F1: Corridas sem adeptos a terminar?
Perante a pandemia da COVID-19 a Fórmula 1 começou a sua temporada apenas em julho e sem adeptos nas bancadas. Mas, no Grande Prémio da Toscânia Ferrari 1000, em Mugello, três mil pessoas estiveram nas bancadas.
Agora, daqui para a frente prevê-se que mais circuitos possam ter público nas bancadas. Para o Grande Prémio da Rússia, em Sochi, já existem bilhetes à venda. Na Alemanha, o chefe de Nürburgring, Mirco Markfort, afirmou que está em conversações com as autoridades locais para permitir adeptos na corrida de outubro.
“Cada evento deve ser abordado individualmente. Como vimos no DTM, as decisões podem ser tomadas mais perto do evento. Por agora, não consigo prever se vamos ter adeptos ou não”, afirmou Markfort ao Kolner Express.
Para o Grande Prémio de Portugal, são esperados 45 mil espetadores. Em Itália, para o Grande Prémio Emilia Romagna, o Presidente da região, Stefano Bonaccini, revelou a possibilidade de adeptos no circuito.
“Em Misano [MotoGP] mostramos que conseguimos manter a segurança das pessoas em eventos ao ar livre. Por isso, acho que há possibilidade de reabrir portas em Imola”, afirmou Bonaccini à Sky Italia.
Por fim, para o Grande Prémio da Turquia, o promotor, Vural Ak, admitiu que a sua intenção é ter adeptos no dia 15 de novembro: “A capacidade é de 220 mil espetadores em circunstâncias normais, com a COVID-19 esperamos atrair cerca de 100 mil pessoas”.
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Tudo depende dos espectadores. Se estes se souberem comportar, mantendo uma distância segura entre si e usando máscaras, não vejo qual será o problema de abrir os grandes prémios aos espectadores. O problema é que nem toda a gente está à altura do comportamento cívico que se exige perante o risco de contágio. Ver algumas etapas do Tour, com adeptos visivelmente alcoolizados a fazer figuras lamentáveis a meros centímetros dos ciclistas, dá uma ideia de como certas pessoas se comportam. Claro que na F1 é diferente, mas não estou a ver os tifosi e os adeptos neerlandeses do Verstappen (que… Ler mais »
Por vezes o mal é o histerismo que se coloca acerca de alguns eventos, tal como recentemente aconteceu com a festa do Avante, em que parece que o mundo ia acabar no dia seguinte mas, afinal segundo se consta, as regras foram exemplarmente cumpridas pela organização e pelas pessoas que lá estiveram…
Cumprimentos
Completamente de acordo.
Cada cabeça, a sua sentença. Um amigo nosso contou-nos (plural), no sábado à noite, que foi com o filho de 10 anos (finalmente motores a sério) ao Mugiallo. E que foi no mínimo uma experiência surreal. Para estacionar não viu os habituais duelos tipo solteiros-casados; na descida para a tribuna, a “Silver”,ainda pensou “ Ops, será que me enganei no evento?” , eram mais enfermeiros, polícias, fiscais e cães-polícia do que tifosi. Na bancada mais do que os 2m de distancia de lei, tinha 4 ou 5 para a direita e à esquerda junto à gold estava vazia. Obviamente que aproveitou para… Ler mais »
Por mim, tal como até agora, se as pessoas cumprirem, os números deverão ficar controlados, que é o que interessa à DGS e ao SNS. Todas estas medidas afinal são apenas para limitar o número de infectados para evitar uma enchente dos hospitais e centros de saúde, que obviamente vai provocar um colapso do sistema e aí morre bem mais gente devido à falta de atenção que não podem ter. Por isso, desde que tenham cuidado, força, façam os eventos. E claro, não os usem como arma de arremesso político como fizeram com a Festa do Avante… Houve outros eventos… Ler mais »