou seja alguns deles rodaram pelo menos 4 vezes mais do que os portugueses e em ralis bem mais competitivos. Os portugueses fizeram o Rali de Portugal a arrastar-se em cima das valas que os outros deixaram na estrada Fizeram alguns (poucos… Ler mais »
A falta de rodagem não é desculpa. Basta ver a prestação de Ricardo Moura no Azores Rally. Lutou ombro a ombro com os melhores do ERC e do mundo depois de estar parado mais de um ano. Se ele tivesse ido a Portugal teria feito muito melhor que qualquer dos portugueses que lá estiveram e com carros da ultima geração e com as ultimas especificações. O conhecimento dos troços tambem não é desculpa pois os portuguese teem obrigação de conhecer estes troços como as palmas des suas mãos.