F1, O desafio de Vettel: a adaptação a um conceito completamente diferente
Depois da Toro rosso, Sebastian Vettel só teve mais duas equipas na Fórmula 1: Red Bull e Ferrari, tendo agora chegado à Aston Martin onde pela primeira vez em muito tempo está a lidar com um conceito de monolugar diferente do que está habituado até aqui.
A única coisa que lhe ouvimos nestes últimos dias teve a ver com a direção assistida, mas a sua adaptação à nova equipa vai muito para além disso: “A direção sente-se de forma diferente. Cada F1 tem direção assistida, mas cada uma delas é configurada de forma ligeiramente diferente, e dá-lhe uma impressão diferente porque, em última análise, quando se guia são as mãos no volante que recebem parte do feddback” começou por dizer Vettel.
É assim nos carros do dia a dia, recebemos as sensações através do volante e do banco, dependendo da forma como o carro está afinado. Isso sucede num carro ‘normal’, imagine-se num F1.
Outro desafio que Vettel está a enfrentar tem a ver com um conceito de carro completamente diferente, com o Aston Martin a ser de baixo-rake em comparação com os conceitos de alto-rake com que já competiu anteriormente na Red Bull e Ferrari (ndr, Rake refere-se à altura do carro criada pelo ângulo resultante da altura da traseira do carro em relação à dianteira, ou seja, inclinação para a frente ou para trás.)
Portanto, isto significa que Vettel tem uma curva de aprendizagem maior a percorrer, para além de se ter de adaptar à unidade motriz da Mercedes: “O carro tem uma filosofia diferente, por isso conduz-se de forma um pouco diferente. Sem poder dizer muito, são coisas diferentes e tornam a habituação mais demorada. Os pedais e a bacquet são um pouco diferentes e o efeito cumulativo de tudo isto junto faz demorar um pouco mais a adaptação”, disse Vettel que acrescentou que não se trata apenas de mudar a inclinação de um carro para um lado ou outro, mas sim toda a complexidade dinâmica que isso implica. É que a Fórmula 1, acima de todos as outras disciplinas dos desportos motorizados, um pequeno detalhe tem aqui uma importância que vai diminuindo conforme decresce a complexidade dos carros a vários níveis.
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Conversa pra boi dormir!!!
Deves ter adormecido rápido então. lol
Como o grande profissional que é, sabe que quem tem de melhorar é ele, em vez de andar já a chorar a dizer que o monolugar é inferior… lol
Se o meu nickname fosse, por exemplo, afondo_pequenino, diria agora que Vettel “ainda nem uma corrida fez e já está a tentar vender a narrativa do “monolugar inferior”, a preparar o caminho para caso faça algum brilharete, dizer que foi ele, se não fizer, a culpa é de todos, menos dele. É que com a chegada dele, espera-se que a Aston Martin dê um salto significativo de performance, não que ande para trás. E se der, a culpa também é dele… Por mais que ele já comece a se isentar de possíveis culpas.” (agora trocar emoji infantil por lol) Mas… Ler mais »
Ora… já está a desculpa fabricada para os piões futuros! Vettel tem tudo a provar. Como já foi aqui dito um fora de série faz o carro andar mais. Shumi, Hamilton, Alonso, Tiago Monteiro (lol). Até um piloto como o Riccardo, que nunca foi campeão teve um impacto notório no desenvolvimento e comportamento do Renault. Se Vettel fracassar nesta demanda só me dá razão quando digo que é um dos piores/mais limitados campeões de sempre. No entanto espero que não, espero que se supere. Simpatizo com o homem e faz falta um Vettel forte, mas vi-lhe vergonhosas e hilariantes fragilidades… Ler mais »
A choradeira continua? O facto de ter quatro títulos ainda custa a engolir a muitos. Se percebesses alguma coisa de F1, já tinhas entendido que a Ferrari tem lutado com a falta de aderência há várias temporadas. Bastou ver estes treinos quem andou aos piões, ou como o Leclerc e Sainz lutavam com o carro em curva, enquanto o Vettel e Stroll pareciam seguir sobre carris, com bastante grip.
Não gasto argumentos com zelotas.
Quem viu algumas analises dos treinos e alguns videos já reparou o quão estável o Aston Martin parecia em curva, pelas mãos do Vettel. Acredito que este conceito assentará como uma luva no estilo de condução do Vettel, com bastante grip traseiro.