Melhores momentos 2017:JUNHO

Por a 31 Dezembro 2017 12:41

ROBERT KUBICA VOLTA A UM F1

No início de junho ficou a saber-se que Robert Kubica iria fazer o seu primeiro teste com um Fórmula 1, desde 2011, ao pilotar em Valência, um Renault/Lotus de 2012. O piloto polaco tinha pilotado pela última vez um F1, em fevereiro de 2011, precisamente em Valência, poucos

dias antes do seu trágico acidente em Andorra, que quase lhe acabou com a sua carreira do piloto, e mais importante, com a vida.

Depois de fazer uma tentativa de voltar aos circuitos, o ano passado, Kubica tem testado vários carros nos últimos tempos, incluindo de GP3, da Fórmula E e o LMP2 Dallara da SMP Racing. Esteve quase ainda para fazer parte do WEC, com a ByKolles LMP1, mas acabou por

não avançar no último momento. Neste altura ainda continuava em equação para a Williams. E também Sergey Sirotkin…

FINALMENTE, OTT TÄNAK

Aos 29 anos, Ott Tänak conseguiu a sua primeira vitória no WRC ao triunfar num duríssimo Rali da Sardenha. Finalmente! Ott Tänak teve de esperar mais de 70 provas no escalão principal do Campeonato do Mundo de Ralis para vencer a sua primeira prova no WRC, depois de no ano passado já ter estado perto de o fazer. Tänak mostrou a maturidade necessária para complementar a sua rapidez e venceu o Rali da Sardenha, aproveitando da melhor forma um erro de Hayden Paddon, quando o neozelandês parecia também estar a caminho do seu melhor

resultado da época.

 BRUNO MAGALHÃES CONTINUAVA A LUTAR

Decidindo correr prova a prova, Bruno Magalhães lá foi conseguindo apoios para continuar a correr e a manter-se no topo do ERC. Mas por vezes as coisas correram mal, como no Chipre: “Infelizmente a nossa prova acabou mais cedo, fruto de uma saída de estrada algo estranha e caricata. Numa zona muito complicada que havíamos assinalado corretamente nas notas, o Kajto acabou por ter uma saída e, na sequência disso, o Baran veio assinalar a sua posição dando a devida informação. No entanto, foi essa mesma informação que me distraiu, pois ao tentar compreender se tudo estava bem acabei por perder o ponto de travagem imediatamente, pois já estávamos em cima dessa curva tão complicada. Mas saímos do Chipre na liderança do campeonato após 4 provas”, disse Bruno Magalhães.

 INACREDITÁVEL TRIUNFO NA PORSCHE EM LE MANS

A 85ª edição das 24 Horas de Le Mans fica na história por variadíssimas razões. Em primeiro lugar pelo melodrama de que se revestiu o êxito da Porsche e também porque permitiu que uma equipa da classe LMP2 liderasse quase até final, terminando no segundo lugar…

A Porsche esteve prestes a perder a 85ª edição das 24 Horas de Le Mans quando viu o 919 Hybrid nº 1 ficar pelo caminho a quatro horas do fim, mas depois viu renascer as esperanças quando o seu outro carro, o nº 2, logrou encetar uma recuperação quase inacreditável – de ‘último’

para primeiro em 19h21m – depois de na primeira parte da corrida se ter ‘afundado’ na classificação e, na altura, ter ficado a 17 voltas do primeiro. Timo Bernhard, Brendon Hartley e Earl Bamber nunca deixaram de acreditar e acabaram por se impor, anulando a diferença de duas voltas que tinham a duas horas do fim. Para o alemão e também para Bamber foi a segunda vez que se impuseram em La Sarthe, enquanto para Hartley foi a tão perseguida primeira. Filipe Albuquerque e os seus companheiros de equipa na United Autosports conseguiram aquilo que inicialmente podiam considerar de inesperado, um brilhante quinto lugar entre os LMP2 e um surpreendente sexto

lugar na geral.

AINDA NÃO FOI DESTA, TOYOTA

Não há adepto que não tenha ficado sensibilizado e triste pelo que aconteceu em 2016 à Toyota. Mesmo um adepto indefetível da Porsche. Por isso, este ano, e depois do que se viu nos treinos livres e qualificação destas 24 Horas de Le Mans, muitos pensavam que era desta. Mas não foi. E há quem fale já em ‘maldição’. Claro que são apenas coincidências, mas é certo que este tipo de situações repetidas, causam mossa.

