F1: Há quem pense que novas asas não vão adiantar nada em 2019

Por a 8 Novembro 2018 14:00

Ainda ninguém tem uma opinião totalmente formada relativamente ao efeito que as novas asas dianteiras dos Fórmula 1 irão ter em 2019, e na verdade há mais gente cética, do que confiante, que as ultrapassagens serão mais fáceis.

Helmut Marko, Franz Tost, e Andy Green, fazem parte do grupo dos céticos, especialmente depois de terem ficado a conhecer os mais recentes números oriundos dos respetivos túneis de vento. Marcin Budkowski, da Renault, acha que vai resultar, mas ainda quer esperar para ver: “Rodar atrás de um carro em 2019 não será mais fácil”, disse Andy Green, Diretor Técnico da Force India, à Auto Motor und Sport.

Já o responsável máximo da Toro Rosso, Franz Tost, concordou: “Discuti isso com os engenheiros do túnel de vento, e eles não acreditam que a ultrapassagem se torne muito mais fácil. Acho que no início da próxima temporada as equipas terão atingido um nível similar de apoio aerodinâmico ao que têm agora.”

Para Marcin Budkowski, da Renault: “Altera-se por completo a aerodinâmica na frente dos carros, pois a asa da frente será muito mais simples, bem como a área à volta das rodas na frente, afeta claramente a nossa capacidade de controlar o fluxo aerodinâmico na frente do carro, especialmente atrás das rodas, o que é muito importante. Se vai afetar o suficiente, quando chegar o momento veremos, mas para já não achamos que faça grande diferença, mas a verdade é que estamos ainda na fase inicial de desenvolvimento. É verdade que vai permitir que seja mais fácil os monolugares rodarem mais juntos, isso não tenho dúvidas, agora se vai ser suficiente para tornar as corridas mais interessantes, vamos ver, há uns que acham que sim, eu prefiro esperar para ver, a nossa informação inicial não devolve dados tão otimistas.

Por fim, Helmut Marko, da Red Bull, acrescentou: “As nossas simulações mostram que nada muda. Ultrapassar será igualmente difícil. Todo este exercício custa apenas muito dinheiro”, disse. Para além disso, o facto das asas voltarem a ser mais largas, vai fazer com que aumentem os contactos em pista e consequentemente os danos.

O mais estranho de toda esta situação, agora que se vão ficando a conhecer os dados, é que, a este nível, na Fórmula 1, se tenha chegado a uma decisão quanto às novas regras sem ninguém ter a mínima ideia de como as coisas iriam funcionar. Se queriam ter a certeza que os monolugares pudessem rodar o mais perto possível uns dos outros, teriam sido mais drásticos a regulamentar…

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