Melhores momentos 2017: MAIO

Por a 31 Dezembro 2017 12:29

ELFYN EVANS ESTEVE QUASE, QUASE…

Elfyn Evans ficou a sete décimas da sua primeira vitória no WRC, no Rali da Argentina, e se tivesse sido ele o vencedor teria também sido merecido. Evans liderou praticamente sempre o rali e perdeu pela terceira diferença mais pequena de sempre no WRC: “Tenho um misto de

emoções. Estou obviamente desapontado por ter falhado a vitória por uma margem tão pequena. Sei porque não ganhei e tenho que tirar muito daqui para aprender, mas todos os créditos têm de ir para o Thierry que pilotou muito bem”, acrescentou o galês que… aprendeu mesmo!

MORREU TIMO MAKINEN

Desapareceu outra das lendas dos finlandeses voadores. Tinha 79 anos. Foi com ele que nasceu, no início dos anos sessenta, o epíteto de ‘Finlandês Voador’. Depois dele, o termo passou por várias gerações de pilotos, em que se incluem nomes como Hannu Mikkola, Timo Salonen, Ari Vatanen, Markku Alen, Henri Toivonen, Juha Kankkunen, Tommi Makinen, Marcus Gronholm, entre outros. A história irá recordar as suas três vitórias nos 1000 Lagos e no RAC. A sua carreira internacional arrancou no RAC de 1962, com um Mini Cooper, foi protagonista da

célebre história do Monte Carlo de 1966, quando lhe tiraram a vitória na estrada e deram-na a Pauli Toivonen. Para a história fica também o facto de ter sido o pioneiro de travar com o pé esquerdo. Os finlandeses dominaram os ralis por muitos anos e esse domínio começou exatamente com Timo Makinen…

CHARLES LECLERC DESTACAVA-SE NA F2

A Formula 2 teve em Barcelona o seu segundo fim de semana da temporada. A competição ‘renomeada’ pela FIA redundou em duas corridas de grande interesse, mostrou mais uma vez que estão a aparecer cada vez melhores candidatos para a ascender à F1. Charles Leclerc foi o principal, com o monegasco, piloto ‘protegido’ da Ferrari, a dar ali um forte arranque para uma época soberba que culminou com o

título da F2 e com o anúncio da promoção à F1 em 2018 com a Sauber/Alfa Romeo.

 MIGUEL CAMPOS: 25 ANOS DE CARREIRA

Miguel Campos e António Costa venceram o Rali de Portugal entre os pilotos portugueses, com o piloto de Vila Nova de Famalicão a comemorar da melhor forma os seus 25 anos de carreira. A primeira prova foi no Rali de Famalicão, nos Iniciados, tendo feito até 1997 muitas provas como amador. Nesse ano surgiu o apoio oficial da Mitsubishi, sendo por duas vezes o melhor Gr.N no Rali de Portugal, num total de quatro títulos nacionais na categoria, tendo depois entrado oficialmente para a Peugeot, marca com a qual veio a ser campeão Nacional em 2001 e vice-campeão da Europa de Ralis em 2003.

FANTÁSTICA BRAGA STREET STAGE

A ‘Braga Street Stage’ embelezou fortemente o Rali de Portugal. Realizada nas ruas do Centro Histórico de Braga foi um marco na vida da Cidade e um ótimo cartaz para o rali. Mais de 180 mil pessoas tiveram a oportunidade de ver ao vivo um evento desportivo de nível mundial.

LUKYANUK SOFRE ACIDENTE  EM TESTES

Alexey Lukyanuk sofreu um violento acidente quando testava para uma prova na Letónia. Os dois carros presentes na sessão rodavam em sentido contrário e o embate foi inevitável. Lukyanuk ficou em estado grave e um dos co-pilotos, Alexey Lyadukhin, não resistiu aos ferimentos e acabou mesmo por falecer. O estado clínico dos três feridos foi grave e o russo demorou vários meses a regressar à competição.

ZÉ PEDRO FONTES E INÊS  PONTE ACIDENTADOS

José Pedro Fontes e Inês Ponte sofreram um aparatoso acidente no segundo dia do Rally de Portugal, que atirou a dupla para o hospital e para longas recuperações. Ao piloto do Porto foi-lhe diagnosticada uma fratura do fémur, enquanto a navegadora de Cascais teve uma fratura

da bacia. O acidente ocorreu 500 metros após o início do troço, com o Citroën DS3 R5 a embater com violência numa árvore, provocando grandes estragos na secção dianteira do carro. A recuperação tem sido longa e ainda prossegue.

