GT3 Cup, Estoril Racing Kickoff: Carlos Vieira vence em corrida atribulada

Por a 3 Abril 2022 14:50

Carlos Vieira começou a segunda temporada da GT3 Cup com o pé direito, ao triunfar, de forma categórica, na primeira corrida, este domingo, no Autódromo do Estoril, não dando hipóteses a Vasco Barros, que se perfilou desde o primeiro momento como o principal opositor, mas terminou a 1.987s do primeiro e destacado de Paulo Martins.

Numa corrida algo acidentada, com duas intervenções do “safety-car”, por questões de segurança, e a segunda das quais mais prolongada, Vieira nunca perdeu o controlo dos acontecimentos, mesmo quando foi ultrapassado por Vasco Barros e Paulo Martins na primeira volta. Só que tal terá ocorrido em zona interdita, algo que ambos não se terão apercebido. “Falta-me um ‘danoninho’ para chegar ao Vieira, mas já estou um pouco mais perto face ao ano passado…”, gracejou o jovem Barros, satisfeito com o seu andamento e a conquista do segundo lugar, embora depois fizesse questão de sublinhar: “Houve um pequeno stress quando entrou o safety-car entrou a primeira vez em pista, pois havia um posto de controle que tinha a bandeira verde, mais à frente outro já com a amarela e mais à frente eu parei para deixar o Vieira passar”.

O vencedor da corrida, Carlos Vieira, não escondia a sua satisfação: “Só perdi o comando da corrida porque eles me ultrapassaram em situação de safety-car. Tive sempre a situação da corrida sob controle e o meu carro estava perfeito. Portanto, acabou por correr tudo bem, de acordo com os meus planos”. Apurados os factos e as circunstâncias pelos comissários desportivos, o certo é que não houve lugar, no final desta primeira corrida, a qualquer penalização.

Paulo Martins só tinha motivos para se encontrar satisfeito com o resultado final (3º), já que juntou ao pódio absoluto a vitória na categoria AM, conquistada com muito suor e empenho, porque José Barros não lhe deu tranquilidade. “Foi top, numa corrida bastante animada. Mudámos a afinação do carro e ficou bastante melhor. Na parte final tive que gerir e defender a minha posição para evitar ser surpreendido”. Cada vez mais à-vontade aos comandos do Porsche 911 GT3 Cup, o jovem José Barros estava radiante: “Continuo em franca evolução, a corrida foi ótima e na última volta quase conseguia chegar ao terceiro lugar. Espero fazer ainda melhor na próxima…”

No pódio da categoria AM acabou por terminar René Quintaneiro (5º lugar absoluto), fruto das incidências da corrida, como ele próprio reconheceria no final: “Acabou por ser uma corrida espetacular, registei uma evolução grande, é certo, mas também tive um pouco de sorte com a entrada do safety-car, pois permitiu juntar o pelotão. De qualquer modo, este resultado surpreendeu-me!…”

A primeira intervenção do safety-car ocorreu na segunda volta, depois do pelotão da GT3 Cup, já reduzido pela ausência de João Parreira (autor do 7º tempo e 2º GD na qualificação) – cuja equipa não conseguiu solucionar problemas técnicos ocorridos na qualificação –, quando Rui Silva falhou uma travagem e atingiu o carro de Afonso Vaz, ficando ambos fora de prova.

Volvidas mais 6 voltas, um novo incidente de corrida, quando na sequência de um pequeno “toque” de André Fernandes em Luís Rocha – até então quinto classificado absoluto a 3º da categoria AM – este último fez um “pião”, viu-se forçado a desistir e ficou com o seu carro mal colocado na pista – levou à segunda entrada do safety-car. Contudo, à exceção do despique pelo terceiro lugar, a corrida estava sentenciada. João Vieira triunfou na categoria GT (“correu bem, houve menos competição direta, devido a algumas desistências e a partir de certa altura defendi a minha posição”, disse o piloto do Porsche nº 23), com uma vantagem acentuada em relação ao segundo, Miguel Caetano, que só tinha motivos para estar radiante: “O carro estava muito bom, graças ao excelente trabalho da equipa e notei uma grande evolução da minha parte. Só foi pena não haver mais voltas de corrida, porque eu estava a gostar bastante”.

Uma verdadeira corrida “em sofrimento” foi a protagonizada por Álvaro Ramos, que no momento de subir ao pódio revelava: “Não sei o que é que aconteceu, mas surgiu um problema na caixa e tive de fazer a corrida toda em 4ª velocidade. E nessas circunstâncias procurei aguentar o terceiro lugar”.

Corrida 2 (classificação oficiosa)

1º, Carlos Vieira (PRO), 47.57,636

2º, Vasco Barros (PRO), a 1.987s

3º, Paulo Martins (AM), a 9,852

4º, José Barros (AM), a 10,024

5º, René Quintaneiro (AM), a 16,922

6º, João Vieira (GD), a 20.623

7º, Miguel Caetano (GD), a 24.286

8º, Álvaro Ramos (GD), a 3 voltas

Volta mais rápida: Carlos Vieira, em 1m38,248s (média de 152,5 km/h)

Resultados AQUI

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