TRÊS PROVAS  E TRÊS VENCEDORES NO TT

Terceira prova, terceiro vencedor diferente, num campeonato de todo o terreno que, claramente, teve dois pontas de lança, Ricardo Porém e João Ramos. Mas quando estes falham, houve sempre alguém à espreita, como aconteceu na Baja TT do Pinhal, com um triunfo merecido de

Alejandro Martins. Não é novidade nenhuma que o ritmo e a competitividade é importante para a obtenção de vitórias, mas há uma máxima

do automobilismo que há de permanecer “até ao fim dos dias”. Para vencer, primeiro há que terminar.

NI AMORIM, NOVO PRESIDENTE DA FPAK

Ni Amorim foi eleito o novo Presidente da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), com 47 votos, mais três que Manuel Mello Breyner, que somou 44. Ni Amorim tem a seu lado na Direção nomes como Álvaro Portela e Fernando Campos Ferreira, como Vice-Presidentes, bem como Camilo Figueiredo e Francisco Mora como vogais, entre várias outras personalidades. “Sinto uma grande satisfação

e, ao mesmo tempo, orgulho por ser eu o escolhido para liderar a FPAK. Tenho consciência da responsabilidade que a partir de agora, face às expetativas criadas, recai sobre os meus ombros. É tempo de cerrar fileiras e colocar mãos à obra, porque há muito trabalho a fazer”. Ni Amorim é o quinto presidente da história da FPAK, que foi fundada em 1994 – sucedendo à Comissão Desportiva Nacional (CDN) como organismo federativo –, depois de César Torres, Vasconcelos Tavares, Luís Pinto de Freitas e de Manuel Mello Breyner.

‘BIRRA’ DE SEBASTIAN VETTEL QUASE ESTRAGOU TUDO… 

Sebastian Vettel perdeu as hipóteses duma melhor classificação no GP do

Azerbaijão de F1 em virtude de ter sido penalizado com um Stop & Go de 10 segundos por “condução perigosa” em virtude de um ‘encosto’ a Hamilton depois de julgar que o inglês lhe fez um ‘brake test’ quando o pelotão rodava atrás do safety car. Vettel estragou tudo ao reagir intempestivamente. Foi ‘barafustar’ com o seu adversário, como se isso lhe valesse de alguma coisa e ao bater no Mercedes de Hamilton foi justamente penalizado: “Ele fez-me um ‘brake-test’, o que não esperava. Acho que não fez de propósito, mas não foi correto, aquilo não era necessário, ele arriscou danos no carro, e eu tive um pouco. Passei-o e levantei a mão e mostrei- lhe que não estava contente”, disse

Vettel. Hamilton foi mais tarde às boxes  devido a um problema com a fixação de encosto de cabeça do seu monolugar e nesse dia todos perderam. Menos Lance Stroll, que obteve o seu primeiro pódio na F1 e não foi segundo, por milímetros, já que perdeu essa posição sobre a meta para Valtteri Bottas. Mesmo assim tornou- se no primeiro estreante a terminar no pódio aos 18 anos, isto apenas na sua

oitava corrida.

TIAGO MONTEIRO SAI DE VILA REAL NA LIDERANÇA DO WTCC

No final da jornada do WTCC em Vila Real Tiago Monteiro estava satisfeito com os resultados conseguidos e, sobretudo, com o regresso à liderança do campeonato. “A vantagem não é muita, mas atendendo às circunstâncias, sobretudo devido ao que sucedeu na qualificação,

foi bom regressar ao comando do campeonato. Foi um fim de semana difícil mas compensador”, disse.

‘COISAS’ AQUECERAM  NA FORCE INDIA

O ano passado houve uma ‘guerra aberta’ entre Lewis Hamiton e Nico Rosberg, e este ano, a outro nível, foi a vez da Force India, entre Sergio Pérez de Esteban Ocon. Foram boas e más notícias para a equipa de Silverstone. Por um lado deram nas vistas, por outro, perdiam possíveis melhores resultados. Otmar Szafnauer disser “inaceitável” o que aconteceu com os seus dois pilotos em Baku, e os sinais que estavam

a dar eram verdadeiramente preocupantes: “A pior coisa que pode acontecer é bateres no teu colega de equipa”. Sergio Perez disse que o toque entre ambos arruinou o pódio para a Force India – “é totalmente inaceitável para a equipa”, disse. Ocon terminou em sexto e Perez desistiu

quando já estava fora dos pontos. “Estou feliz com a performance e desapontado com o que aconteceu. Vamos discutir isto e não acontecerá no futuro”, disse Ocon. Mas a ‘coisa’ ainda piorou…

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