LMDh: Um carro, dois campeonatos

Por a 25 Janeiro 2020 10:12

Finalmente a ACO e a IMSA chegaram a um acordo para a criação de uma classe de protótipos conjunta, criando assim uma plataforma que pretende ser o topo do endurance. Será denominada LMDh e os detalhes técnicos deverão ser apresentados em Sebring, no mês de março: “Depois de meses de trabalho, chegámos a uma solução que pretende aproximar os dois campeonatos. Ao mesmo tempo conseguimos manter os fabricantes contentes e num futuro próximo vamos poder ver estes carros todos a lutar por vitórias nas mesmas corridas.” – disse Gerard Neveu, CEO do FIA WEC.

“Era importante escolher o momento certo para esta ‘fusão’ e a entrada dos regulamentos Le Mans Hypercar e os DPi 2.0 foi a melhor altura. Vamos poder utilizar a mesma base de chassis no futuro.” – finalizou Neveu.

O Presidente do IMSA, John Doonan, também mostrou-se radiante com o acordo: “É uma transformação completa saber que um fabricante que compete em IMSA pode também competir no WEC ou Le Mans.”

Todos os que trabalham neste acordo acreditam que daqui a uns anos teremos um única classe. Mas é claro que tudo se faz com o tempo, pois já existem fabricantes dedicados ao programa Hypercar e outros ao programa DPi 2.0.” – afirmou John Doonan.

“Ter a oportunidade de ver uma vitória em Le Mans e em Daytona é um objetivo pensado há muito tempo. Neste momento estamos a trabalhar em conjunto com os programas de LMP2. Agora vamos ter a oportunidade de criar um carro que vence Daytona e Le Mans.” – disse Jim France, Chairman do IMSA.

O plano para o futuro do endurance passa por juntar em pista os novos Hypercarros e os DPI 2.0. Esta junção de realidades irá ter início em setembro de 2021, altura do começo da época do WEC, que poderá já receber máquinas do IMSA. Em Janeiro de 2022 será o IMSA a abrir as portas ao WEC.

As repercussões desta aliança pode ter efeitos muito positivos a nível global e as marcas que até agora torceram o nariz aos hypercarros poderão ter mais vontade de apostar nesta vertente ou nos Dpi2.0.

Os DPi 2.0, tal como o atuais, serão chassis LMP2 modificados, com modificações a nível estético para as marcas serem mais facilmente reconhecíveis em pista, com um sistema de recuperação de energia cinética no eixo traseiro. O futuro do endurance parece agora bem mais brilhante com esta solução já há muito pretendida.

David Pacheco c/Fábio Mendes

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