Lewis Hamilton piloto internacional da década

Por a 20 Fevereiro 2020 11:04

Lewis Hamilton foi escolhido pelos leitores do AutoSport como Piloto Internacional da década 2010-2019. Uma escolha natural, face aos títulos consecutivos do piloto inglês na Fórmula 1.

Há escolhas que são difíceis, mas há outras que dificilmente podem fugir da lógica e esta é uma delas. A eleição de Lewis Hamilton como Piloto Internacional da década surge na sequência dos cinco títulos Mundiais de Fórmula 1 que o inglês obteve entre 2014 e 2019, que juntou ao primeiro, que obteve em 2008. Há muito que Lewis Carl Davidson Hamilton mostra o seu talento nas pistas, desde que o pai lhe ofereceu, tinha ele seis anos, um kart.

Não demorou muito até que se dirigisse a Ron Dennis e lhe dissesse: “Olá, sou o Lewis Hamilton, um dia quero pilotar um dos teus carros”. O resto da história é mais ou menos conhecida. Depois de grandes resultados nas categorias de promoção, no final de 2006, foi confirmado na McLaren para 2007 ao lado de Fernando Alonso. Esteve brilhante no ano de estreia, terminou o seu primeiro GP no pódio, a primeira pole e vitória surgiram no GP do Canadá, mas acabou por perder o campeonato por um ponto para Kimi Räikkönen. Tudo isto no seu ano de ‘rookie’.

Foi Campeão no ano seguinte, mas depois passaram cinco anos até regressar aos títulos, já na Mercedes, no arranque da era híbrida da F1. Nesse hiato, a Red Bull e Sebastian Vettel foram fortes demais. Em 2014 foi Campeão, com 11 vitórias e sete pole positions, e em 2015 chegou o terceiro título, com 10 vitórias e 11 pole positions. Perdeu o título de 2016 para Nico Rosberg, mas daí para cá não deu mais veleidades a ninguém, assegurando todos os títulos. Igualou e ultrapassou Juan Manuel Fangio e agora vai à procura do sétimo título para igualar Michael Schumacher.

Quando Schumacher bateu o recorde de poles de Ayrton Senna, colocando a fasquia em 68, Hamilton ainda nem sequer estava na Fórmula 1.

Pois bem, desde que lá chegou e até hoje já conta com 88 em 250 Grandes Prémios. É absolutamente impiedoso em qualificação.

Emulou Ayrton Senna, mas continua a dizer que “O maior de sempre é Senna!”.

Não sabemos o que ainda vai fazer na Fórmula 1, já não o devemos ver por muitos mais anos na disciplina, mas a herança que vai deixar será imensa, e no fim serão feitas as contas. Nessa altura, todos poderemos olhar para os seus feitos e ponderar quem é o maior de sempre na história da Fórmula 1. Até lá, vamos desfrutar.

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