 OGIER IGUALA ALÉN EM PORTUGAL

Sébastien Ogier confirmou em Fafe a sua quinta vitória no Rali de Portugal. O primeiro triunfo em Portugal, que foi também a primeira vitória na sua carreira, foi em 2010 (Citroen C4 WRC), depois 2011 (Citroen DS3 WRC), 2013 (Volkswagen Polo R WRC), 2014 (Volkswagen Polo R WRC) e agora 2017 (Ford Fiesta WRC 17). Desta forma, o piloto francês igualou Markku Alén, que precisamente há trinta anos assegurou a sua quinta vitória em Portugal. Na altura o AutoSport escreveu “A ‘quinta’ de Markku Alén”, pois Portugal era uma prova fetiche para o finlandês, e agora é a vez de Ogier, que com este quinto triunfo tem em Portugal a prova que venceu mais vezes, mais uma que o ‘seu’ Monte Carlo, em que soma quatro triunfos. Esta foi a segunda e última vitória do ano para Ogier. Mas o ano acabou bem…

TIAGO MONTEIRO FURIOSO COM A YOKOHAMA

No final da primeira corrida do WTCC em Nürburgring, Tiago Monteiro mostrou-se furioso com a Yokohama, culpando os pneus japoneses pelo furo que o privou de obter bons pontos. O piloto português da Honda afirmou que em três anos de ‘visita’ do campeonato ao Nordschleife o fornecedor de pneus não conseguiu ‘dar conta do recado’: “Estou muito furioso com a Yokohama. Todos os anos temos problemas. Não é aceitável a este nível de campeonato. (Néstor) Girolami perdeu a corrida e eu posso perder o campeonato aqui”. Infelizmente para o português, não foi aí que perdeu o campeonato…

RAIKKONEN AGASTADO

O finlandês era o menos satisfeito dos pilotos que subiram à tribuna dos Príncipes do Mónaco para a cerimónia do pódio e os motivos eram óbvios: arrancou de primeiro, liderou até às paragens nas boxes, momento em que perdeu o comando definitivamente para Sebastian Vettel. O alemão trocou de pneus cinco voltas depois do seu colega de equipa e, com um ritmo intenso, conseguiu ganhar o tempo suficiente para mudar os pneumáticos e sair na frente de Raikkonen, surgindo imediatamente teorias sobre a possibilidade de a Ferrari ter favorecido Vettel e o campeão de 2007 não conseguiu esconder a sua insatisfação.

FINAL DRAMÁTICO NAS 24 HORAS DE NÜRBURGRING

Depois de três dias de intenso calor no Nordschleife e 23h30 de muito bom tempo na corrida, foi na última meia hora que tudo se resolveu nas 24 Horas de Nürburgring, já que depois de um aflitivo problema mecânico lhes ter ‘roubado’ a liderança a duas horas do fim da corrida, o Audi R8 LMS com o nº 29 assegurou uma vitória dramática depois duma troca muito oportuna para pneus de chuva.

ALONSO ‘ROOKIE DO ANO’ NAS INDY 500

As Indy 500 de Alonso terminaram em fumo a 21 voltas do fim. Depois do seu companheiro de equipa Ryan Hunter-Reay ter abandonado com o motor Honda do seu monolugar partido, os receios na Andretti Autosport aumentaram, mas ninguém estaria à espera de a 21 voltas do fim a mesma falta de sorte acontecesse a Fernando Alonso. Mas foi exatamente isso que sucedeu, sendo o terceiro motor Honda a não aguentar a corrida. O espanhol rodava na altura apenas na nona posição, mas estava a lutar para se chegar às posições cimeiras nas últimas

decisivas 10 voltas da corrida. Apesar do abandono Alonso saiu do seu carro perante os aplausos do público, rendido ao seu talento que lhe valeu o ‘título’ de ‘Rookie do Ano’.

TAKUMA SATO FAZ HISTÓRIA NAS INDY 500

Takuma Sato tornou-se no terceiro piloto da Andretti Autosport, em quatro anos, a vencer as 500 Milhas de Indianápolis. Feito conseguido após um final da corrida emocionante, em que aguentou a fortíssima pressão de Hélio Castroneves numa ‘final’ de 11 voltas após a última situação de bandeiras amarelas. Pouco depois de Fernando Alonso ter terminado a sua ‘aventura’ americana com o motor partido. A 101ª edição das Indy 500 teve, de facto, um pouco de tudo aquilo que faz da grande ‘clássica’ americana aquilo que ela é: especial.

BOURDAIS SOBREVIVE A ACIDENTE A 365 KM/H

Sébastien Bourdais foi assistir à corrida, apesar de ser obrigado a recorrer a muletas, depois de dias antes ter deixado o hospital onde foi operado a fraturas da pélvis e anca, na sequência do acidente sofrido durante a qualificação das Indy 500: “Senti a primeira ‘guinada’ na curva

1, depois outra vez na entrada da curva 2 e acabei por perder o controlo. Senti algo de selvagem, porque ia ainda a fundo e isso diz bem da forma como estava comprometido com a curva. Lembro-me de quase tudo, exceto de alguns segundos quando fui submetido a várias forças G. Sabia que tinha partido algo e sentia muitas dores, mas estava vivo”, referiu Bourdais, que sobreviveu a um impacto de 365 km/h. Um testemunho à eficácia das barreiras Safer, do sistema HANS e também à segurança do Dallara DW12 da IndyCar. “O carro fez mesmo um bom trabalho em termos de secção dianteira, porque não tenho quaisquer ferimentos nos meus pés ou pernas. Mas se pudesse ter evitado as

fraturas na pélvis e anca teria sido ótimo. Mas acho que não há mais ninguém que possa dizer que sobreviveu a uma colisão de frente a 365 Kkm/h. É um grande testemunho à segurança”, disse.

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