DTM: Red Bull deverá manter programa com o novo Ferrari 296 GT3

Por a 3 Novembro 2022 17:33

No primeiro ano do DTM segundo o regulamento GT3, em 2021, a AF Corse competiu no campeonato alemão com dois Ferrari 488 GT3 Evo 2020 em parceria com a Red Bull. No carro número 23 estiveram Alex Albon e Nick Cassidy ao volante, dividindo as tarefas conforme as sobreposições dos calendários, do Ferrari com as cores da AlphaTauri e o carro italiano nº 30 com as cores da Red Bull ficou entregue durante toda a época a Liam Lawson, que perdeu o título em circunstâncias estranhas. O futuro do projeto e da parceria Red Bull/AF Corse esteve em equação, mas foi para a frente em 2022 com Nick Cassidy (substituído por Sébastien Loeb no arranque da competição no Autódromo Internacional do Algarve e no Norisring por Ayhancan Güven) no carro 37, mantendo o design da AlphaTauri e Felipe Fraga aos comandos do Ferrari da Red Bull. Nenhum deles conseguiu colocar-se em posição de discutir o título do DTM, tendo sido uma época muito azarada e cheia de peripécias, principalmente para o piloto brasileiro.

Em 2023 a parceria vai manter-se, apesar da morte de Dietrich Mateschitz ter levantado algumas dúvidas no seio do projeto Red Bull Racing, com a troca do Ferrari 488 GT3 Evo usado nos últimos dois anos do DTM pelo novíssimo Ferrari 296 GT3, desenvolvido pela Oreca para a marca italiana e que vai fazer a estreia competitiva na clássica da resistência, as 24 Horas de Daytona em janeiro do próximo ano. Segundo a publicação alemã, Motorsport-Total, a dupla de pilotos poderá ser a mesma, apesar de existirem sobreposições de calendários que podem impossibilitar a comparência de um ou de ambos em algumas das provas do DTM. O calendário de 2023 da competição alemã ainda não foi anunciado – há fortes probabilidades do DTM passar pelo Circuito Internacional de Vila Real – e com a possibilidade de haver conflito com a Fórmula E, onde Cassidy compete, e a competição onde Fraga pode complementar o seu programa, falta saber se a Red Bull, como aconteceu em 2021 e 2022, pretende apostar em dois pilotos que não podem não conseguir estar à partida para todas as provas do ano, comprometendo assim, as aspirações ao título no DTM.

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