F1: FIA vai ouvir esta semana algumas equipas em relação ao pedido de revisão da Haas

A FIA convocou os representantes da Haas, Williams, Aston Martin e Red Bull para uma audição no próximo dia 8 de novembro, quarta-feira, às 14 horas de Portugal continental, sobre o pedido de revisão da equipa norte-americana em relação aos alegados excessos de limites de pista durante a corrida do Grande Prémio dos EUA. 

Será por videoconferência que os representantes das quatro equipas hoje convocadas serão ouvidos, numa primeira sessão, como informou a FIA. 

No documento da entidade federativa é possível ler que “os Comissários Desportivos receberam um pedido de direito de revisão, em conformidade com o artigo 14 do Código Desportivo Internacional da FIA, da MoneyGram Haas F1 Team, em 03 de novembro de 2023, relativamente às decisões dos Comissários Desportivos do Grande Prémio dos Estados Unidos de 2023, Documento 59, [sobre] alegadas infrações ao Apêndice L, Capítulo IV, Artigo 2 c) do Código Desportivo Internacional e ao Artigo 33.3 do Regulamento Desportivo de Fórmula 1 da FIA em relação ao Carro 23 e ao Documento 66, Classificação Final”. Segundo a mesma fonte, “qualquer outra ‘parte interessada’ pode pedir autorização aos Comissários Desportivos para comparecer”.

A FIA salienta que “esta audição se desenrolará em duas partes. A primeira parte consistirá em ouvir provas sobre se existe um ‘elemento novo significativo e relevante’ que não estava disponível para a parte que pretende a revisão na altura da decisão em causa” e só isso ficar provado que existe um novo “elemento” é que haverá lugar a uma nova audiência, com data a determinar. Recordamos que o pedido de revisão à FIA por parte da Haas sobre os resultados do GP dos EUA, surgiu por supostamente existirem novas provas de que pilotos excederam várias vezes os limites de pista nessa corrida, depois de ter sido noticiado que o mau posicionamento das câmaras que servem para controlo da corrida pode ter influenciado a decisão do Colégio de Comissários de Desportivos em não penalizar vários pilotos, uma vez que não estavam disponíveis nessa altura provas suficientes para avançar com a sanção.

Foto: Philippe NANCHINO/MPSA