WRC: Mudanças no Mundial de Ralis 2024 a 6 de dezembro

Por a 10 Novembro 2023 19:07

Muito se tem falado das mudanças no Mundial de Ralis para 2024, mas ao que tudo indica a “montanha pode parir um rato”. Sabe-se que devem ser ratificadas no Conselho Mundial da FIA de 6 de dezembro alterações na estrutura das provas do WRC, o Promotor depois de consultar as equipas fez as suas propostas à FIA, já se devia também saber um pouco mais sobre o novo fornecedor de pneus do WRC, depois da saída da Pirelli, no final de 2024, mas até aqui ainda não há informações.

Depois de se ter chegado à conclusão que há muito por fazer no WRC, o que deve mudar é apenas a duração mínima das provas e a existência de mais provas com assistências remotas.

Até aqui as provas do WRC têm todas pelo menos 300 quilómetros de troços, com uma ou outra exceção, mas para 2024 o mínimo deve passar para 250 quilómetros.

A questão das assistências remotas e dando como exemplo o Rali de Portugal, passa a ser possível, por exemplo, a existência de uma assistência remota em Arganil no primeiro dia de prova, na Sexta-Feira. Não sabemos como será a prova de 2024, o exemplo refere-se à estrutura de 2023.

Uma assistência remota nesse caso impede que num dia com troços tão difíceis os concorrentes arrisquem ficar pelo caminho por não haver assistência.

Mas para as pessoas perceberem melhor o que os concorrentes pretendem, menos ligações e dias mais curtos, também no segundo dia com outra outra assistência remota no sábado, que começou este ano em Vieira do Minho às 7h35, seguindo-se Amarante às 9h05 e Felgueiras às 10h35, com uma vinda à Exponor de Matosinhos pelo meio e recomeço em Vieira do Minho com uma diferença de mais de quatro horas entre o último troço da manhã e o primeiro da tarde, uma assistência remota em Fafe, por exemplo, resolvia a questão e tornava o dia bem mais curto.

No mínimo ganhava-se uma hora. Só que há aqui pelo meio o que seria a Exponor sem as equipas lá irem o dia todo, exceto saírem de manhã cedo e voltarem ao fim do dia.

São todas estas questões que o Promotor, as equipas e as organizações terão de ver nas estruturas de cada prova de modo a tentar ter dias mais pequenos, mas só se vai saber o que será aceite em dezembro.

É certo que continuará a haver Parque de Assistência centralizado o que deverá é haver mais assistências remotas. Como se percebe, isto pode permitir também mais ‘latitude’ na escolha dos troços. Andrew Wheatley, Diretor de Ralis da FIA disse recentemente que as assistências remotas terão um papel mais importante no futuro.

Por fim, o domingo. A Power Stage é fundamental, mas os três troços anteriores, não, porque poucos atacam. O que se vai fazer, não se sabe, mas é certo que vai haver mexidas nesse dia para impedir que seja pouco competitivo com exceção da Power Stages. E se fizerem só dois troços, duas PowerStage a valer pontos?

A próxima reunião do Conselho Mundial do Desporto Automóvel da FIA terá lugar em Baku, a 6 de dezembro, por ocasião da Semana das Assembleias Gerais da FIA.

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a_fortunato2022_campus_fct_unl_pt
a_fortunato2022_campus_fct_unl_pt
5 meses atrás

Absurdo no minimo. Se é para ter assistências remotas, não se queixem de ligações longas ou de dias longos. Quanto à redução de quilometragem minima, só fará sentido, se as provas clássicas (Monte Carlo, Grécia Portugal, Quénia) aumentarem a quilometragem máxima, senão, estão apenas a matar um desporto já bastante ferido.

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