F1: Sebastian Vettel recebe elogios da Red Bull

Sebastian Vettel vai abandonar a F1 no final da época e os balanços começam a ser feitos. Vettel é um dos grandes nomes da F1, por tudo o que conquistou, em especial na Red Bull, onde é recordado com muito respeito.

Apesar de as suas conquistas terem sido sempre algo desvalorizadas, a carreira de Vettel na Red Bull merece ser destacada, pelos muitos recordes batidos e pela forma como conseguiu impor-se numa grelha recheada de grandes talentos. Não foi só ter o melhor carro, foi preciso também a melhor abordagem para conseguir vencer quatro vezes consecutivas.

A lista dos recordes de Vettel fez dele uma referência desde muito jovem. Foram 35 vitórias na Red Bull, 65 pódios, 44 poles (11 numa época – 2011), que resultaram em quatro títulos.

Apesar de ter trocado a Red Bull pela Ferrari, a relação entre Vettel e os Bull’s foi sempre muito cordial e amistosa e as palavras de Christian Horner sobre Vettel refletem isso:

“Por um lado, foi triste ver o anúncio [da retirada], mas por outro penso que o momento é adequado”, disse Horner à Sky Sports F1. “Ele foi uma parte muito importante da nossa equipa. Foi um prazer trabalhar com ele. Ele era empenhado, implacável na sua busca pelo desempenho, provavelmente o piloto mais trabalhador com quem já trabalhei e, além disso, um tipo muito simpático. Tivemos muitos momentos especiais, incluindo aqueles quatro Campeonatos do Mundo. O que ele conseguiu é notável, e desejo-lhe tudo de bom, com a esperança que as últimas corridas sejam seguras e agradáveis”.

Horner recorda sem mágoa o tempo em que Vettel trocou a Red Bull pela Ferrari:

“Não éramos competitivos nessa altura”, completou Horner. “A Mercedes tinha uma enorme vantagem, a Ferrari parecia estar a subir e a Renault mostrava não ter soluções para os seus problemas a curto prazo. Não podíamos competir com aquele motor e foi a coisa certa naquele momento para ele. Ele tinha o desejo de seguir os passos de Michael Schumacher e a atração da Ferrari – numa altura em que não podíamos oferecer um carro competitivo – era compreensível. Foi triste, mas totalmente compreensível”.