F1: E que tal um McLaren/Ferrari?
Pode parecer demasiado estranho mas é o que escreve o jornal italiano ‘La Gazzetta dello Sport’, ao noticiar que os responsáveis da McLaren estão também a negociar com a Ferrari a possibilidade de ter o seu motor para o ano. Depois de muito de ser falado da hipótese Mercedes, e tal como é natural em qualquer negócio, a McLaren está a avaliar todas as suas possibilidades e por isso aponta aos dois melhores motores do plantel, sendo que este ano a diferença da unidade motriz italiana face à da Mercedes já não é tão grande, quanto nos últimos anos.
No meio disto tudo o que fica cada vez mais claro é que a Honda vai mesmo perder a McLaren, pois apesar de alguns sinais positivos para o lado nipónico, o que conseguiram está ainda muito longe das ‘exigências’ dos homens de Woking. Caso se confirmasse, seria uma das parcerias mais improváveis da história da Fórmula 1, num registo que não iria soar nada bem aos adeptos mais antigos da disciplina, mas a verdade é que hoje se vive num mundo bem diferente…
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Como não sou accionista de nenhuma, o que quero é uma Mclaren a lutar pelos campeonatos, e a deixar os dois pilotos lutar entre eles como nos habituou, para estragar já basta os tempos da Ferrari a dominar, da Redbul, e agora da Mercedes e Ferrari.
Dificilmente a Mclaren consegue chegar a lutar pelo campeonato no próximo ano, com uma unidade motriz de equipa cliente, com a equipa oficial no grid. Assim de longe vejo apenas a Renault, como a equipa que permitiria fornecer uma unidade motriz idêntica à da equipa oficial. Por isso é uma situação complexa…continuar com a Honda e esperar que a mesma tente atingir o patamar das restantes construtoras do grid…ou então voltar à Mercedes como fornecedora, e ainda ambicionar alguns pódios a curto prazo.
A F1 necessita urgentemente da simplificação das unidades motrizes, de maneira a cativar a entrada de outros construtores no grid. Audi, Toyota e Porsche, seriam certamente alguns dos construtores que se interessariam em fornecer motorizações para a F1. Mas enquanto a complexidade e custos de desenvolvimento destes v6 turbo híbridos foram elevados, dificilmente veremos mais equipas a entrar como fornecedores.