GP Bélgica F1: Lições a tirar de um fim de semana “estranho”
A emoção habitual que Spa-Francorchamps traz à F1, foi substituída por uma certa frustração e até preocupação para quem segue e gosta da F1. Este não foi de todo, a melhor amostra do que é a F1. Foi um fim de semana estranho, que começou com a discussão, que ganha cada vez mais força, sobre a segurança do circuito belga e as possíveis alterações numa das mais adoradas zonas do traçado: Eau Rouge-Raidillon. Terminou, aliás ainda não acabou, com a discussão sobre alterações que têm de ser feitas ao regulamento, que permite que duas ou três voltas atrás do Safety Car sejam consideradas uma corrida.
A primeira “lição” a tirar do fim de semana: é preciso tomar uma decisão sobre o complexo de curvas Eau Rouge-Raidillon.
Depois de novo acidente no complexo Eau Rouge-Raidillon na W Series, fizeram eco na imprensa as opiniões de pilotos de F1, ex-pilotos e até, pilotos de outras disciplinas, sobre a segurança naquela zona do circuito. No sábado, novas dúvidas se levantaram, após o acidente de Lando Norris. Parece ser a opinião generalizada, que algo tem de ser feito para melhorar a segurança dos pilotos naquelas curvas, mas já é mais dificil chegar a um consenso sobre o que fazer em concreto. Só este fim de semana, naquela zona, foram 3 acidentes, um em cada uma das competições que passaram por Spa.
A segunda “lição” é sobre o que se passou na (não)corrida e o que permite o regulamento.
Que as condições climatéricas não permitissem a realização da prova, parece pacifico entre os envolvidos na F1, mas obrigar os pilotos a rodarem três voltas atrás do Safety Car apenas para distribuir metade da pontuação e chamar aquilo corrida, já é levar ao extremo o regulamento. A FIA e a F1 parecem dispostas a discutir com as equipas alterações à regra. É óbvio que nunca tinha acontecido e seria difícil imaginar tal coisa, mas quem decidiu ontem, possivelmente pressionado pelo estado do campeonato e pelas obrigações contratuais da F1, leu o regulamento e decidiu distribuir metade da pontuação para “tapar os olhos”. Correu mal.
Agora o que é preciso, é sentar todos os envolvidos à mesa e chegar a um consenso sobre a alteração ao regulamento, porque não parece que depois de tanto “burburinho”, consigam enterrar este assunto.
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Não podia estar mais de acordo! E culpar o Masi é covardia, pois o homem limitou-se a seguir as regras, e o que é criticável é terem obrigado tanta gente a ficar ali a secar, ou melhor, “a molhar” durante tantas horas para verem uma procissão à chuva e está acabado o circo. Se não fosse o imenso dinheiro que envolve o Circo da F1 (e nunca esta palavra fez tanto sentido como ontem, com o devido respeito que o verdadeiro Circo que todos conhecemos merece) podiam horas antes ter chegado a um consenso e criado a exceção à regra,… Ler mais »
Se o óleo na pista não fosse em Eau rouge, os carros já iam correr direitinhos.
Assim como aquaplanning só tem consequências em Eau rouge.