F1: Itália pode manter duas provas no calendário “faltando apenas os pormenores” para a renovação

Por a 10 Novembro 2023 17:25

Ao que tudo indica, Itália poderá manter as duas atuais provas no calendário da Fórmula 1 até 2030, faltando apenas alguns pormenores para serem finalizados os acordos de renovação por cinco anos entre os organizadores do GP de Itália em Monza e o GP de Emília-Romagna em Imola. 

O Presidente do Automobile Club d’Italia (ACI) afirmou ao La Gazzetta dello Sport que o país tem quase tudo acertado para se manter no calendário da competição durante “mais cinco anos”, tendo como objetivo assinar a renovação com a Fórmula 1 no final de 2024. 

“Já temos um acordo”, esclareceu Sticchi Damiani, “faltando apenas os pormenores, para assinar um novo contrato que prevê a confirmação dos dois grandes prémios, em Monza e Imola, por mais cinco anos. Ter duas corridas no calendário até 2030 seria um feito extraordinário para o nosso país. Gostaríamos de assinar um pré-contrato até ao final de 2024”. 

Stefano Domenicali, responsável máximo da Fórmula 1, tinha admitido que, especialmente a prova de Monza, precisava de melhorar o evento. No entanto, parece que tudo pode ser resolvido para cumprir com os requisitos dos detentores dos direitos comerciais da competição. Acontece que em Imola, segundo o Presidente do ACI, as autoridades regionais e um consórcio de empresas estão empenhados em manter o circuito na Fórmula 1.

“Em Imola, a situação é mais clara porque estamos a modernizar o paddock, incluindo a cobertura das garagens e uma nova estrutura para o paddock club”, sublinhou Sticchi Damiani. “Monza é diferente porque o circuito está situado num parque e, por isso, aplicam-se regras adicionais para que sejam feitas alterações e é necessário discutir com o município de Monza e de Milão e com a região da Lombardia a forma de lidar com as alterações”.

O responsável italiano adiantou que é importante “antecipar” o acordo de Monza, que termina o atual vínculo em 2025, uma vez que nesse haverá “eleição do Presidente da FIA e a elaboração do novo Acordo da Concórdia entre as equipas e a F1”, havendo ainda uma “fila de pedidos para acolher um Grande Prémio” a nível mundial, referindo-se ao interesse de locais fora da Europa para receber uma prova do Grande Circo. Sticchi Damiani recordou ainda que “a França e a Alemanha não têm qualquer corrida, pelo que é melhor garantirmos as nossas corridas até 2030 o mais rapidamente possível”, advertindo ao mesmo tempo que um novo acordo sairá mais caro para os promotores de Monza. “É inevitável que haja um aumento nos custos a partir de 2026, até porque Monza é a cidade que menos paga na Europa”, disse o responsável, insistindo ao mesmo tempo que “todos devem fazer a sua parte. Não podemos colocar muita pressão nas contas da ACI”. 

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