FÓRMULA 2: Salto no tempo

Por a 1 Julho 2020 08:16

A ‘caravana’ da Fórmula 2 entrou em modo pausa depois dos testes de pré-época, devido à pandemia. Mais de três meses depois, está tudo pronto para o arranque.

O maior palco para as jovens promessas do desporto automóvel está de regresso. A F2 continua a ser a principal fornecedora de jovens à Fórmula 1 e todos os aspirantes a um lugar no grande circo querem estar nesta competição. Desde 2017 que o campeonato deixou de ser GP2 para se tornar F2 e a competição ganhou uma relevância ainda maior.

A qualidade global do plantel aumentou muito, as corridas tornaram-se mais emocionantes e as equipas de Fórmula 1 estão agora bem mais atentas aos jovens talentos. A Fórmula 2 continua a acompanhar a Fórmula 1, e apesar do calendário ajustado, está na mesma ao lado da competição principal.

O fim de semana é constituído por uma sessão de treinos e uma sessão de qualificação que decide a grelha para a corrida principal de 170 Km ou 60 minutos com uma paragem obrigatória nas boxes. A pole position dá quatro pontos e o sistema de pontos da corrida principal é o normalmente usado nas corridas de F1. A corrida Sprint é de 120 Km ou 45 minutos e a grelha é defin da na Corrida Principal.

Com os oito primeiros classificados a ser colocados na ordem inversa para a corrida Sprint. Apenas os oito primeiros pontuam num sistema de pontos adaptado (15, 12, 10, 8, 6, 4, 2, 1). Os pilotos têm à sua disposição máquinas de igual valia: Um chassis Dallara equipado com um motor V6 de 3.4 litros, turbinado, com 620 cv, desenvolvido pela Mecachrome, acoplado a uma caixa semiautomática de seis velocidades, com todos os sistemas de segurança FIA. Este ano a grande novidade é o uso de rodas de 18 polegadas pela primeira vez, que servirá para a Pirelli e a F1 recolherem dados para a mudanças de regulamentos técnicos em 2021 que prevê também a entrada de rodas de 18 polegadas na categoria máxima do desporto motorizado.

Quanto às equipas presentes, a época 2020 terá 11 equipas em competição com a entrada da Hitech Gran Prix, que se juntou às dez estruturas existentes. O experiente Luca Ghiotto e Nikita Mazepin (vice-campeão GP3, 2018) foram os pilotos escolhidos. Outras das mudanças foi a saída do nome Arden da grelha. A HWA Racelab adquiriu a estrutura com quem tinha uma parceria técnica e assumirá o lugar da Arden com Giuliano Alesi e Artem Markelov como pilotos. A DAMS, equipa campeã em título também apresenta mudanças no seu alinhamento. Nyck de Vries, campeão de 2019 foi para a Fórmula E (Mercedes) e Nicholas Latifi foi o único piloto da ‘turma’ de 2019 a subir à F1, pela porta da Williams. Sean Gelael e o repescado Dan Ticktum (piloto da Williams, depois de perder o apoio da Red Bull) serão os homens do volante. Roy Nissany (Trident) tornou-se piloto de testes da Williams e merece também destaque pela recente promoção. A Prema manteve Mick Schumacher para este ano e recebe o campeão em título de Fórmula 3, Robert Shwartzman. Jack Aitken (piloto Williams) manteve o lugar na Campos, Pedro Piquet (Charouz Racing System), Felipe Drugovich (MP Motorsport) e Guilherme Samaia (Campos) são os três brasileiros que estarão em pista este ano. A Grã-Bretanha (3), Brasil (3) e a Rússia (3) são as nações com mais representantes neste campeonato.

Equipas e Pilotos da Fórmula 2

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