Campeões de 2020, WEC: Filipe Albuquerque campeão do mundo

Por a 4 Janeiro 2021 16:00

Este foi o último ano deste conjunto de regulamentos. A era dos LMP1 Híbridos prometeu muito e no seu pico foi uma das melhores competições do mundo. Tecnologia de ponta, os carros mais avançados do mundo, um conjunto de pilotos de grande nível proporcionaram corridas que ficaram para a história. Mas a saída da Audi e da Porsche levaram a um fim cinzento deste conjunto de regulamentações. Alguns remendos foram tentados para aproximar os privados não-híbridos dos Toyota que foram os únicos a permanecer na categoria mais alta da resistência, mas a diferença na tecnologia anulou qualquer possibilidade de corridas verdadeiramente equilibradas e interessantes.

Assim este ano vimos a Toyota a passear mais uma vez em pista, e nem o sistema de handicaps evitou que a discrepância entre os japoneses e os privados. José Maria Lopez, Mike Conway e Kamui Kobayashi tornaram-se campeões do mundo, tal como a Toyota, sem concorrência.

Mas nos LMP2, a classe mais interessante e verdadeiramente equilibrada deste campeonato, vimos dois pilotos portugueses em destaque. Filipe Albuquerque foi o Sr. Endurance e conquistou o título de campeão do mundo de resistência em LMP2 e as 24h de Le Mans, com Phil Hanson e Paul di Resta.

Albuquerque, que já por muitas vezes teve de se contentar com “migalhas”, este ano comeu o bolo todo. Imperial nas qualificações, implacável nas corridas, fez um ano perfeito, tal como outros, mas desta vez com a diferença que tinha um carro capaz de o fazer lutar pelo título, oportunidade que não desperdiçou. Uma das principais ameaças ao título de Albuquerque foi… António Félix da Costa. Não satisfeito com o sucesso na Fórmula E, Félix da Costa mostrou que se tornou num dos melhores pilotos de endurance fazendo equipa com Roberto González e Anthony Davidson. A equipa da JOTA não conseguiu superar a tripla da United Autosports, mas para nós fica o orgulho de vermos dois portugueses no topo do endurance.

Em LMGTE Pro Marco Sorensen e Nicki Thiim sagraram-se campeões em GT pela Aston Martin que venceu também o título por construtores, naquela que acabou por ser a última participação da marca britânica e em LMGTE AM, Emmanuel Collard, François Perrodo e Nicklas Nielsen levaram para casa o título

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