GT3 Cup: Carlos Vieira categórico na segunda corrida em Braga

Por a 25 Abril 2021 20:27

Partindo da “pole position”, Carlos Vieira dominou e venceu de forma categórica a segunda corrida da GT3 Cup, no Braga Racing Kickoff, organizado pelo CAMI Motorsport, mas não esteve isento de… sobressaltos. É que, ao contrário do que possa parecer, face à vantagem que somou aos longo dos 25 minutos de prova em relação a José Rodrigues, o seu Porsche 997 GT3 Cup continuava a falhar, obrigando-o a fazer “reset” ao sistema eletrónico de duas em duas voltas.

Mesmo com tal problema, o piloto de Fafe acabou por terminar com quase 10 segundos de vantagem para Rodrigues e nem teve que preocupar-se com Francisco Carvalho, o vencedor da primeira corrida, já que este tentou travar demasiado tarde na primeira curva quando tentava chegar à liderança e despistou-se. Ainda voltou à pista, mas já sem hipótese de um resultado de relevo. José Rodrigues (2º), por seu turno, manteve uma margem confortável para o terceiro, Manuel Fernandes, que acabaria, também, por se defender de Jorge Areia. Fernandes triunfou, destacado, na categoria AM, tal como Areia na GD.

Corrida 2

  • 1º, #99# Carlos Vieira (PRO) 25.12.634
  • 2º, #27# José Rodrigues (PRO) + 9.909
  • 3º, #7# Manuel Fernandes (AM) + 10.837
  • 4º, #12# Jorge Areia (GD) + 11.312
  • 5º, #26# Pedro Mello Breyner (PRO) + 39.976
  • 6º, #97# VLB Racing Vasco Barros (PRO) + 41.321
  • 7º, #19# Pedro Sobreiro (GD) + 1.17.088
  • 8º, #23# João Vieira (GD) a 1 volta
  • 9º, #43# MDriving Raing Team/Mousinho Esteves a 1 volta
  • 10º, #5# Francisco Carvalho (PRO) a 1 volta
  • 11º, #9# José Oliveira (GD) a 2 voltas
  • 12º, #13# Diogo Rocha (AM) a 3 voltas
  • #92# António Pereira (AM) não se classificou
  • Volta mais rápida: Carlos Vieira – 1.22.003

As reações dos pilotos

Carlos Vieira (º): “Desta vez tive alguma sorte para conseguir vencer, porque o carro registou o mesmo problema da primeira corrida, só que, graças a Deus, consegui fazer o ‘reset’ ao sistema eletrónico de duas em duas voltas. É que além das falhas do motor também ficava sem direção assistida. Daí que os meus tempos por volta fossem algo irregulares, mas venci a corrida e isso é o mais importante. Agora, a equipa terá que descobrir a origem do problema”.

José Rodrigues (2º): “Fiz uma corrida a pensar no campeonato e saio daqui líder do troféu, o que me enche de satisfação. O objetivo era manter um ritmo elevado sem cometer erros, até porque o Francisco Carvalho estava fora dos primeiros lugares. Braga era a pista mais difícil para a minha condução e Portimão é um circuito mais adaptado às minhas caraterísticas, para continuar a minha aprendizagem”.

Manuel Fernandes (3º): “Estou muito contente. Terá sido uma má aposta não levar pneus novos, mas a minha equipa fez um trabalho fantástico. Andei muito tempo atrás do José Rodrigues, o que dificultou um pouco a minha possível progressão. Depois chegou o Areia muito forte e a partir daí procurei gerir o resultado. Ser primeiro da categoria AM e terceiro da geral foi excelente”.

Jorge Areia (4º): “Direi que foi uma corrida muito boa. Não tive qualquer problema e se de início não foi fácil passar o Vasco Barros, depois foi sempre a ganhar até ao final”.

Pedro Mello Breyner (5º): “Continuei a aprender a pista, tive alguns problemas de travões e procurei aguentar e na parte final ainda consegui ultrapassar o Vasco Barros. Ele estava em dificuldades e eu aproveitei. Portanto, foi uma jornada positiva”.

Vasco Barros (4º): “Decidimos fazer alterações na afinação do carro e o certo é ele ficou inguiável. De qualquer modo, acho que fiz uma boa corrida, aprendendo bastante para as provas que aí vêm”.

Pedro Sobreiro (7º): “Correu-me tudo bem e o único reparo que faço é relativo a uma peça que se soltou de algum carro e ficou na reta da meta, quando deveria ter sido retirada pelos comissários”.

João Vieira (8º): “Andei melhor com o piso seco e senti-me mais à-vontade, conseguindo manter a minha posição, o que foi muito bom, dada a minha falta de experiência”.

Mousinho Esteves (9º): “Foi uma ótima corrida até ao momento em que foi projetado algo para o meu vidro e fiquei com muito pouca visibilidade. A partir daí, face a tais dificuldades, restou-me ganhar fôlego para levar o carro até ao final da corrida”.

Francisco Carvalho (10º): “Arranquei melhor que o João Vieira, mas ele estava do lado direito e esse lugar pertencia-lhe, só que eu travei descompensado e fiquei lá. Foi um incidente de corrida. Lamento, porque teria hipóteses de lutar pela vitória ou mesmo conquistá-la. Foi o que foi, são corridas”.

José Oliveira (11º): “Foi interessante, pois ainda consegui retirar quase meio segundo ao meu melhor tempo, só que depois fiz um ‘pião’. Sem isso, talvez conseguisse uma classificação um pouco mais simpática, mas, apesar de tudo, estou muito satisfeito e cheio de motivação para as próximas corridas, em Portimão”.

Diogo Rocha (12º): “De um momento para o outro e sem que eu percebesse porquê, embora ela estivesse ligeiramente amolgada, a porta do meu lado abriu e soltou-se. Ninguém imagina o susto que apanhei, olhando logo pelo espelho para ver se vinha algum piloto atrás. Foi um misto de azar e de sorte”.

António Pereira (desistente): “Estava tudo a correr bem e tinha o sétimo lugar controlado, o que seria ótimo, mas estava uma peça de carbono na reta da meta largada por outro carro, passei por cima da mesma sem me aperceber, danificando um tubo de água. Soou logo o alarme e tive que desistir para não danificar o motor”.

A próxima jornada dupla da GT3 Cup, a segunda da temporada, está agendada para 12 e 13 de junho, no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão.

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