F1: A mais difícil do ano

Chegamos à 15ª prova do ano, provavelmente a mais difícil da época. O circuito Marina Bay, em Singapura, reúne a exigência de um citadino, ao que se junta o calor, a humidade e uma necessidade de concentração constante, na prova mais longa do ano. Um verdadeiro teste ao talento e resistência dos pilotos.

A prova entrou no calendário da F1 em 2008, ano em que Fernando Alonso se tornou no primeiro piloto a vencer neste traçado. Naquela altura a chicane das curvas 10,11 e 12 ganhou fama por provocar alguns momentos aéreos nos pilotos mais optimistas, ganhando o nome de “Singapore Sling”. Essa chicane foi eliminada em 2013 e essa zona voltou a ser alvo de remodelação em 2015.

Este será o 12º GP realizado nesta pista. O homem que mais sucesso tem conseguido é Lewis Hamilton, a par de Sebastian Vettel, ambos com quatro vitórias. Fernando Alonso é o terceiro da lista com duas vitórias. A Mercedes é a equipa com mais vitórias neste circuito (4), seguida da Red Bull (3) e da Ferrari (2). A pole deu a vitória por 8 vezes o que mostra bem a dificuldade nas ultrapassagens nesta pista e a importância que a qualificação tem.

A volta recorde pertence a Kevin Magnussen (1:40:905). O melhor tempo em qualificação pertence a Lewis Hamilton, conquistado no ano passado com aquela magnífica volta de qualificação (1:36:015). Foi também no ano passado que o GP de Singapura se correu no menor tempo, com a duração de 1h51m11.611.

A Ferrari chega a Singapura depois de duas vitórias consecutivas, mas as expectativas são baixas para esta prova. As características da pista não favorecem os monolugares vermelhos, desenhados para velocidade de ponta. A grande exigência a nível aerodinâmico e a baixa exigência a nível dos motores, deverá favorecer a Mercedes e a Red Bull.

Lewis Hamilton é favorito, mas Max Verstappen terá de ser tido em conta pois a sua forma recente mostra que é um candidato a vitórias, apesar dos resultados menos conseguidos nas duas corridas feitas após as férias.

Na luta do meio da tabela as contas são bem menos claras. A McLaren chega como líder do “Campeonato B”, mas depois de duas provas em que ficou a zero, com azares e erros à mistura, em duas pistas onde os resultados esperados não eram também os melhores, pela falta de velocidade de ponta do carro laranja. Ainda assim o andamento foi interessante e a equipa espera retomar o trilho dos bons resultados em Singapura. A Racing Point irá estrear uma nova actualização, continuação de uma série de melhorias ao chassis que a partir de agora deverão ser apenas pontuais, com o foco na afinação dos monolugares, que mostraram competitividade desde o regresso da pausa. Será outra das equipas a ter em conta. Há curiosidade em perceber como se a Renault irá manter o bom momento, que atingiu o auge em Monza, ou se a exigência da pista irá colocar a nu as fragilidades do chassis. A Toro Rosso poderá também tentar um bom resultado tal como a Alfa Romeo, que tem mostrado uma boa evolução desde o regresso de férias. Haas e Williams deverão ter as dificuldades do costume.

Horários:

Sexta

TL1 – 9:30

TL2 – 13:30

Sábado

TL3 – 11:00

Qualificação – 14:00

Domingo

Corrida: 13:10