WEC, Alpine: Projeto ambicioso, com cautelas iniciais

Por a 22 Novembro 2023 19:15

A Alpine está a preparar a entrada no WEC, com o seu A424, o novo protótipo, feito em parceria com a ORECA. A equipa concluiu há poucos dias o primeiro teste de endurance do carro e apresentou hoje o seu alinhamento de pilotos.

Numa conferência de imprensa aos meios de comunicação social, onde esteve presente o AutoSport, Bruno Famin, vice-presidente da Alpine Motorsport falou da ambição da equipa para o futuro a curto e médio prazo. A vontade da Alpine é vencer, mas vai encarar 2024 com humildade e sem objetivos

“O objetivo do projeto é muito claro: vencer! Vencer as corridas, as 24h de Le Mans e se lutarmos por vitórias, estaremos na luta pelo campeonato. Sabemos que é um projeto ambicioso, pois a grelha é muito forte e temos muito respeito pelos nossos adversários, mas não há motivos para não colocarmos esse tipo de objetivos em cima da mesa. No entanto, em 2024, teremos uma postura muito humilde por várias razões. A primeira, acabamos de fazer apenas o nosso quarto teste e faltam menos de 100 dias para o arranque da nova época. Há muito a fazer em pouco tempo. Como operar o carro, como gerir a performance, os pneus, a energia, o alinhamento de pilotos tem de aprender a trabalhar em conjunto. Temos muito a fazer ainda e, por isso, 2024 será um ano de aprendizagem. E o facto de termos alguns pilotos com menos experiência [Mick Schumacher que vai fazer a sua primeira corrida de endurance na sua estreia no WEC] não importa, pois todos temos de aprender. O objetivo para a primeira corrida, no Catar, será terminar a corrida. É uma corrida com mais de dez horas, uma corrida longa para começar, e o primeiro objetivo é trabalhar como equipa, aprender e terminar a corrida. Não há objetivos desportivos para 2024. Queremos desenvolver o carro e a equipa, em conjunto”.

Quanto ao balanço do teste feito e Motorland, Famin admitiu que foram encontrados alguns problemas que terão de ser resolvidos, mas nada de significativo ou que implique uma mudança muito profunda:

“Quando fazemos o primeiro teste de endurance no carro esperamos sempre problemas. Tivemos alguns. Os problemas que estavam já identificados já tinham planos de contingência e este teste serviu para identificar outros problemas. Tivemos três ou quarto problemas nos quais estamos a trabalhar e que fazem parte deste tipo de projetos de desenvolvimento. Não é nada significativo, nada estrutural ou que necessite um novo desenho do que quer que seja. Fazer 5000km em 30 horas é um bom resultado para um primeiro teste de endurance”.

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